30 - Medo
POV Lua
Acordei muito
cedo devia ser umas seis da manhã, sentindo uma movimentação estranha no quarto,
nem liguei deveria ser apenas Arthur se trocando para ir trabalhar. Fiquei
deitada com os olhos fechados durante um bom tempo, cheguei até a cochilar um
pouco. Depois de um tempo me levantei e fui em direção ao banheiro fazer minha
higiene. Assim que passei pela porta e encarei o espelho o medo corroeu minhas
veias, o meu coração tinha parado de bater e por um momento eu fiquei sem
respirar. Eu não conseguia gritar eu não conseguia fazer nada além de encarar
aquelas palavras.
Vingança...
Vingança era
o que estava escrito. Mas vingança de quem? E por quê?
Minha segunda
reação foi gritar, gritar por Arthur. Ele tinha que está aqui, eu não poderia
estar só, somente eu e minha pequena, Mari. Mari será que mina filha está bem?
Sai correndo
pelos corredores em direção ao quarto da minha pequena, eu não poderia deixar
nada acontecer a ela.
Entrei em seu
quarto e a mesma dormia feito um anjo. O meu anjinho. Senti um vulto muito
rápido indo na direção em que ficava o meu quarto. Quem quer que seja ainda
estava aqui.
Saí em
disparada para o meu quarto e tudo o que encontrei foi Arthur parado em frente
ao espelho do banheiro. Me joguei em seus braços o apertando fortemente, e um
pouco de paz foi me invadindo. Só ele conseguiria me dar paz diante de tal
ameaça.
- Quem... Quem
fez isso? – perguntei com um fio de coragem.
- Eu não sei,
mas eu vou descobrir. – ele disse seriamente me apertando mais contar seu
corpo.
Eu estava
assustada, eu tinha medo do que poderia acontecer. Eu não queria que nada de
mal acontecesse a mim ou a minha família. Aquela simples palavra fez o meu dia
acabar. Vingança. Meu Deus quem queria
vingança? E por quê?
Arthur ficou
ainda um bom tempo comigo, mas saiu logo mais. Eu entendo apesar de tudo ele
ainda tinha seus compromissos, vai que era apenas uma brincadeirinha sem graça,
mesmo assim eu ainda estava assustada.
Não deixei a
Mari ir à creche hoje, coisa que ela particularmente adorou. Passamos o dia
inteiro juntas, eu não desgrudava dela nem um minuto. Coisa que ela classificou
como ‘mamãe chiclete’.
Pov Arthur
Aquela ameaça
foi como um tiro que me acertou em cheio, eu precisava dar um basta naquilo, eu
não poderia deixar a minha mulher sofrer aquele tipo de ameaça.
Logo depois
de deixar Lu um pouco mais calma fui até o escritório do Brian informa-lo sobre
a ameaça e ver se ele tinha mais pistas sobre quem estava por trás daquele
circo. Desci do carro em frente ao escritório do detetive e uma adolescente
super estranha me parou, entregou-me um bilhete e saiu andando.
Fiquei parado
com cara de idiota olhando aquele rapaz se afastar, mas não foi por muito
tempo, minha curiosidade foi maior que minha indignação.
Hahahahaha. A sua mulher gostou do recadinho
carinhoso que eu deixei. O meu caro, o que você faz ai em frente a esse lugar?
Isso é perca de tempo. E não adianta me procurar eu já estou longe. Ou não.
Hahahaha, até mais meu caro Arthur, o próximo presente em breve chegará a sua
casa.
Eu podia
sentir a veia do meu pescoço latejar tamanha a raiva que eu sentia. Quem era
ele? E o que ele quer brincando dessa forma com a minha família?
- BRIAN. –
invadi sua sala.
- Arthur.
- Recebi duas
ameaças essa manhã. Brian custe o que custar ache esse infeliz. – grunhi todas
essas palavras.
Esse jogo
maluco não vai durar muito tempo. Eu vou descobrir quem é, e quando isso
acontecer esse infeliz vai se arrepender.
Por
Karina, Andreliny e Yanca
Que Tenso Essas Ameaças! Posta Maais Please..
ResponderExcluirposta mas por favor
ResponderExcluir