segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

My First Love - Capitulo 139


Capitulo 139

POV Lua

O tão esperado dia da festa chegou. Após sair na sexta a noite com o Arthur para assistirmos um filme, ele me deixou em casa e eu não demorei a dormi.
No sábado por volta das 9:00 horas da manhã, minha mãe entra no meu quarto pra me acordar e sou surpreendida por uma linda, e enorme, sexta de café da manhã. Ao ler o cartão, me acabo, e se é que era possível, fico ainda mais apaixonada por aquele garoto.

          “Minha pequena,
          Poderia passar o dia inteiro procurando poesias que expressassem o meu amor e o carinho que tenho por você, mas não seria original e verdadeiro o suficiente.
          Você com certeza é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida, meu único e verdadeiro amor. A garota que me faz acordar todos os dias sorrindo pelo simples fato de saber que você existe. Que me faz sentir amado.
          É a dona de cada sorriso meu, de cada gesto carinhoso, dona dos meus olhos lindos, de uma carinha de criança e com atitudes de mulher que só eu sei.
          Toda felicidade do mundo pra você ainda é pouco!
          Eu te amo, e nunca vou me cansar de dizer isso.
          Beijos, Arthur.”

Como não amar esse garoto? Como vou sobreviver sem isso? Cortei logo esse tipo de pensamentos pra que pudesse aproveitar o momento com alegrias e não me acabando em lagrimas.
Após me deliciar com aquelas maravilhas que continha na cesta, eu desci pra ver como andava os preparativos da festa e aproveitei pra telefonar pro Arthur e agradecer. Como era de se esperar ele não me atendeu. Fui fazer outras coisas pendentes e deixei pra ligar mais tarde.
O horário da festa chegou, as meninas já haviam chegado. Mica e Chay só chegariam mais tarde, pois teriam uma prova a ser feita na faculdade ainda hoje a tarde, e o Arthur tinha combinado comigo que só viria mesmo a noite.
Eu de inicio não concordei com aquela ideia. Mas logo entramos num acordo, pois segundo ele se ficasse aqui a tarde ele não me largaria, e não me deixaria dar atenção a ninguém. Em troca disso, eu passaria o domingo com ele e apenas com ele. Meu pai não ficou muito satisfeito com isso, mas cedeu as minhas vontades.
Então foi assim, as meninas, Peu, meus primos e primas, tios e tias, amigos da escola e do curso, todos aqui durante a tarde toda aproveitando comigo. Quando menos esperava, Sônia me aparece com um buquê de tulipas vermelhas, deslumbrante e enorme. Assustei-me por lembrar as flores do Matheus e da quase confusão gerada por tudo aquilo, mas essas tinham um cartão. Por falar em Matheus, esse depois da briga com meu irmão deu uma sumida, e acho que não estava sabendo da minha viagem, pois não aprontou nada. Ao ler o cartão mais uma vez meus olhos brilharam.
           
“Essas sim são minhas...
Minha pequena, espero que goste de saber que mesmo
 não estando ai do seu lado eu não te esqueço nunca.
EU TE AMO!!!!!”

A tarde passou rapidamente, mais alguns presentes do Arthur e todos já tinham ido embora. Eu entrei pra me arrumar e vi que tinha uma mensagem no meu celular, o qual não ouvir tocando.
           
“Só pra te lembrar que te amo!
Já te disse isso hoje?”

Fui me arrumar, visto que o Arthur não queria mesmo me atender, e depois de pronta e linda, como disse Pedro, resolvi descer. Na sala já encontravam a família da Soph e do Chay, que ao me ver me deu um abraço quase me quebrando ao meio. E nesse momento chegou o Mica com os pais também. Ganhei outro abraço daqueles, e um sermão de como fui maluca de tomar uma decisão dessas sem os consulta-los antes.
Quase me acabo de rir, e o Chay me abraçou novamente por trás permanecendo assim até quando pela porta surge meu príncipe lindo acompanhado pela Mel e por dona Katia, minha sogrinha querida! Cumprimentei as duas com Chay ainda me segurando pela cintura até o Arthur encostar.
- Dar pra largar minha namorada, ou tá difícil? – Arthur perguntou encarando Chay, mas em tom de brincadeira. Eles já tinham se encontrado quando os meninos chegaram.
- Só vou largar porque quero falar com sua irmã. – Chay provocou.
Arthur logo me abraçou e minha vontade foi de não sair mais daqueles braços.
- Por que não atendeu minhas ligações hoje? – perguntei entre selinhos.
- Pra aumentar um pouquinho a saudade. – ele falava sorrindo – Seu presente.
Ele me entregou uma caixinha aveludada vermelha.
- Espero que goste. – completou.
- Mais um presente? Desde cedo que recebo coisas suas aqui, já foi cesta de café, flores, bombons, mais flores novamente. – falei o encarando sem abrir ainda – Vou ficar mal acostumada.
- Não vai abrir não é? – ele ficou me olhando com cara de ansiedade.
- Claro!
Ao abrir aquela caixinha me deparei com um lindo colar. Era uma correntinha de ouro todas trabalhada e delicada, com um pingente enorme em formato de coração escrito “Forever Yours” (traduzindo: Seu pra Sempre), o qual eu amei e ele logo colocou em meu pescoço.
- É pra ficar sempre ai, junto com sua meia lua. – ele falou me abraçando e dando um selinho demorado.
Quando reparei pude ver que ele voltou a usar o presente que eu tinha dado no ano passado, a meia lua igual a minha. Depois que terminamos ele tirou, e mesmo tendo passado esse mês juntos como nunca, eu não me lembro de ter o visto usando. O meu eu nunca tirei, sempre esteve aqui, e agora teria companhia. Como diz o Chay, “Mais uma coleirinha pra mim”.


Por Nana F.

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