A Nossa Chance - Capitulo 63

63 – Descoberta

POV Lua

Depois de toda a nossa noite magica, eu finalmente ia falar. Eu ia falar que dessa vez tudo ia ficar bem de novo, eu ia perdoa-lo. Aquela noite me serviu pra mostrar-me que eu já não saberia viver sem ele, eu não saberia suprir a falta que ele faria.

- Nós precisamos conversar. – disse seriamente, mas antes de eu terminar de falar o telefone de Arthur tocou, ele pediu licença e atendeu. Ele falou algo muito rápido e baixo no telefone eu escutei apenas um “estou indo pra ’í “. Então era assim? Ele transava comigo e depois saia correndo pra atender o chamado da puta? Mas isso não ficaria assim.

Assim que ele saiu murmurando pela porta um volto logo, eu levantei-me enfurecida da cama e fui para o closet buscar uma roupa decente para vestir. Look da lua (http://i00.i.aliimg.com/img/pb/670/113/465/465113670_739.jpg) Assim que me vesti peguei uma bolsa laranja calcei minhas sandálias e busquei meus óculos escuros já que os primeiros raios de sol já saiam.

Dirigi sem rumo certo durante algum tempo até encontrar o carro de Arthur parado em um semáforo, - corri bastante em?- fiquei a uns três carros de distancia e o segui. Ele dirigia sem muita pressa pelas avenidas até entrar em uma rua pouco conhecida da cidade.

Os prédios não eram luxuosos, mas também não eram baratos já que ficavam bem próximos ao mar. O carro estacionou frente a um dos prédios e de dentro sai um Arthur esbaforido. Ele entregou a chave ao sindico e correu para o elevador.

Desci do carro calmamente, e fui falar com o porteiro, que estava na calçada.

- Bom dia! – sorri amigavelmente.

- Bom dia.

- Bom é que este senhor que acabou de entrar é meu marido, ele disse que estava me esperando para me fazer uma surpresa, mas eu não consegui aguentar, poderia me deixar entrar e dizer-me o apartamento em que ele está?

- Ahh você é a senhora Aguiar? – assenti. – Ótimo, entre então. Já estava mais do que na hora de Arthur contar-lhe isso. É no segundo andar apartamento 17.

- Obrigada!

Segui em direção ao elevador com mais raiva ainda. PORRA ATÉ O PORTEIRO SABIA! Ok controle-se. Quando aquele troço prata parou no segundo andar, caminhei pelo corredor até achar o numero 17. Quando apertei a campainha. Pude ouvir Arthur falando. ‘Atende aí Margô, eu vou ver se a febre dele abaixou’. Isso me quase me fez chorar. Então era isso, eles já tinham um filho. Respirei fundo e esperei a mulher abrir a porta. Minha surpresa foi grande ao encarar uma senhora de quase meia idade na minha frente. Ela tinha olheiras profundas, como se tivesse passado a noite acordada. Sua cara foi um misto de surpresa, medo, aflição. Ela levou as mãos juntos ao peito.

- Surprise! – disse seca e com o tom de voz baixo. Minha cara devia ser como daqueles filmes, que você tem medo até de olhar. Meu maxilar estava travado e eu respirava pesadamente, quase bufando pelas narinas como um touro que entrou para derrotar um toureiro. – Shii. – levei meus dedos a minha boca quando ela fez menção de gritar. – Onde ele está? – perguntei baixo.

- No quarto. – ela respondeu com a voz tremula e eu quase gargalhei.

- Com licença! – rumei aonde vinha o choro, e quando entrei encontro Arthur com uma criança no colo.

Ele ninava o menino como se ele fosse porcelana, transmitia amor apenas pelo o olhar. Eu soltei algumas lagrimas, e minha boca soltou um soluço. Ele olhou pra mim e seu rosto se fez surpreso. Engoli meu choro e gritei.

- ERA ISSO ENTÃO O TEMPO TODO. OUTRA FAMILIA? NÃO ACHA QUE É DEMAIS PARA MIM NÃO? COMO VOCÊ PODE? O QUE VOCÊ PRETENDIA COM ISSO? – a criança voltou a chorar, mas eu não me importei.

- Lua, por favor, aqui não. – ele pós o menino no berço.

- AQUI NÃO. AQUI SIM, DIANTE DA SUA PUTA E DO SEU BASTARDO. – e o que eu nunca pensei que pudesse voltar acontecer, aconteceu. A região do meu rosto onde seu tapa atingiu formigava, e com certeza estava vermelha. Eu virei o rosto com o impacto.

- Não fale assim de Caique. - Senti o gosto de sangue em minha boca e cuspi em Arthur.

- Nunca mais, encoste em mim! – disse com o dedo apontado pra seu rosto manchado com meu sangue. O meu rosto contorcia em raiva. Dei as costas e sai daquele lugar. Ainda ouvi uns ‘Lua, espere! Volte precisamos conversar’ ‘ Me desculpe, eu não quis fazer isso’. Mas eu já não me importava mais sai dali o mais rápido possível. Destino: Um lugar que me traga paz.

Por Karina, Andreliny e Yanca

Oieeee

Web ficando tensa... bem tensaa!

Mais uma vez não vou citar nomes respondendo os comentários, mas li todos.

Percebo o quanto nossa bipolaridade está em alta kkkkkkkkk Todo mundo junto no mesmo barco.

Aos que ficam com raiva e pena de Arthur, preparem-se porque a situação fica tensa!

Beijocas, Nana F.

Mais tarde venho postar mais um.