Amizade Colorida - Capitulo 7

Capítulo 7

POV- Lua

Os lábios dele estavam sobre os meus, que estavam entreabertos, quando escutamos alguém gritar COORTA!

Não acredito nos meus próprios ouvidos. Como assim corta? O que estava errado? Era uma piada de mau gosto? Só podia ser.

O beijo fora substituído por um tapa, eu teria que dar um tapa no rosto dele. Acabei descontando a minha frustração no pobre do Arthur, que recebera um tapa para lá de verdadeiro, na van abraço-o e peço desculpas, ele diz que eu teria que pagar a ele mais tarde.

POV- Arthur

Além de perder a chance de beijar a Lua também tive que levar um tapa, com essa situação toda aprendi que brigar com ela não era uma boa, afinal, de fraca ela só tinha cara, se isso.

Retornando ao Rec9 o Chay e o Micael me perguntam como havia sido o beijo, conto-os o que houve e meus simpáticos amigos se matam de rir.

“Perdeu o beijo e ainda levou tapa... HAHAHAHAHAH” Falaram os dois em coro.

Ao menos eu sabia que a beijaria logo a tarde, na van convidei-a para ensaiar o texto, afinal, havíamos recebido ele a pouco e justamente por isso não havíamos tido tempo de ensaiar antes.

POV- Lua

Ao chegarmos ao estúdio eu e Arthur vamos procurar um lugar para ensaiar, enquanto isso os outros se preparam para gravar as suas respectivas cenas. Eu e ele seríamos os últimos a gravar a cena do beijo.

POV- Arthur

Encontramos uma sala que não estava sendo usada, e entramos nela. Sentamo-nos em cima de uma mesa, e começamos a repassar o texto. Olho-a no olho e espero que a fala que antecede o beijo seja dita, quando sinto-a se aproximar de mim tenho vontade de esquecer que somos amigos.

Ela fecha os olhos e eu faço o mesmo, quando estamos com os lábios quase tocando sinto-a se afastar.

POV- Lua

Não sei o que deu em mim. Quando estávamos prestes a nos beijar algo em mim travou, me afasto dele e penso na besteira que estava prestes a cometer. Se eu o beijasse, mesmo que fosse apenas um beijo técnico, eu iria desejar algo mais. A única forma de me conter seria tendo mais pessoas no ambiente, pois nós dois, sozinhos, numa sala abandonada, sem o risco de sermos interrompidos era muito perigoso. Saio correndo da sala, mas ele me segue.

Por Amanda L