Capítulo 56
POV- Lua
Chegando à minha casa, joguei-me no sofá. Estava com ódio do Arthur,
ele achava que eu era o que? Uma puta? Subo até o meu quarto e jogo o porta
retrato com a nossa foto longe.
Mando uma mensagem pro Bê, pedindo que ele me avisasse se o Arthur não
aceitasse voltar de táxi.
POV- Arthur
Não me lembro de nada daquela noite. Acordo com uma dor de cabeça
horrível, não costumava beber, mas o ciúmes que tive da Lua me embebedou.
Chegando à sala, ligo a secretária eletrônica para ouvir os meus recados. Entre
eles estava um do Bernardo:
“Cara, não sei o que aconteceu ontem a noite, mas eu e a Lua não temos
nada, pra falar a verdade eu sou comprometido. Ela que estava chateada, você se agarrou na frente
dela,que obviamente sente algo por você, com aquela morena. Ela só dançou
comigo porque eu pedi, e além disso somos apenas amigos. Se ela não tivesse
pedido que eu te trouxesse em casa, eu jamais teria te ajudado. Você a
desrespeitou. Cuide-se, a Lua ama você, mas ela não é trouxa.”
Fico sem reação ao ouvir isso. Eu havia magoado a Lua, e ela achava
que eu estava com a Cláudia, e pior que tudo eu desrespeitei ela.
O outro recado era da Lua:
“Arthur, não sei o que houve ontem. Eu e o Bê não temos nada, não que
eu lhe deva satisfações, me manda uma mensagem avisando que está bem. Outra
coisa, você deve precisar de um remédio de dor de cabeça, então eu mandei a
farmácia entregar ai uma caixa com comprimidos, não se preocupe eu já paguei.
Até amanha, Lua”
Isso só podia ser tortura, eu a desrespeito e ela mesmo assim cuida de
mim. Como fui burro, ela gostava de mim, e eu fiz com que ela acreditasse que
eu estava com outra, além de humilhá-la na frente da família dela e dos amigos.
Decido tomar um remédio e falar com ela.
POV- Lua
Tento esquecer tudo! Saio de casa cedo, deixando o celular desligado.
E vou pra praia, depois de passar algumas horas tomando banho de sol me preparo
para voltar pra casa, quando um grupo de meninas se aproxima e pede um
autógrafo numa revista, vejo que a foto que elas escolheram para eu assinar é
minha e do Arthur, por sorte eu usava óculos e ela não viram os meus olhos se
encherem de lágrimas.
Volto para casa e surpreendo-me ao vê-lo parado na frente da minha
casa.
Por Amanda L.
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