29 – Pensamentos
POV Arthur
Eu, Lua e Mari
ainda ficamos um bom tempo na sala desfrutando da companhia um do outro. Mas
tinha um coisa que não saia da minha cabeça. O incêndio. O relato da perícia
não me deixou satisfeito, eles disseram que foi alguma vela que eu havia
acendido que caiu no carpete e incendiou tudo. Mas eu não havia acendido velas,
mas o mais estranho vem agora. Quando eles foram examinar o local, tinhas cera
derretida por todo o corredor. A pessoa que planejou esse incêndio tinha tudo
muito bem arquitetado.
E foi por
essas e outras que eu contratei o meu próprio detive, não tinhas reunião alguma
de manhã, eu sai atrás desse cara que se diz o melhor, Brian Conned, e posso
dizer que com o pouco tempo que estive com ele, ele faz jus ao ‘titulo’. Contei
a ele desde o inicio, pulando certas partes que achei desnecessárias, contei
até mesmo na visita inesperada da minha ex-peguete (pra não dizer coisa pior).
Ele analisou
tudo comigo desde o inicio do incêndio, ao desmaio de Lu, até a ‘visita’
inesperada. Montamos uma lista de suspeitos, e no topo dela apitava o nome da
vadia. Poderia mesmo ser ela. Ela teria motivos mais do que suficientes se
formos analisar pelo lado psicopata das coisas. Pra falar a verdade tudo se
voltava contra ela. Não tínhamos outros suspeitos, apenas alguém quem não
conhecíamos e que poderia sim querer ver minha mulher morta, mas isso fica fora
de cogitação a levar o fato de que se essa pessoa existisse mesmo seria
praticamente impossível acha-la.
- Amor, a
Marina já foi se deitar, e eu também já vou, ainda vai ficar aqui? – Lua me
perguntou com uma voz super arrastada, mais um pouco e ela poderia desmaiar de
sono a qualquer momento.
- Sim, eu
ainda tenho que resolver algumas coisas.
- Hmm. Tudo
bem, não demore muito. – deu-me um selinho e foi-se.
Minha cabeça
chegava a doer de tantos pensamentos. Por que alguém iria querer destruir minha
família. Certo que eu não sou a melhor pessoa do universo pra ficar imune a
esse tipo de coisa, mas, eu não me lembro de ter feito um grande mal a alguém a
ponto de querer me matar. Lua é a melhor
pessoa do mundo, nunca ouvi falar de qualquer inimiga sua ao não ser alguma das
minhas ex-amantes, o que leva a bússola a apontar novamente pra Ela .
Não sei ao
certo quanto tempo fiquei naquela sala disperso em pensamentos, mas acordei com
um incomodo sol em meu rosto. Eu estava acabado, havia dormido no sofá e agora
minhas costas sofriam as consequências da minha estupida ideia de passar a
noite em claro, que não resultou em nada a não ser uma baita dor de cabeça.
Fui a cozinha
a procura de um analgésico qualquer e Clair (a governanta) já havia chegado,
mexia em qualquer coisa nós armários.
- Bom dia
Clair.
- Bom dia
senhor, o que faz acordado tão cedo?
- Dormi no
sofá da sala. – sentei-me na cadeira
- O senhor,
brigou novamente, com Lua? – serviu-me um suco.
- Não... Eu
fiquei na sala, e acabei adormecendo por lá. – ela assentiu. – Tem como me
arrumar um analgésico? A minha cabeça dói.
- Claro. Só
um minuto... – ela pegou uma cartela de remédios dentro da gaveta. - Aqui.
- Obrigado.
- ARTHURRRR.
– um grito que vinha de cima me fez engasgar com o suco e sair correndo em
disparada. Era Lua.
Por
Karina, Andreliny e Yanca
Agora chega né?! Até amanhã!
Vish o que aconteceu com a Luinha espero que nao seje nada demais u.u
ResponderExcluir++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirMais pelo amor de Deus!!!!!!
ResponderExcluirNana Malvada, Ama Deixar a gente na Curiosidade.. Posta Mais
ResponderExcluirposta mais ta muito bom
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