quinta-feira, 6 de março de 2014

My first Love - Capitulo 175


Capitulo 175

POV Arthur

Eu estava prestes a concordar com aquilo tudo, mas eu tinha que tentar até não ter mais argumentos. Foi ai que eu decidi apelar dos momentos bons.
- Eu já vi que ficarmos juntos não é mais a sua vontade, estou me cansando dessa discussão toda. Mas tenho um ultimo pedido pra te fazer. – ela me observava.
- Faça. – ela foi seca, tive medo do não, mas teria que arriscar.
- Você se lembra de quando a gente voltou, antes de você viajar?
- Claro! – ela respondeu e sentir um brilho diferente no olhar, um pequeno sorriso tentando surgir. Poderia dar certo.
- Como seus pais só vão chegar aqui no sábado. E você está decidida que não dá mais certo a gente tentar. Fica comigo esses últimos dias? – falei esperando o pior – Deixa eu me sentir feliz pelo menos por esses três dias?

POV Lua

Mais uma vez a errada fui eu, mas era muito difícil pra mim aquilo tudo, tudo que envolvia o Arthur me deixava sempre muito insegura, eu não me achava o suficiente pra ele, acho que sempre foi assim, e era por isso que não conseguia conviver com essas confusões todas.
Ao ouvi-lo falar da Mel, eu quis me matar de remorso. Como eu fui capaz de duvidar e trata mal minha própria amiga? Eu sou uma louca mesmo. Mas o que me deixou mais impressionada foi à proposta que ele me fez.
- ... Deixa eu me sentir feliz pela ultima vez na minha vida por esses três dias?
- Arthur, sem drama. Você não precisa de mim pra ser feliz.
- Lua, eu consigo tanto ser feliz sem você, que fui capaz de gostar de uma pessoa fria, sem sentimento algum por mim, que na verdade queria seu irmão ou qualquer um dos meus amigos, e eu não fui capaz nem de enxergar isso. Eu me entreguei de certa forma pra tentar te esquecer, e estava prestes a me casar por conveniência. – ele me explicava quase chorando – Se não quiser realmente ficar comigo mais, eu vou satisfazer sua vontade, mas não é por não gostar de você e achar que isso seja o certo, é pra te ver feliz. Se não for pra ficar com você Lua, eu não quero mais ninguém.
Aquela foi a coisa mais linda que eu já escutei, foi melhor que qualquer eu te amo já dito antes, foi a prova de que tudo que eu sentia por ele, era reciproco. Mas não me sentia no direito de nos fazer sofrer ainda mais.
- Nunca duvide do quanto eu quero ficar com você. Nem pense que longe de você vou ser feliz. – comecei a falar – Mas isso nos fez sofrer tanto quando viajei, eu fiquei um caco, você ficou péssimo, a gente aproveitar o momento e depois ter que dizer tchau é pior. Não acredito que isso vá dar certo, nem que termine bem.

POV Arthur

- Minha pequena, por favor, fica comigo só mais essa vez? – eu suplicava, tinha que reconquista-la de qualquer forma, e precisava dessa chance – Eu prometo que no sábado cedo eu vou embora e não vou te procurar mais.
- Não precisa promessa, a gente já está bem grandinho pra isso.
- É porque você será sempre minha pequena. – segurei o rosto dela com minhas mãos e selei nossos lábios.
Naquele instante queria que o mundo parasse. Prometi em silencio pra mim mesmo que a faria a mulher mais feliz naqueles dias, com a intensão de que ela descobrisse que não poderíamos ficar distantes um do outro.
Nosso beijo era calmo, sereno, apaixonado. Mas foi longo o suficiente para nos fazer esquecer de respirar e nos separarmos ofegantes. A abracei apertado, e ela aproximou o seu rosto do meu peito, eu dei um beijo no topo da sua cabeça.
- Você é a única coisa necessária pra me deixar feliz. – falei sorrindo como uma criança.
- Seu bobo, eu te amo muito sabia? – ela falava agora se afastando e tentando me encarar – Mas depois vai ser...
- Mais uma vez... Esquece o depois, vamos viver o agora. – eu a interrompi, não queria esse assunto de “depois” me atrapalhando – Isso basta.
Beijamo-nos mais uma vez, dessa vez com mais volúpia, mais paixão, e dessa forma ao aproximarmos da cama resolvo parar um pouco.
- Sem querer quebrar o clima, já quebrando. – comecei a rir – Vamos aproveitar muito, mas começaremos com calma ta? Sem precipitar as coisas.
- Tudo bem, você tem razão.
- E agora eu acho que a senhorita tem que comer alguma coisa. Segundo a Dolores está sem comer nada desde a hora que chegou aqui. – eu logo a recriminei.
- Ok! – ela falava andando até a bancada onde eu havia colocado a bandeja com algumas coisinhas que Dolores mandou.


Por Nana F.

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