domingo, 3 de fevereiro de 2013

A Nossa Chance - Capitulo 30


30 - Medo


POV Lua

Acordei muito cedo devia ser umas seis da manhã, sentindo uma movimentação estranha no quarto, nem liguei deveria ser apenas Arthur se trocando para ir trabalhar. Fiquei deitada com os olhos fechados durante um bom tempo, cheguei até a cochilar um pouco. Depois de um tempo me levantei e fui em direção ao banheiro fazer minha higiene. Assim que passei pela porta e encarei o espelho o medo corroeu minhas veias, o meu coração tinha parado de bater e por um momento eu fiquei sem respirar. Eu não conseguia gritar eu não conseguia fazer nada além de encarar aquelas palavras.
Vingança...
Vingança era o que estava escrito. Mas vingança de quem? E por quê?
Minha segunda reação foi gritar, gritar por Arthur. Ele tinha que está aqui, eu não poderia estar só, somente eu e minha pequena, Mari. Mari será que mina filha está bem?
Sai correndo pelos corredores em direção ao quarto da minha pequena, eu não poderia deixar nada acontecer a ela.
Entrei em seu quarto e a mesma dormia feito um anjo. O meu anjinho. Senti um vulto muito rápido indo na direção em que ficava o meu quarto. Quem quer que seja ainda estava aqui.
Saí em disparada para o meu quarto e tudo o que encontrei foi Arthur parado em frente ao espelho do banheiro. Me joguei em seus braços o apertando fortemente, e um pouco de paz foi me invadindo. Só ele conseguiria me dar paz diante de tal ameaça.
- Quem... Quem fez isso? – perguntei com um fio de coragem.
- Eu não sei, mas eu vou descobrir. – ele disse seriamente me apertando mais contar seu corpo.
Eu estava assustada, eu tinha medo do que poderia acontecer. Eu não queria que nada de mal acontecesse a mim ou a minha família. Aquela simples palavra fez o meu dia acabar. Vingança.  Meu Deus quem queria vingança? E por quê?
Arthur ficou ainda um bom tempo comigo, mas saiu logo mais. Eu entendo apesar de tudo ele ainda tinha seus compromissos, vai que era apenas uma brincadeirinha sem graça, mesmo assim eu ainda estava assustada.
Não deixei a Mari ir à creche hoje, coisa que ela particularmente adorou. Passamos o dia inteiro juntas, eu não desgrudava dela nem um minuto. Coisa que ela classificou como ‘mamãe chiclete’.

Pov Arthur

Aquela ameaça foi como um tiro que me acertou em cheio, eu precisava dar um basta naquilo, eu não poderia deixar a minha mulher sofrer aquele tipo de ameaça.
Logo depois de deixar Lu um pouco mais calma fui até o escritório do Brian informa-lo sobre a ameaça e ver se ele tinha mais pistas sobre quem estava por trás daquele circo. Desci do carro em frente ao escritório do detetive e uma adolescente super estranha me parou, entregou-me um bilhete e saiu andando.
Fiquei parado com cara de idiota olhando aquele rapaz se afastar, mas não foi por muito tempo, minha curiosidade foi maior que minha indignação.

Hahahahaha. A sua mulher gostou do recadinho carinhoso que eu deixei. O meu caro, o que você faz ai em frente a esse lugar? Isso é perca de tempo. E não adianta me procurar eu já estou longe. Ou não. Hahahaha, até mais meu caro Arthur, o próximo presente em breve chegará a sua casa.

Eu podia sentir a veia do meu pescoço latejar tamanha a raiva que eu sentia. Quem era ele? E o que ele quer brincando dessa forma com a minha família?
- BRIAN. – invadi sua sala.
- Arthur.
- Recebi duas ameaças essa manhã. Brian custe o que custar ache esse infeliz. – grunhi todas essas palavras.
Esse jogo maluco não vai durar muito tempo. Eu vou descobrir quem é, e quando isso acontecer esse infeliz vai se arrepender.

Por Karina, Andreliny e Yanca

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