sábado, 2 de fevereiro de 2013

A Nossa Chance - Capitulo 29


29 – Pensamentos


POV Arthur

Eu, Lua e Mari ainda ficamos um bom tempo na sala desfrutando da companhia um do outro. Mas tinha um coisa que não saia da minha cabeça. O incêndio. O relato da perícia não me deixou satisfeito, eles disseram que foi alguma vela que eu havia acendido que caiu no carpete e incendiou tudo. Mas eu não havia acendido velas, mas o mais estranho vem agora. Quando eles foram examinar o local, tinhas cera derretida por todo o corredor. A pessoa que planejou esse incêndio tinha tudo muito bem arquitetado.
E foi por essas e outras que eu contratei o meu próprio detive, não tinhas reunião alguma de manhã, eu sai atrás desse cara que se diz o melhor, Brian Conned, e posso dizer que com o pouco tempo que estive com ele, ele faz jus ao ‘titulo’. Contei a ele desde o inicio, pulando certas partes que achei desnecessárias, contei até mesmo na visita inesperada da minha ex-peguete (pra não dizer coisa pior).
Ele analisou tudo comigo desde o inicio do incêndio, ao desmaio de Lu, até a ‘visita’ inesperada. Montamos uma lista de suspeitos, e no topo dela apitava o nome da vadia. Poderia mesmo ser ela. Ela teria motivos mais do que suficientes se formos analisar pelo lado psicopata das coisas. Pra falar a verdade tudo se voltava contra ela. Não tínhamos outros suspeitos, apenas alguém quem não conhecíamos e que poderia sim querer ver minha mulher morta, mas isso fica fora de cogitação a levar o fato de que se essa pessoa existisse mesmo seria praticamente impossível acha-la.
- Amor, a Marina já foi se deitar, e eu também já vou, ainda vai ficar aqui? – Lua me perguntou com uma voz super arrastada, mais um pouco e ela poderia desmaiar de sono a qualquer momento.
- Sim, eu ainda tenho que resolver algumas coisas.
- Hmm. Tudo bem, não demore muito. – deu-me um selinho e foi-se.
Minha cabeça chegava a doer de tantos pensamentos. Por que alguém iria querer destruir minha família. Certo que eu não sou a melhor pessoa do universo pra ficar imune a esse tipo de coisa, mas, eu não me lembro de ter feito um grande mal a alguém a ponto de querer me matar.  Lua é a melhor pessoa do mundo, nunca ouvi falar de qualquer inimiga sua ao não ser alguma das minhas ex-amantes, o que leva a bússola a apontar novamente pra Ela .
Não sei ao certo quanto tempo fiquei naquela sala disperso em pensamentos, mas acordei com um incomodo sol em meu rosto. Eu estava acabado, havia dormido no sofá e agora minhas costas sofriam as consequências da minha estupida ideia de passar a noite em claro, que não resultou em nada a não ser uma baita dor de cabeça.
Fui a cozinha a procura de um analgésico qualquer e Clair (a governanta) já havia chegado, mexia em qualquer coisa nós armários.
- Bom dia Clair.
- Bom dia senhor, o que faz acordado tão cedo?
- Dormi no sofá da sala. – sentei-me na cadeira
- O senhor, brigou novamente, com Lua? – serviu-me um suco.
- Não... Eu fiquei na sala, e acabei adormecendo por lá. – ela assentiu. – Tem como me arrumar um analgésico? A minha cabeça dói.
- Claro. Só um minuto... – ela pegou uma cartela de remédios dentro da gaveta. - Aqui.
- Obrigado.
- ARTHURRRR. – um grito que vinha de cima me fez engasgar com o suco e sair correndo em disparada. Era Lua.

Por Karina, Andreliny e Yanca

 Agora chega né?! Até amanhã!

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