Capitulo
176
POV Lua
Após aceitar toda aquela
louca proposta por ele, resolvi me entregar de vez nessa aventura, a viver de
tudo sem pensar no amanhã. E quando conversei com a Mel isso só acentuou ainda
mais.
- Preciso fazer uma coisa
antes.
- O que? – ele perguntou
franzindo o cenho, que lindo!
Nem respondi, apenas peguei
meu celular na mesinha ao lado da cama, liguei o aparelho e disquei pra Mel.
Ligação ON
M:
- Lua? – ela parecia não acreditar que era eu.
L:
- Amiga me perdoa?
M:
- Do que você tá falando? – ela parecia nervosa.
L:
- Me perdoa por te tratar daquela forma, me perdoa por ter pensado horrores de
você, me perdoa por ser uma eterna criança mimada que nunca te escuta? – eu
estava com medo da reação dela.
M:
- Calma Luh... – ela sorria – Realmente eu não esperava que você desconfiasse de mim, mas amizades
são assim, momentos bons e ruins. Eu entendo que estava chateada, triste por
toda loucura inventada por Luciana. Eu só te peço que nunca duvide da minha
amizade.
L:
- Claro! – comecei a chorar e o Arthur me olhava tenso.
M:
- Não chora vai. E ai se acertou com meu irmão?
L:
- Em partes. – me levantei saindo do quarto pra que
pudesse conversar direito com ela.
Expliquei toda a situação,
resumindo é claro, e falei sobre o nosso “acordo”.
M:
- Espero que ninguém saia machucado dessa vez.
L:
- Eu também.
M:
- Não fique triste. Aproveita cada minuto ai, faça tudo que tenha realmente
vontade.
L:
- Vou tentar.
M:
- Beijo.
L:
- Beijo.
Ligação OFF
- Ligou pra minha irmã?
- Foi sim, precisava pedir
desculpas. – falei explicando.
- Tudo certo agora? – ele
queria saber.
- Tá sim, tudo certo. –
minha voz era tensa.
- Você contou pra ela da
gente?
- Contei, por quê? Era
segredo? – pensei se fiz besteira.
- Não, só pra saber mesmo. –
ele pareceu incomodado.
- Vamos aproveitar agora? –
perguntei tentando quebrar aquele clima.
Aquele fora um dia
maravilhoso. Não me lembro de passar tanto tempo me divertindo sem pensar em
nada e ninguém, apenas buscando ser feliz.
Passeamos pela praia de mãos
dadas, namoramos bastante, rolamos na areia, parecíamos duas crianças brincando
de pega-pega, correndo pela praia. Ao cair da noite voltamos pra casa, àquela
casa enorme e só nossa no momento. Resolvemos fazer alguma coisa pra gente
comer, e Arthur logo deu a ideia da sua velha macarronada.
- Você ainda só sabe fazer
isso? – brinquei com ele dando risadas.
- Digamos que me aperfeiçoei
bastante desde ultima vez que você experimentou. – ele respondia rindo também –
E nem reclama que você tem cara de que não faz nada.
- Bom, morar sozinha me
trouxe alguns benefícios. – comecei a gargalhar – Eu aprendi com a Mel
esquentar uma lasanha de micro-ondas como ninguém.
- Eu sabia! Você com esse
jeitinho de boneca não sabe fazer nada, vai morrer de fome. – ele me provocava.
- Ah! Como diz minha vó “Quando casar aprende”. – gargalhei e o senti
me abraçando por trás me prendendo entre o corpo dele e a bancada do armário.
- Se quiser casar comigo eu
viro um chef de cozinha amanhã mesmo. – ele falava entre selinhos depositados
no meu pescoço – Daí te ensino tudinho.
Senti um duplo sentido nessa
ultima frase, mas preferir ficar quieta.
Começamos a nos beijar
loucamente ali na cozinha mesmo. Era uma loucura. Ele me abraçava e suas mãos
percorriam por todo meu corpo me fazendo ir às nuvens. Como eu senti falta
dele, daquele toque, daquelas mãos que conheciam meu corpo como ninguém,
daqueles lábios macios me beijando num perfeito encaixe, daquele corpo colado
ao meu. Aquela respiração ofegante no meu pescoço ao separarmos o beijo em
busca de ar.
Resolvemos em comum acordo
subirmos para o quarto, pois mesmo estando somente nós dois em casa, um dos
empregados poderia entrar a qualquer momento na cozinha.
Já no andar de cima
começamos a nos pegar novamente. Era uma sensação única tudo aquilo. Mas não
vou negar que uma ponta de nervosismo e medo surgia em mim. Depois de muito
tempo naqueles beijos e amassos, de estarmos na cama com quase nenhuma peça de
roupa, surgiu a duvida e a vontade.
- Você quer? – ele me
perguntou sussurrando em meu ouvido, deitado por cima de mim, descarregando o
peso do seu corpo em um dos braços.
- Você diz, sobre... Sobre
transarmos? – engoli seco ao falar sobre aquilo.
- Eu diria fazermos amor. –
ele era lindo até nisso, mas não mudou muito meu nervosismo e ele deve ter
percebido – Mas eu não quero nada que você não queira.
Por
Nana F.
posta maisssssss
ResponderExcluirrápiddddddddddddooooooooooooooooooooooo
viciei geral na webbb
amooooooooooooo
Odeio quando para na melhor parte -.- POSTA MAAAAAIIIIIIIS !!!!
ResponderExcluirAnita :)
Posta maaaais please
ResponderExcluiresperando por mais sim u.u XxCamila
ResponderExcluirSempre um cavalheiro... mas com pegada
ResponderExcluirAMO MFL