Meu Admirador Secreto: Capítulo
único
(N/A) A web inteira vai ser
sempre contada na terceira pessoa, como se alguém tivesse narrando pra eles, espero
que vocês gostem, beijinhos...
Reflexão
E de
repente surge aquele á quem todos chamam de sentimento...
Hey,
espera ai! Não era você aquela que dizia que isso acontecer com você só em
sonho?
Que isso
é ilusão, perda de tempo? O que aconteceu com aquela garota hein?
É, parece
que na verdade você só tenta se esconder... Sabe construir aquela capa de
durona que não se abala com nada...
Mas na
verdade você tem sentimento, é claro que tem, você só tenta fugir desse padrão
de hoje, você sabe aquele em que meninas sem conteúdo só querem se exibir, além
de sempre quererem ser o centro das atenções... Você se pergunta o que meninos veem nesse tipo de garota? Elas parecem ter
titica de galinha ao invés de cérebro... E o garoto que você gosta... Hum! Ele
não te nota, pra ele digamos que você seja invisível ou coisa do tipo, vai
saber... Ele olha pra você como se dissesse "olha aquela garota estranha,
Deus me livre me aproximar dela".
Você se
sente feia, excluída, prefere ficar no seu canto, sozinha, curtindo sua
música... Uma dúvida: queria saber por que aquele idiota á quem você dedica
seus sonhos prefere á aquelas de que citei (as sem conteúdo) do que você...
Um
conselho amiga, se valorize, se o garoto não nota suas qualidades, no caso
VOCÊ, tenta mostrar a ele o que ele tá perdendo em conhecer você. Mostre a ele
que você ao contrário das figurinhas, é diferente e exclusiva... Não se
incomode com as coisas fúteis da vida, seja sempre você mesma...
Vamos, você
tem uma vida pela frente, vai ficar mal por causa de um garoto que não merece
sua atenção? Garanto que você um dia vai encontrar aquele á quem tanto procura.
Aquele que te ame do jeitinho que você é, que te entenda, enfim que te
complete...
Por Lua
Blanco
E lá se vai mais um post de Lua
Blanco na internet, mais detalhadamente em seu blog. A menina é uma fera nisso.
Cria textos, mensagens e até se arrisca em criar histórias lindas que sempre
contem final feliz. É bem conhecida no colégio por causa disso e até pode ser
uma das meninas mais populares já que várias meninas e até meninos se inspiram
em seus textos sempre bem escritos e interpretados. Porém nem ela mesma se
importa com isso. Digo, a popularidade, sempre lida com isso como uma forma de
agradecimento que seus colegas tem com seus textos e isso a deixa feliz em
partes.
Sua vida social já não é lá essas
coisas, tem 15 anos, mora sozinha com a mãe que é separada de seu pai, esse que
já não vê á quase dois anos, soube por alto que ele havia se casado novamente e
agora sua esposa esperava gêmeos, claro que não tinha ficado muito feliz com
isso. Quem é a pessoa que quer ser praticamente abandonada pelo pai que já tem
até outra família?
Ele com certeza não sentia
nenhuma falta dela ou de sua mãe como havia fantasiado quando ainda acreditava
que um dia eles fossem voltar a ser a família feliz que um dia foram.
Neste momento, intervalo em sua
escola, onde todos deveriam está se divertindo com seus amigos, comendo ou
simplesmente fazendo brincadeiras sem graça. Ela encontra-se sentada em um dos
bancos afastados do jardim do colégio com seu notebook em seu colo com certeza
escrevendo mais coisas que não faço ideia. Ao seu lado um suco de laranja e um
sanduíche de queijo, ela não troca por outros.
Ao longe, atrás de umas árvores centenárias
ela é observada por alguém, um garoto melhor dizendo. Ele observa seus mínimos
movimentos cautelosamente, era encantado por ela. Lua não tinha só
inteligência, tinha também uma beleza inconfundível, natural. Tinha os cabelos
loiros e ondulados que iam até quase a cintura, seu rosto indicava uma menina
pura, e seus olhos... Ele adorava a cor deles, eram castanhos mel. Arthur todo
dia ficava a vendo encarar o notebook na hora do lanche sentada sozinha, ele
sempre quis chegar perto dela, ser um amigo ou até algo mais, mas tinha medo da
rejeição. Ele não era nada comparado a ela.
Porém, um de seus textos lhe veio
a mente, talvez desse certo, ele iria tentar. Ele resolveu sair dali, iria por
seu plano em prática.
Recebendo
Cartas de um admirador secreto
Quem não
iria querer receber cartas? Mas cartas diferentes, cartas essas que contêm o
que quanto uma pessoa pode ser especial pra outra. Cartas essas que podem
conter sentimentos escondidos atrás de máscaras, cartas que podem deixar quem
as recebe com um sorriso de satisfação.
Eu mesma
iria querer receber cartas assim, porém existe a curiosidade de saber de quem
se tratam aquelas palavras, palavras belas eu descrevo, palavras que não
conseguem ser expressadas pessoalmente e que em uma carta de um admirador
secreto aparecem com facilidade.
Então uma
dica para vocês. Querem mesmo se aproximar da pessoa que gostam? Cartas de
elogios com palavras belas são um ótimo começo
Por Lua
Blanco
No outro dia:
Lua caminhava distraidamente pelo
corredor do colégio em direção ao seu armário. Era cedo ainda e poucos alunos
tinham chegado. Ela aproveitaria o tempo livre pra guardar alguns de seus
livros já que o peso a estava deixando incomodada, tinha pego carona com a mãe
hoje antes de ela ir para o trabalho porém mesmo assim o peso dos livros já se
acumulava em seus braços finos.
Chegando ao armário, lembrou-se
que a pequena chave para abri-la estava dentro de sua mochila então teve de
colocar os livros no chão mesmo e abrir a mochila para pegar a chave, quando
finalmente abriu o armário uma surpresa...
Caiu de lá de dentro um pequeno
envelope vermelho (sua cor preferida), ela se perguntou o que era aquilo, mas
abaixou-se para pegar o envelope olhando atentamente o que tinha escrito.
"Recebendo Cartas de um
admirador Secreto" estava escrito. Ela sorriu com aquilo. Seja lá quem
fosse que tivesse mandando aquilo, ela já tinha gostado. A pessoa lia seus
textos.
Guardou o envelope dentro do
caderno já que não podia lê-lo agora, o sinal havia acabado de soar e se não se
apressasse não iria conseguir entrar na sala.
Guardou tudo o que tinha ali no
armário só deixando o necessário e saiu em direção á aula, porém um sorriso
fraco mantinha-se em seu rosto, a pessoa havia seguido seu conselho, e olhe,
havia sido com ela mesma. Isso era intrigante.
De longe Arthur observava tudo,
mas decidiu sair dali também, querendo ou não também tinha aula agora. Pelo
menos ele iria ter aula junto á Lua, eles tinham aula de Física juntos.
Na hora da saída outra coisa não
passava pela cabeça de Lua a não ser a curiosidade de poder abrir aquela carta
de uma vez, não pode abri-la no intervalo das aulas porque hoje parecia que
tudo estava contra seu favor, já que ficou praticamente a manhã toda atolada de
atividades e nem tempo para postar algum texto em seu blog ela teve.
Agora se sentia bem mais aliviada
sabendo que a poucos minutos estaria em sua casa e poderia abrir a carta de uma
vez. Tanto que a distância entre o colégio, e sua casa eram de 15 minutos e ela
percorreu em 10.
Passou afobada pela porta indo
direito para seu quarto no segundo andar da casa, ainda bem que sua mãe ainda
não havia chegado ou estranharia ela não ter ido na cozinha vê-la.
Deitada em sua cama, ela abriu
com cuidado o lacre do envelope, tirando de lá a carta de uma vez e abriu para
lê-la.
Olá ou
Oi, talvez...
Não sei
ao certo o que dizer. Não quero que me ache bobo por escrever estas coisas que
vai ler agora, mas a principal verdade é que acho você a menina mais
encantadora que existe nesse colégio. Você escreve coisas que outras pessoas
podem ter como experiência e isso é realmente incrível. Por favor, não pense
que eu sou um maluco psicopata ou alguma coisa do tipo, mas me pego olhando pra
você quase todo dia enquanto estamos no intervalo e você está lá, toda
concentrada no seu notebook escrevendo alguma coisa que eu só iria saber se
entrasse em seu blog, o que eu faço quase todos os dias.
Não tenho
coragem de aparecer pra você assim do nada, na minha cabeça isso parece tão
patético. O que eu diria pra você? Um simples “Oi”, ou talvez se não queria
sair comigo pra nos conhecemos melhor? Sim, eu realmente quero isso, mas tenho
de admitir que temo sua rejeição.
Me sinto
nada perto de você, então esse é um dos motivos por está escrevendo está carta,
outro motivo é que como já lhe disse, leio seus textos e resolvi seguir um de
seus conselhos.
Ouça, eu
adoraria receber uma resposta sua então se realmente for me responder, poderia
colocar sua carta dentro daquela árvore com um buraco oco no jardim do colégio,
tenho certeza que vai encontrar o lugar. Você é muito inteligente e essa é uma
de suas qualidades que me deixa totalmente bobo contigo.
Espero
sua resposta...
Lua passou o resto da tarde com
sorrisos bobos no rosto, ela tinha um admirador secreto, isso era tão legal. E
mais, ele escrevia tão bem, até em sua letra ela tinha reparado, era um pouco
embolada, mas uma gracinha e aquelas palavras que ele usou no pequeno texto?
Ele achava ela encantadora.
Ele não saia de sua mente, será
que já haviam se falado alguma vez? Ou talvez sentados juntos em alguma aula? Será
que ela já tinha esbarrado com ele em algum lugar do colégio e não tinha o
percebido, ou talvez visto alguém a vendo no jardim? Cada pergunta sem resposta
que a deixava cada vez mais confusa, porém uma certeza ela tinha. Ela iria sim
responder á ele, não iria deixar uma carta daquelas sem resposta. Na hora do
jantar inventou uma desculpa, dizendo que tinha cólica e ficou pelo quarto
mesmo. Guardou a carta com carinho dentro do seu diário e pegou uma folha de
papel em sua escrivaninha. Se ela iria respondê-lo iria começar a escrever a
carta agora.
No outro dia logo cedo quando
estava no colégio caminhava pelos corredores apressada em direção ao jardim. Chegando
lá demorou um pouco, mas realmente havia uma árvore que tinha um buraco oco lá,
colocou o envelope também vermelho lá dentro, porém um pouco escondido para que
ninguém além soubesse que ali tinha alguma coisa. Arthur já estava lá quando
ela chegou e seu coração praticamente saltou de alegria quando viu em sua mão
um envelope... Uma resposta, era tudo o que ele queria.
Viu que antes de ela sair deu uma
olhada em todo o local para ver se não o encontrava, ele achava. Porém ele
estava bastante escondido e dali ela não poderia vê-lo. Logo depois a viu
sorrindo fraco de novo e arrumando os livros saindo do local, ficou pensando
como ela ficava bonita sorrindo.
Esperou alguns minutos para
certificasse de que ela não estaria o espionando para saber quem era e rumou em
direção á árvore, sem esforço algum tirou de lá de dentro o envelope vermelho e
o encarou por alguns segundos. Era estranho, mas parecia que o envelope tinha
seu cheiro, cheiro de perfume de jasmim. Guardou-o rapidamente dentro do
fichário e saiu dali, era melhor lê-lo em casa para que não fosse pego.
Já em sua casa Arthur tomou banho
e nem esperou o almoço para poder abrir a carta, tamanha era a sua curiosidade
de poder ler o que Lua havia lhe respondido. Ela tinha escrito alguma coisa pra
ele também, isso já era um bom sinal, já com a carta aberta ele pôs-se a ler.
Oi, bem, também
não sei direito o que lhe dizer.
Realmente
você foi a primeira pessoa que me deixou sem palavras, digamos que eu não
esperava mesmo que alguém me enviasse cartas algum dia e foi uma grande
surpresa pra mim o seu ato. Lhe agradeço por tamanha gentileza. Suas palavras
são realmente belas, talvez o que eu esteja escrevendo não esteja lhe agradando
totalmente, mas tente me entender, não sei quais são suas intenções comigo
porque não me deu muitas pistas e me encontro agora totalmente eufórica e
aflita em conhecê-lo pessoalmente. Acredite, passei maior parte da minha tarde
tentando imaginá-lo, não fique assustado é só que você me pegou de surpresa.
Sei que
escrevi um texto sobre isso, mas não esperava que alguém fosse usá-lo a risca, hoje
em dia a maioria dos meninos só pensam besteiras e você me deixou intrigada, espero
que não fique incomodado, mas gostaria de estender nossa troca de cartas, poderia
responder algumas de minhas perguntas como: A gente é da mesma idade? Estudamos
juntos? Fizemos alguma coisa em sala de aula juntos? Ou nos esbarramos em algum
lugar?
Espero
ansiosamente sua resposta garoto desconhecido...
E lá estava Arthur no jardim do
colégio na manhã seguinte, colocando sua carta para Lua dentro da árvore, antes
ele tinha olhando pra ver se ela não tinha chegado por ali, mas nem sinal dela.
Depois de terminar o que tinha pra fazer ali foi pra sala de aula, o sinal havia
acabado de tocar e agora era só esperar a hora de receber sua nova resposta, claro,
se ela ainda quiser manter contanto com ele.
Ele ainda mantinha esse medo, talvez
ela se cansasse de ficar tendo de escrever cartas para ele, é claro que ele
iria aparecer para ela caso ela quisesse, mas cada coisa em seu devido tempo. Foi
interrompido pela professora de Português entrando na sala para dá início á
aula.
Ok, você
quer saber mais sobre mim.
Bom não
posso lhe contar tudo, mas adiantando algumas coisas.
Acredito
que nós sejamos da mesma idade pois nunca repeti o ano e você com certeza não, claro.
Talvez
nós possamos ter feito algo juntos na sala de aula, vou deixa-la na dúvida com
essa se não pode perder a graça. Claro que não estou brincando com você, tudo que
falei até agora é a mais oura verdade, mas digamos que deixar você na
curiosidade em alguns pontos pode ser bom ao nosso favor, não quero apressar as
coisas. Pretendo manter contanto com você e quem sabe algo mais no futuro, só o
tempo dirá.
Infelizmente
nós nunca nos esbarramos mais quem sabe algum dia, não?
Espero
sua resposta...
Lua leu cada palavrinha
atentamente para não deixar escapar nada do que ele tinha escrito ali. Estava
cada vez mais encantada com esse garoto? De onde ele tinha surgido? De uma
história de conto de fadas? Ela não sabia, mas tinha suas dúvidas, riu com seu
pensamento.
Uma parte da carta não saia de
sua cabeça por nada (pretendo manter contanto com você e quem sabe algo mais no
futuro, só o tempo dirá). Ele estava interessado nela ou só queria sua amizade?
Sua mente martelava essa pergunta com frequência, talvez poderia perguntar á
ele o que aquilo significava, mas não queria parecer oferecida, longe disso!
Mas de uma coisa ela tinha
certeza, se ele estava querendo brincar com ela estava conseguindo, pois a
garota já suspirava pelos cantos com a imaginação em uma pessoa que não
conhecia fisicamente, porém ela não deixaria de respondê-lo.
Ele escrevia tão bem, se pegava
relendo suas cartas com carinho. Tinha até tirado um pouco de sua inspiração
para os textos, ela agora não pensava em outra coisa á não ser Nele.
Me sinto
confusa em relação á você. Não sei o que posso esperar de ti e isso me deixa
muito aflita. Escute, eu só não quero ter esperanças de uma coisa que talvez
possa não acontecer, admito que tenho medo de me magoar e de até alguma coisa
que eu disser magoar você. Já sinto como se você fosse uma pessoa muito
especial pra mim, isso é estranho porque até agora essa é a segunda carta que
lhe mando, mas suas palavras me atingem de uma forma estranha, como se eu já
conhecesse você simplesmente pelo que diz.
Sei que
pode parecer precoce, mas já gosto de você antes mesmo de conhecê-lo
pessoalmente.
Espero
sua resposta...
E assim se passaram quase um mês
entre trocas e mais trocas de cartas. Lua estava cada vez mais ligada á Arthur,
e esse encontrava-se quase que apaixonado pela loirinha. Era um sentimento novo
para ambos, talvez eles fossem jovens demais para aquilo, mas já existia entre
eles uma força que os ligava.
Lua estava muito impaciente com
isso. Ela achava que havia passado da hora de se verem e que ele devia marcar
de uma vez um encontro, tanto que na carta de ontem ela o encurralou falando
que se ele não marcasse logo o tal encontro ela deixaria de respondê-lo.
Claro que ela falou isso de uma
forma delicada, mas não deixou de ser um aviso já que a resposta de Arthur
dizia: "Tudo bem, vamos nos encontrar. Que tal no jardim do colégio? Embaixo
da árvore onde colocamos as cartas? Pode ser hoje se for de seu agrado. Também
não aguento mais me esconder de você".
Agora Lua encontra-se eufórica, finalmente
vai conhecê-lo, vai poder falar com ele pessoalmente, sem cartas para impedir
de ver seu rosto. Até se arrumou mais que o normal.
Havia passado mais perfume, o
cabelo estava impecável e tinha colocado um pouco de maquiagem no rosto. Talvez
ele gostasse dela do jeito que ela é, mas não queria parecer feia no primeiro
encontro dos dois. No caminho para a escola tinha ido de carro com a mãe e
vinha o caminho todo calada, apreensiva, a mãe até tentou dialogar com a garota,
mas ela estava um pouco nervosa, porém sua mãe não sabia o motivo.
Entrou no colégio a passos rasos,
era agora ou nunca... Colocou alguma de suas coisas no armário e foi para o
jardim a procura dele. Quando chegou lá antes de ir até a árvore, ajeitou-se um
pouco e foi de uma vez.
Ele estava de costas para ela e
ela achava que ele ainda não tinha percebido sua presença, ele era tão bonito
de costas.
- Oi. – Falou tímida e de repente
ele virou-se, ela abriu a boca para falar alguma coisa mais nada saiu. Sabia
quem ele era, estudava com ele em algumas aulas, porém não recordava seu nome, são
tantos colegas.
- Oi pra você. – entregou-a uma
rosa e ela sorriu para ele meiga, ficaram um tempo se encarando.
- Então, você me mandava as cartas.
Desculpe, não me lembro o seu nome. – Fez uma expressão triste, realmente se
sentia culpada por não lembrar o nome dele.
- Tudo bem, me chamo Arthur, mas
pode me chamar de Thur se quiser. – Ele estendeu a mão para ela e as apertaram
timidamente.
- Me sinto estranha aqui com
você, parece que nas cartas a gente consegue se soltar mais. – Eles tinham
caminhado devagar até um dos bancos dali e se sentado. Ela ainda tinha a rosa
na mãos e balançava os pés devagarinho.
- Eu também. – Ele falou.
Simplesmente ficaram algum tempo falando sobre a escola e outros assuntos até o
sinal tocar indicando a hora da aula, se despediram com um beijo na bochecha
(dado por ela) e saíram em direção as salas. Prometeram antes que se
encontrariam novamente nas próximas aulas.
Lua praticamente suspirava. “Ele
é lindo!” Pensava ela. Tinha os cabelos pretos em um corte topete, sua pele era
branca, seu corpo levemente malhado e tinha os lábios rosadinhos. Sorriu mais
uma vez pesando nele. Agora sabia exatamente como ele era.
Algum tempo tinha se passado, mas
exatamente duas semanas e os dois se falavam regularmente, sorrisos bobos e
discretos eram trocados e até já tinham se arriscado em trocar algum segredo
engraçado da infância.
Arthur às vezes dava, digamos, que
em cima dela com elogios, indiretas e até em umas de suas despedidas na escola
ele tinha lhe dado um beijo no canto da boca, na verdade ela não se importaria
se ele a beijasse. Já estava desejando isso á alguns dias, mas ele agora não
tinha avançado nisso e também não a tinha convidado para sair ou outra coisa, mas
também, ela ficava um pouco receosa, não queria fazer feio caso um dia ele
resolvesse beijar-lhe ou saísse com ele.
Sua vida amorosa tinha sido até
agora um verdadeiro fracasso e por isso ela se guardou para o mundo da escrita.
Falando em escrita ela continua escrevendo seus textos, até já mostrou alguns
para Arthur antes mesmo de postá-los na internet e ele já tinha também lhe dado
ideias novas sobre temas o que ela adorou.
- Qual sua cor preferida, Thur? –
Ela já tinha adotado esse apelido pra ele, estavam em mais um dia de aula sobre
a árvore onde trocavam as cartas, sentando ali vendo outros alunos passarem
distantes e agora faziam perguntas fáceis pra se distraírem
- Acho que verde, e a sua? – Ele virou
para olha-la.
- Eu gosto de vermelho. Qual
filme preferido? – O olhou de volta e ele pareceu pensar um pouco para
responde-lhe essa.
- Na verdade eu não tenho filme
preferido, e você? – Ela riu.
- Um Amor pra recordar. – Ele fez
uma careta arrancando outra risada dela – Hum... Já namorou? – Ela deu de
ombros.
- Já e você? – Agora foi ele quem
riu e ela não entendeu muito bem, pois não viu motivo.
- Já, mas não por muito tempo. Minha
vida amorosa não é lá essas coisas. – Um silêncio se instalou por um tempo até
ela ter outra pergunta em mente – Qual seu maior medo? – Ela falou olhando para
o nada.
- Perder as pessoas que eu gosto.
Acho que todo mundo tem esse medo, não? – Ela assentiu depois de pensar. Era
verdade, ninguém quer ficar longe ou perder as pessoas que fazem bem.
- E você, qual o seu maior medo? –
Ele pegou na mão dela e sentiu ela apertar seus dedos com os dela, o toque dela
era macio e quente. Ele já tinha pegado a mão dela outras vezes, e todas foram
como se estivesse fazendo a coisa certa, agora encarava os olhos dela e ela
fazia o mesmo com ele.
- Promete que não vai rir de mim?
– Ela falava rindo e ele estava confuso – Vamos, promete! – Ele juntou os dedos
em forma de promessa e ela continuou – Tenho medo de você nunca me convidar
para sair. - Ela fez um careta e ele gargalhou – Arthur! Você disse que não ia
rir. – Ele recebeu dois tapas dela e finalmente seu riso sessou.
- Não seja por isso, levanta Luh.
– Ela riu e se levantou, ficou frente a frente para com ele e seguraram as mãos
novamente – Lua, você quer sair comigo hoje? –Perguntou sério e ela sorriu.
- Quero! – Falou simples e ele
retribuiu seu sorriso. Ficaram um tempo ainda se encarando e depois voltaram a
se sentar, porém uma das mãos ainda entrelaçadas.
- Acabaram as perguntas? – Ele
perguntou para ela e ela negou com a cabeça fazendo um biquinho fofo.
- Qual seu maior desejo nesse
momento? – Ela olhou para ele e vice-versa, ele demorou um pouco ainda para
responder, estava com os olhos entre os dela e seus lábios.
- Beijar você. – Falou devagar
para que ela entendesse seu recado.
- Eu também. – falou tímida e ele
sorriu aproximando-se mais dela.
Colocou uma das mãos em seu rosto
e a outra em sua cintura a puxando para mais perto, acariciou o rosto dela
antes de olha-la pela última vez antes de juntar seus lábios aos dela. Ficaram
alguns segundos com os lábios grudados, mas ele logo adentrou a boca dela com
sua língua pedindo passagem a que lhe foi cedida, sorriram entre o beijo e ela
colocou as mãos no cabelo dele puxando levemente os fios enquanto ele agora
tinha as mãos firmes em sua cintura.
Não sabiam ao certo quanto tempo
já durava o beijo, mas ao ouvirem o sinal tocar separaram o beijo com selinhos.
Ficaram um tempo com as testas encostadas, a respiração acelerada.
- Eu preciso ir. – Falou já com a
respiração mais normalizada.
- Eu também, temos aula agora não
é? – Se separaram e se levantaram dali. Lua assentiu.
- Então... Tchau. – Falou
baixinho.
- Éh, te vejo mais tarde? – Ele
deu um sorriso torto.
- Eu te ligo pra dizer o endereço
e tal. – Deram um último sorriso e cada um seguiu seu rumo, mas antes Lua o
chamou novamente – Arthur! – correu até ele ficando á centímetros de distância
e novamente juntou seus lábios aos dele em um selinho demorado dessa vez.
- Eu te vejo mais tarde. – Deu um
sorriso largo para ele antes de se virar e sair dali em direção aos corredores
do colégio.
Arthur tinha certeza. Aquela era
a garota mais incrível que ele tinha conhecido. E a partir daquele dia surgiu
dali o mais lindo e puro amor!
Fim
Por Amanda Amorim
(N/A): Gente, essa é a minha primeira web de capítulo único, espero que
todos vocês tenham gostado de verdade, tentei escrever ela do jeito melhor
possível e Nossa! Como fui difícil resumir porque eu sempre quero colocar tudo
e esqueço que é de capítulo único kkk, um beijo pra todos vocês e Feliz ano
novo atrasado hehe!
Sim, Feliz ano novo. Sim, Nana que atrasou. Sim, eu estou
enrolada.
Adorei a história Amandinha. Tá de parabéns!
O blog eu já tenho, falta meu admirador secreto agora kkkkkkk
Quanto a ficar grande nem comento. Minha única ideia de
capitulo único me rendeu catorze capítulos. Sou uma tristeza nisso.
Pois bem, aproveitem e comentem... Não é todo dia que se
tem uma história fofa, capitulo único e gigante assim.
Beijocas, Nana F.
eu amo muito essa história! So perfect!!! I love it very much, i need more!!!!!!!!!!! Entendeu amanda? Eu quero mais! Quero uma continuação de muitos capitulos! Deles casando, tendo filhinhos e envelhecendo!!
ResponderExcluirMe sinto perdidamente apaixonada por essa história, muita linda e tão encantadora que até me deixou com vontade de ter um admirador secreto desses rs' XxCamila
ResponderExcluirAmeiiiiii
ResponderExcluirTipo cara eu adorei ever está hist´roia já falei pra amora e tudo! Não pode terminar assim T-T QUEROOOOO CONTINUAÇÃO! Muito linda *-*
ResponderExcluirQUE COISA MAIS FOFAAAA!!!!!!!!
ResponderExcluirSem palavras pra descrever o quanto essa história me conquistou!!!
Parabéns Amanda, você devia escrever mais!
Web mais que perfeita ! Amei !
ResponderExcluirAnita :)
Nossa Amei!!Amei!!Amei!! muito perfeita essa web parabéns Amanda...Tbm Kero Continuação
ResponderExcluirTenho medo de você nunca me convidar para sair." Quase infartei com isso. Esse excesso de fofura mexe comigo. Kkkkkkk. Podia ter continuação... Virar uma web. Quem sabe. Ela podia encontrar o pai, os irmãos. Sei lá.
ResponderExcluirCaraca, essa é umas das histórias mais fofas ever!!!
ResponderExcluirFicou muito linda Amanda!!!
Já podes fazer a continuação!
Obrigada pelos comentários gente! Que bom que vcs gostaram :) vou tentar fazer mais webs de cap único mas não sei se consigo fazer a continuação dessa,quem sabe? hehehe só to comentando agora pq depois do meu aniversário nem entrei mais na net e olha que foi dia 20 kkkkkk chegaaa de comentário!
ResponderExcluirCaraca , Ficou Perfeita (Como Se Eu Já Não Tivesse Lido ) Mas Tem Que Dar Uma Moralzinha Para A Maninha As Vezes! Quanto A Nana , Quem Sabe ? Talvez Você Já Tenha Um Admirador Secreto E Não Saiba :D
ResponderExcluirAmei Amandinha ficou linda e fofa demais. Quero mais parabéns!!!
ResponderExcluirAmanda Parabéns! História linda"! Apaixonante.
ResponderExcluirQue venham mais...