Mais que Amigos - Cap 164

Post 164

No momento em que entrei na cozinha e esclareci meu surto de loucura do quarto com Julia e avisei minha mãe que assim como eu previa, tudo tinha dado negativo. Pude perceber que a mesma respirou aliviada.

Almoçamos, passamos a tarde na TV com Julia e agarrados um no outro. O mundo poderia acabar e eu morreria feliz ali abraçado com meu Thur lindo. Realmente eu estava dengosa demais. Mas vai entender, Arthur me deixava assim.

Durante a noite foi mesmo só pra escutar todas as instruções do meu pai, em relação a como chegar a casa, falar com quem, fazer o que, tudo! Terminei de arrumar alguns brinquedos de Julia que estavam pela sala, afinal saímos no outro dia bem cedo.

FLASHBACK #57

Enquanto eu arrumava as coisas, Arthur foi colocar nossa pequena pra dormir.

Estranho falar que a Julinha era nossa. Mas uma coisa que tenho certo é que, apesar dela saber que sou apenas tia dela, que a mãe dela é outra pessoa, eu sei que o sentimento era maior que apenas tia e sobrinha. Sempre foi diferente o carinho dela comigo e com a Mel ou a Soph. Eu a tinha sim como uma filha. Afinal era ela filha de uma grande amiga com o homem que eu amo.

Sem enrolação que agora era hora de começar a aproveitar as férias de fato.

Acordamos cedo, um Arthur animado, uma Lua ansiosa e uma Julia sonolenta. Família perfeita! Seguimos nosso destino com o carro da minha mãe, nada como a invenção do GPS. Certo que meu pai falou que sem transito, umas duas horas a gente chegava lá, mas como se tratava de nós turistas, a viagem estendeu um pouco mais.

Julia dormiu praticamente todo o percurso. Arthur apesar de atento a estrada não deixava de me perturbar perguntando se eu ainda estava manhosa. Na verdade eu já me encontrava agitada, e olhando como uma boba apaixonada pra ele dirigindo. Pode parar de ser lindo? Eu agradeço, daria bem menos trabalho.

Chagamos, ajeitamos tudo, Julia já se encontrava toda eufórica pra ir “pra paia das tagarugas” então lá iremos. (N/A: Falar de Praia do Forte, sem lembrar do Projeto Tamar é impossível. Até hoje pra minha sobrinha lá é a praia das tartarugas. Pra quem é de fora procura no google.)

Foi uma canseira só. Castelos de areia, brincadeiras das mais diversas, Arthur reclamando do meu biquíni, e eu marcando território provando que aquilo tudo era meu. Aquele tanto de mulher babando nele não me agradou nada.

Chegamos em casa já tarde, tomamos um banho, ajeitamos algo pra comer e foi a vez de fazer Julinha dormir. A pequena fechava os olhinhos, mas estava agitada demais e despertava toda hora.

- Tia Lu, deita comigo?

- Papai já tá ai pequena. – falei deitada na outra cama do quarto, olhando pra Arthur colocando ela pra dormir.

- Quero os dois. – falou dengosa.

- Uma dengosa é difícil, duas é sofrimento demais pra mim. – Arthur falava rindo – Vem logo Lu, ajuda.

- Ok! – respondi e me deitei do outro lado da cama.

- Te amo papai, te amo tia Lu.

- Te amo também minha boneca. – respondi dando um beijinho nela.

- Amo vocês. – Arthur falou do outro lado.

Adormecemos os três. Não sei por quanto tempo ao certo, mas acordei ao sentir algo passeando pelo meu pescoço...

Por Nana F.

Oiee, perdão pelo horário, sei que nosso post geralmente é as nove, mas hoje é domingo e eu dormir demais.

Nem vou responder todo mundo pra não atrasar mais ainda... 

Maria Clara, só pra você não ficar chateada novamente estou te respondendo aqui viu?! kkkkkkkk

Lara, recebi seu email e te respondi.

Bom, agora vou sair p almoçar e depois vou voltar pra ler meus emails... Um dia fora e as coisas surtam por aqui.

Beijocas, Nana F.