Capitulo
130
POV Arthur
Nem acreditava que minha
pequena estava ali comigo. Íamos passar o final de semana todo como eu imaginei,
juntos, nos curtindo, com muito carinho e amor de sobra. Hoje quando acordei e
fiquei olhando ela dormindo, era incrível. Uma sensação boa de felicidade
transbordando por todos os lados tomava conta de mim.
Na casa dela enquanto ela
arrumava as coisas eu conversei muito com Peu. Pra falar a verdade eu sabia que
ele não iria se opor, mas esperava um pouco de cobrança ainda em relação a Lua.
Ele mudou muito mesmo, espero que permaneça assim, pois apesar de não querer
“forçar” a Lua a ter relações comigo agora, eu quero aproveitar muito nossa
troca de carinhos, e fazer que ela, mesmo distante durante a viagem se lembre
de tudo.
Não vou mentir que não é
fácil me controlar quando tenho certeza de que ela é a pessoa certa pra minha
vida. Mas sei o quanto ela iria sofrer quando não tivéssemos mais perto, e o
quanto poderia se arrepender se ao chegar lá, ou ao voltar da viagem, dar conta
de que eu não era o seu grande amor.
Nessa idade o que mais
acontece são os amores e desamores, os quais não passam de paixõezinhas e
apesar de não parecer, não sei ao certo se no caso da Lua eu também não
passaria com o tempo. Espero que não, pois eu ainda tinha muito amor pra dar a
essa garota.
O nosso dia foi perfeito,
piscina, sol, carinhos, abraços, beijos, tudo que tínhamos direito. Tá certo
que não me agradava muito ter que dividir a atenção da Lua com a minha irmã e a
Sophia, e que no inicio ainda fiquei meio receoso da presença de Peu, mas foi
tudo tranquilo.
No cair da noite Pedro me
avisou que ia embora, dormir em casa. Na verdade ele ia era aproveitar a casa
sozinha com Gabi que eu sei. Perguntei novamente se ele realmente estava
tranquilo em relação à Lua ficar comigo em casa, pois não queria cara feia
depois. Ele me disse simplesmente que não existia nada melhor pra ele que ver
aquele sorriso estampado no rosto dela depois de ver tanto tempo ela triste
pelos cantos.
Aquilo de certa forma me
machucou lá no fundo. Eu podia descrever perfeitamente o que ela tinha sentido
durante aqueles dias, pois eu sentia a mesma coisa por está longe dela. Não me
culpava mais por ter beijado outra garota ou pelo meu mau humor constante que
nos levou aquele bendito tempo. Sei que na verdade foi um erro de nós dois.
Erro por ter deixado coisas simples nos derrubar, nos atingir. Mas não demorei
muito tempo pensando nisso.
Depois de acompanhar Peu e
Gabi até o portão voltei pra piscina de onde ainda não tínhamos saído. Pra meu
desconforto ouvir uma conversa das meninas, as quais diziam que queriam
aproveitar a noite delas também indo pra uma tal festinha na casa de alguma
colega.
Posso jurar que minha cara
ao sentar numa das espreguiçadeiras não estava nada boa pelo olhar tenso da
Lua.
- Psiu! – ela me chamava
encarando-me sentada na beira da piscina onde estava com as meninas – Aconteceu
alguma coisa?
- Nada não! – eu tentei
relaxar, mas era impossível após ouvir minha irmã falando que queria aproveitar
a noite.
Juro que passou tanta
besteira na minha cabeça que por um momento quis dar um de “Pedro-das-cavernas”
e a prender no quarto. Vinha na minha cabeça tudo que rolava comigo e com a Lua
que tinha a mesma idade dela, e ao imaginar que nem todos os caras pensam como
eu e resolve não passar dos limites eu pirava.
- Fala logo Thur. – Lua
falou ao sentar do meu lado, quando na verdade eu nem tinha visto ela se
aproximando.
- As meninas querem sair é?
– perguntei tentando disfarçar.
Lua logo me respondeu que
sim, e após alguns minutos de conversa descobrir tudo da tal festinha, e
percebi que não era nada demais. Apenas mais um daquelas tão famosas noites do
pijama que elas tanto faziam onde só se encontravam garotas, que para os pais
eram menininhas, mas dentro das mochilas tinha garrafinhas de bebidas
escondidas. A começar pela maluca da minha irmã.
Ao descrever a festa assim,
Luh logo me tranquilizou falando que bebida não rolaria, afinal, os pais da
garota dona da festa estariam em casa, seria mesmo só pra falar sobre os
garotos, assistir filmes e coisinhas de menininhas.
Perguntei se ela também não
queria ir, me incomodando com a simples possibilidade de um possível sim como
reposta, quando ouvir algumas palavras que serviram de musica para os meus
ouvidos “Pra que eu vou pra uma festa
falar de garotos, quando o único garoto que eu quero vai passar a noite toda
namorando comigo”. Sim, isso saiu da boca daquela garota que todos acreditavam,
inclusive eu, ser o poço de inocência.
As meninas entraram forma
tomar banho e se arrumar correndo pra eu poder leva-las, enquanto eu e Luh
ajeitávamos alguma coisa na cozinha pra gente comer quando voltássemos.
Não demorou muito para as duas
ficarem prontas, eu e Lua apenas agilizamos uma macarronada simples e deixamos
praticamente tudo pronto. Como não deu tempo pra banho, eu apenas coloquei uma
camisa, já que estava de bermuda e fiz a Lua colocar uma camiseta, já que a
mesma ainda se encontrava com um minúsculo short e a parte de cima do seu
biquíni apenas. Ela na verdade queria ficar pra ir tomando logo banho, mas eu
não a deixaria sozinha nem um segundo.
Após deixarmos as meninas na
festa, o celular dela toca. Era a mãe dela. Vi que ela atendeu um pouco
nervosa, falou pra mãe que ficaria lá em casa, mas como sendo a casa da Mel,
que Pedro tinha passado o dia com a gente e que estava tudo certo, mas que iria
aproveitar que já tinha falado com a mãe pra desligar o celular, já que Matheus
insistia ainda em ficar ligando, mesmo sendo sempre ignorado.
Mesmo a conversa acabando
bem, percebi que ela estava nervosa com alguma coisa e eu teria que descobrir
com o que.
Por
Nana F.
Tá chegando... a noite promete,
ResponderExcluirAMO MFL
Eitaaa! Kkkkkkk
ResponderExcluirUm... mistérios?! XxCamila
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