segunda-feira, 3 de junho de 2013

Votos - Capitulo 1


Capitulo um.
Votos de uma noiva apaixonada, mas o que pode conter neles?


- Falam que amar é somente um momento, sentimento passageiro. Desculpe, eu digo isso, mas isso foi antes de te conhecer, ou melhor, antes de me apaixonar por você. Seria muito fácil somente dizer que te amo, e que quero passar o resto de nossas vidas juntas, mas são meus votos, e quero que me desculpe novamente, mas não quero que faça os seus! Você não precisa fazer! Já fez tudo o que poderia, e muito mais... Simplesmente transformou uma menina solitária, depressiva em uma menina normal e apaixonada. Agora sou uma mulher normal e apaixonada.
O noivo sussurra ‘boba’.
- Você sabe que não quero dizer que o amor me fez mudar, que me mudou foi esse sentimento, sabe que eu falo que foi você! Sua compaixão, afinal você não gostava de mim, quando minha barriga parecia esta vazia e com aviões explodindo! Meu inimigo declarado por nossos trabalhos! Meu confidente! Meu... Meu!
Arthur ri encantado com a entonação no “meu” de lua.
- Já devo estar completamente vermelha a esse ponto, mas não ligo – ele acaricia o rosto da amada.
- Agora vou falar algo que provavelmente você dirá “Para Lua, eu vou ficar e pronto! Isso não é escolha sua!” Não quero que você fique comigo pra resto de nossas vidas. Sabe que continuo a mesma que é ferida pelo passado... Também não posso te dar um filho, sendo que é a coisa que você mais quer! Juro que queria poder mudar esse meu pensamento, que por mais que eu quero que você não saia nunca de perto de mim, desejo que não fique! Não podemos mudar tudo, não posso mudar o que sinto, mas você conseguiu me transformar, evoluir, algo que eu achava impossível! Você é especial!
Ele estava completamente louco para gritar com ela! Não devia se martirizar por isso, não é sua culpa.
- A única coisa que eu queria que estivesse nos seus votos, que eu não posso obriga-lo a não fazê-lo, é “o que você viu em mim? O que você sente que te vez continuar”.
- Mas vou termina-lo com isso, uma coisa que eu tinha feito já faz alguns anos, mas você merece saber, são partes de um “diário” meu, que daria ao meu pai se eu morresse em alguma circunstancia.
- “Eu não sei aonde aquele menino quer chegar, muito menos tenho noção de seus sentimentos. Dar-me certo medo, mas ele vai parar de me procurar. Isso é impossível! Como pode ser tão persistente? Não se cansa?”.
- “Pai... Acho que nunca vou me perdoar e ele idem... Gritei com ele... Quase o bati... Quase me entreguei... Como poderei continuar a olha-lo sabendo que somente ódio sentira por mim, que nunca o terei... Não que eu não o queria, e que estou sentido pena, mas não sou a pessoa certa para ele... É um garoto lindo, educado, inteligente, íntegro, de boa conduta, romântico, dedicado, aplicado, tudo que uma garota queria por perto, mas eu não o farei bem, não tenho nada a lhe entregar... Somente uma menina depressiva, sei que é estranho me chamar de menina, sendo que tenho 23 anos, mas não tenho postura de tal, não que eu esteja me chamando de adultera, mas não sei como uma age, não sei se uma mulher deixaria ele fugir”
- “Mesmo que ele não sabia, aquele olhar que ele me lançou quando estávamos saindo da sala e eu estava completamente desnorteada, foi mais que preciso... Aconchegante... Mesmo que ele não sabia, aquilo foi como ele me desse à chave do paraíso.”.
Arthur arregalou os olhos, estava extasiado.
- Bom... Seria muito injusto eu não lhe falar o que sinto e lhe pedir pra fazê-lo.
Ela fez uma pausa para respirar fundo.
- Arthur Queiroga Bandeira de Aguiar, desde que te conheci, sinceramente, não senti nada que fosse parecido com que sinto agora. Era uma mistura de sabor do proibido e do desconhecido que eu não queria conhecer. Depois você persistia em me conhecer, por um momento achei que estava interessado por mim, mas em seguida descobrir que era pra buscar informações para a empresa. Fiquei completamente brava contigo e comigo... Eu já estava um pouco apaixonada por você. Você se desculpou e continuou a me ‘conquistar’, você deve esta muito feliz com a palavra que eu impus – ele concordou – Ainda bem, eu também. Bom... Nós começamos a nos conhecer, e eu descobri que tinha um lado meigo dentro de mim, bem guardado, mas tinha.
- Eu cavei – Ele se pronunciou e Lua rira.
- É... Cavou tão fundo, que hoje estou no altar de vestido branco dizendo sim perante Deus e sua – ele a cortou, ele sabia como ela terminaria essa afirmação.
- Nossa.

- A nossa família e o padre – Fez outra pausa, seus olhos estavam marejados – Posso dizer que hoje, amanhã, ontem, depois de amanhã, daqui dez anos, um segundo antes da minha morte, e depois dela, mas seria difícil eu dizer depois disso, que eu te amo. Sem o “va” de passado, porque esse sentimento não é passageiro, ele nasce dentro de nós e eu aprendi isso com você, e eu sou eternamente grata a isso, e por me fazer chegar na linha máxima da felicidade que eu posso obter, por ter me dado uma família, por ter me dado seu amor, só espero que eu saiba te dar o meu... Eu te amo Arthur Queiroga.

Brenda Farias

Mais uma nova que se inicia aqui... Contendo também cinco capítulos. Preparem-se para se apaixonar!

Post Programadd!

10 comentários: