Meu sonho, meu amor - Capitulo 48

 

Capitulo 48

Pov. Arthur

No meio do caminho o meu celular vibra, uma ligação da Luh. Estacionou o carro em algum lugar que não sei onde é e atendo a ligação.

Arthur: Oi amor! Aconteceu alguma coisa?

Lua: Oi Thur, não aconteceu nada não, liguei pra saber de você. Tá tudo bem, tudo resolvido?

A: Tá tudo bem sim meu anjo, só to com um pouco de fome. To chegando perto do hospital pra falar com Chay pra resolver essa parada.

L: Que bom, fico mais tranquilo que tá se ajeitando. Qualquer coisa volta aqui pra casa que será bem-vindo novamente.

A: Se não der certo volto sim, fica tranquila. O que tá fazendo por aí?

L: To tentando jogar play com o meu irmão, mas não tá dando muito certo porque ele tá ganhando todas.

A: Kkkkkk, um dia desses ti ensino a jogar. Agora vou desligar meu amor, tenho que chegar ao hospital ainda.

L: Tá bom, eu deixo tu desligar hahaha. Tchau amor, se cuida e qualquer coisa vem pra cá. Te amo muito.

A: Tchau minha anjinha, me cuido sim e você também se cuida. Qualquer coisa vou pra ai sim. Também te amo muito. Beijo.

L: Beijo.

Desligo o telefone e volto a dirigir em direção ao hospital. Chegando lá, encontro muitos colegas de medicina, que se formaram antes que eu. Cumprimento eles e volto a andar rumo ao quarto do Suede.

Bato na porta, toctoctoc.

- Entra, quem quer que seja.

- A tua mãe não te deu educação não menino?

- Deu educação sim, mas meu comportamento não é culpa dela.

- E ai Suede, beleza?

- Tudo bem sim Aguiar e a vossa senhoria?

- É digamos que tá tudo bem.

- Ué o que houve?

- Preciso pedir uma coisa pra ti meio séria.

- Ih lá vem, manda.

- Posso morar com você, no seu apartamento?

- Porque disso Arthur, não tava na casa da Lua?

- Eu tava, mas aconteceu uns treco meio ruim na família e eles tão precisando de privacidade. E to sem dinheiro para ir me hospedar num hotel.

- Vish, mano, a coisa tá feia pra ti então?

- Tá sim palhaço e ai posso?

- Claro vai lá, a casa é sua. Não mexendo no quarto, pode ficar lá a vontade.

- Valeu cara. – demos aquele famoso aperto de mão e continuei - O que eu iria querer no teu quarto?

- Ué, sei lá, de repente mexer nas minhas cuecas...

- Ih tá me estranhando Suede?

- Capaz, só zuera contigo. A chave do apê tá com o porteiro do prédio.

- Beleza, pego com ele a chave sim. E valeu mais uma vez parceiro, salvou meu dia.

- Sem problemas, amigos são pra isso. Sabe o endereço certinho?

- Sei sim, já fui lá umas quantas vezes.

- Beleza então.

 - Vou indo lá então. To morrendo de fome e o cansaço tá batendo. Fui, até mais.

- Até.

Por Alana Weyh