Neighbors of Love - Especial Namorados - Capitulo 5

5°Capítulo

LUA POV

Acordei no dia seguinte com a mente mais calma e relaxada, agora era criar coragem e ligar para o Arthur pra conversamos sobre ocorrido.

Acordei a minha pequena, e nós fomos se arrumar pra ir tomar café da manhã. Tomamos café em família, e depois a minha mãe falou porque eu não levava a Bianca para passear no parquinho que ela levava eu e a Soph quando éramos pequenas. Eu acabei achando que era uma boa ideia, e enquanto ela brincava eu podia ligar pra Arthur e resolver de uma vez por todas essa situação. Perguntei pra Melzinha se ela queria ir com a gente, mas ela disse que preferia ficar em casa.

Chegando ao parque, a minha pequena pediu pra brincar e eu deixei. E aproveitei pra pegar o telefone pra ligar pro Senhor Esquecido.

LIGAÇÃO ON

Arthur: Alô

Lua: Tava dormindo?

Arthur: Não, nem consegui dormir direito. E aí, tudo bem com você?

Lua: Tudo, e com você?

Arthur: Tudo, e a nossa pequena?

Lua: Tá brincando.

Arthur: Sempre.

Lua: E aí, será que a gente consegue conversar agora?

Arthur: Não sei, se você olhar pra atrás, acho que sim.

(Nisso eu virei pra trás e ele estava lá na minha frente, segurando um buquê de flores do campo, que eu sou apaixonada).

Lua: Quem te contou que eu estava aqui?

Arthur: Contei com ajuda da minha sogrinha.

Lua: Vou desligar, acho melhor conversamos olho no olho.

LIGAÇÃO OFF

Chegou, sentou ao meu lado, e nós dois que usávamos óculos de sol tiramos automaticamente, quando somos interrompidos por uma vozinha doce que apresentava muito alegria.

Bianca: Papaiiii!!!

Arthur: Filha, cadê o meu abraço?

Bianca: Papai, tava com saudades.

Arthur: Eu também, minha pequena. Agora vai brincar que o papai precisa falar com a sua mãe.

Bianca: Tá bom, eu vou brincar.

Arthur: Luinha, eu nem sei por onde começar a te pedir desculpas. Acho que não é o suficiente. De novo eu te magoei, e você ainda tinha uma notícia maravilhosa pra me contar, eu simplesmente estraguei tudo.

Lua: Ainda bem que você tem consciência disso.

Arthur: Por que você tá assim, tão fria comigo?

Lua: Por que você tem a coragem de me perguntar o porque? Olha, sinceramente eu não entendo.

Arthur: Ei, sério. Estou realmente arrependido.

Lua: Igualzinho às outras vezes, e pronto pra cometer o mesmo erro e a idiota aqui perdoar.

Arthur: Ei, não é assim. E outra, você não é nenhuma idiota. Toma, são pra você. É um pequeno jeito de te pedir desculpas pela burrada que eu fiz.

Lua: Saiba que não são as minhas flores favoritas que vai amenizar a situação. Acho melhor a gente dá um tempo.

Arthur: Como assim, um tempo?

Lua: Um tempo, pra você pensar se você quer crescer, ou vai continuar o mesmo garotinho de 18 anos de 6 anos atrás. E outra, eu não to a fim de ter o meu segundo filho, passando problemas de imaturidade  com o cara que eu amo.

Arthur: Ei, não fala assim. Eu não sou imaturo.

Lua: Você chama como, o fato de você deixar a mulher que você diz que ama, plantada em pleno no dia dos namorados, te esperando, pois você esqueceu dela, porque estava jogando vídeo game e enchendo a cara com seu irmão? Como se chama isso pra você Arthur? Me fala sinceramente!

Arthur: Lua, eu já te pedi desculpa, foi um deslize meu. Agora também não posso mais errar?

Lua: Arthur, olha é o seguinte, eu não to bem, eu vou pra casa dos meus pais, e você ver o que você quer da sua vida e depois me fala.

Arthur: Você não está sentindo bem?

Lua: Foi só uma tontura, mas acho melhor ir embora depois a gente conversa. Filha, vem cá.

Bianca: Fala mamãe.

Lua: Vamos embora?

Bianca: E o papai?

Arthur: Vai descansar, eu fico com ela depois levo ela na casa dos seus pais.

Lua: Ok, minha pequena qualquer coisa você me liga. Agora me dá um beijo.

Minha pequena veio me deu aquele abraço de urso dela que é uma delícia, e um beijo na bochecha, e foi para o colo do Arthur. Esse que tentou roubar um selinho meu, só que eu não deixei. Fui embora carregando meu buquê de flores do campo, e pensando se e não tinha pegado muito pesado com Arthur. Porém eu estava cansada de toda essa história.

Por Duda Frigeri