A Nossa Chance - Capitulo 20

20 - Two babies

POV Arthur

Desesperado. Essa era a palavra que me definia neste momento. Eu tinha acompanhado Lu até o hospital. Ela continuava desacordada, eu tinha sofrido algumas raladuras que os enfermeiros insistiam que eu tinha que tratar, mas eu nem ligava, estava muito ocupado agindo feito um louco andando de um lado para o outro na frente da porta daquela porra de enfermaria, que não saia ninguém para me dizer o estado da minha mulher.

Já fazia mais de três horas que eles estavam la dentro, e eu só via um entra e sai de gente infinito, e ninguém, nenhuma alma boa pra me dizer o que estava acontecendo. Eu estava movido a cafeína não conseguia pregar e olho de tanta nicotina que havia ingerido.

Passava das quatro da manhã, - tínhamos ido pra lá a uma da manhã - quando eu finalmente havia cochilado em umas daquelas desconfortáveis cadeiras, quando um serzinho de mãos pequenas começa a cutucar e soltar um de seus famosos “Acolda papá”, isso mesmo Mari estava aqui, mas não sei como ela chegou! Alias, que horas são mesmo? É, eu dormi de mais. Todos os meus amigos estavam aqui, me cercando. Eles me olhavam com uma cara piedosa, o meu estado deveria ser horrível mesmo!

- A Lua já tá no quarto! – Sophia disparou tensa.

- Aconteceu alguma coisa? Ela está bem? A que horas ela foi pra lá? Ela já esta acordada? – disparei pegando a pequena Mari em eu colo.

- Ei cara, calma, ela tá bem! Ela inclusive pediu pra falar com você! – Chay disse pegando Mari do meu colo.

- É o 202! – Rayana completou.

Acenei com a cabeça, e fui em direção ao quarto que eles haviam indicado. Tomei o elevador e fui em direção ao terceiro andar, quarto 202. Sai em um corredor com as paredes todas brancas, como o restante do hospital, encarei todas as portas a procura do meu número da “sorte”.

Abri a porta do quarto e dei de cara com uma Lua sorridente, o seu sorriso iluminava todo aquele ambiente, o que me fez sorri involuntariamente. Assim que fechei a porta, ela virou-se para mim, pôs as mãos na barriga e disse:

- Arthur, eu estou gravida! – respirou e me encarou, seriamente, eu já sorria abobalhado. – De gêmeos.

Por Karina, Andreliny e Yanca