Diário de Férias - Capitulo 3 - parte 5

- POV Cupido -

Bem, fazer com que a atendente do hotel passasse a ligação para o quarto foi fácil. Fazer com que o esbarrão do elevador acontecesse foi fácil, mas eu não esperava o que estava por vir.

Após a cena do elevador, fiquei feliz pela conversa que se seguiu sem eu ter feito nada.

- Turista gata! – Chay falou assim que o elevador se fechou – Que Soph não me escute.

- E brasileira. Se Soph conhecer, quero ser apresentado. – falou Arthur com cara irônica.

- Deixa de ser mulherengo cara. Uma francesa por noite não tá sendo suficiente não? – Chay o criticou.

- Cara, as francesas são ótimas, as inglesas também, mas as brasileiras... – Arthur falava com cara de quase maníaco – As brasileiras são demais.

- Cala a boca, e vamos sondar o território com a Soph devagar. Chegar já perguntando vai sobrar pra mim.

Assim eles se encontraram, seguiram para o museu no carro de Arthur, e conversas variadas surgiam. Chegaram rodaram um pouco, Arthur atendeu duas ligações do pai assim que chegou ao local, e durante essas se estressou. Era algo que envolvia os gastos excessivos do garoto, as noitadas perdidas e as milhares de faltas existentes no seu currículo universitário.

Arthur e Chay faziam faculdade em Paris, direito, segundo os pais dos mesmos, para quem sabe um dia dar seguimento aos empreendimentos da família. Mas Arthur sabia que na verdade o pai só o mandou estudar fora porque estava cansado de ser motivo de piadas na empresa por todas as loucuras que o filho cometia. Chay nunca foi muito certinho, mas um pouco mais ajuizado que Arthur com certeza ele era.

Bom, o terceiro telefonema daquele inicio de noite no museu foi o suficiente pra tirar Arthur do sério e o deixar de estremo mau humor. Não era pra terminar assim, mas fazer o que? Espero que amanhã seja um dia mais fácil.

Por Nana F.

Ainda não foi dessa vez que os dois se encantaram um com o outro.

Mas já deixo claro que não vou esperar até o fim da história pra ficarem juntos, muito menos eles viverem se odiando sempre.

Beijocas, Nana F.