A Nossa Chance - Capitulo 71

71 – Alone

POV Arthur

Música do cap (http://www.youtube.com/watch?v=HoRjvYzqdrQ)

Lua havia cumprido sua promessa. Ela havia ido embora.

Mas sua visita hoje a tarde, foi tão bom tê-la perto e ao mesmo tempo tão longe.

Flashback

- As suas malas já estão no carro. Então é só sair! Você pode voltar depois pra ver a Mari…

- Lua eu não vou sair, essa casa tão minha quanto sua.

- Então eu saio. – respirou fundo e girou os calcanhares em direção a porta.

- Espera. – ela arrepiou-se e eu também. – Não se preocupe, eu senti o mesmo. – disse a tranquilizando.

End flashback

It ain’t no fun lying down to sleep (Não é engraçado, deitar para dormir)

And there ain’t no secrets left for me to keep (E não sobrar nenhum segredo para eu manter)

Sua visita a tarde só me serviu para causar-me ainda mais dor. Sua negativa a mim apenas me feriu mais.

Eu estava sozinho em casa. Minhas duas mulheres já haviam ido, me abandonaram a mercê dessa madrugada fria. Eu sentia medo. Eu me sentia perdido. Eu não sabia mais no que minha vida havia se transformado. Eu não queria que tivesse sido dessa forma. E a vida é tão irônica que até o CD que eu pus pra tocar retratava minha historia.

Todos os segredos foram revelados. Não da forma como eu vinha planejando. Foi muito mais cruel, ele despedaçou tudo o que viu pela frente, os edifícios antes tão firmes estavam com todas suas janelas quebradas. Os vidros me atingiram perfurando minha carne, me rasgando, me deixando sangrar, sozinho.

Da cama observei o quarto vazio. Passei a mão no espaço vazio ao meu lado. Estava tudo tão sem vida, sem calor, sem o calor dela, sem sua presença.

Engraçado é que eu já devia estar acostumado. Afinal foi um mês longe dela, mas eu nunca me acostumaria ela nunca sairia de mim. Como ela mesma disse fomos marcados com ferro. Eu fui marcado desde a primeira vez que a vi naquela festa chata de gente velha. Eu um adolescente revoltado que queria que o mundo se fodesse e foder o mundo, se encantou pela doce Luinha.

Flashback

- A quem você tanto olha? – meu velho me despertou do meu estado de transe. Eu devia estar com cara de idiota ou babando pra ele reparar em mim.

- Em ninguém. – balancei a cabeça em negação varias vezes como um débil.

- Sei… – olhou para onde eu estava olhando. – Agora entendo o motivo de você esta babando… Ela é mesmo muito linda. – passei a mão na boca e vi que era verdade, eu estava babando. Droga!

- Quem é? – perguntei baixo.

- Lua Blanco, filha da matriarca desse evento.

- Preciso conhecê-la.

- Então a tire para dançar. – Jack deu tapas em minhas costas e me empurrou sem delicadeza alguma em direção a jovem sentada. Eu estava com cara de tapado, todo bobo com se ela fosse a primeira garota com quem eu ficaria.

End Flashback

Se eu soubesse que a faria sofrer tanto nunca teria ido lá. Eu a deixaria livre para ser realmente feliz. Ela não merecia estar ao lado de um cara como eu.

It’s hard, so hard - It’s tearing out my heart (É duro, tão duro - está fazendo meu coração chorar)

It’s hard letting you go (É duro - deixar você)

Flashback

- Porra porque você tem que ficar fazendo isso? – ela gritava comigo. Estávamos numa festa e eu já estava alcoolizado e com raiva, muita raiva de todos os caras olhando pra Lua. MINHA LUA!

- Porque eu te amo! – eu tinha dado em cima de uma menina na frente dela, para ganhar um pouco de atenção. Eu sempre fazia merda, sempre.

- Que tipo de amor doente é esse? – ela gesticulava nervosa e falava alto por causa do som. – Porra para de beber e presta atenção no que eu falo. – jogou minha garrafa de cerveja no chão.

- É o meu tipo de amor, - bati no peito como aquele cara do Tarzan. – O MEU. E você não vai se ver livre dele. Sabe por quê? Por que você é MINHA. – a beijei.

End Flashback

I just miss you - It’s the nights that I go insane (Apenas senti sua falta - É de noite que eu fico insano)

Unless you’re coming back (Ao menos se você voltar)

For me, that’s one thing I know that won’t change (Essa é uma coisa que eu sei que não vai mudar)

Eu nunca fui bom o bastante pra ela. Eu sempre fui um merda, que nada fazia para merece-la e ela sempre ali disposta a me aceitar de novo mesmo com todos o meu defeitos. Eu nunca soube retribuir o seu amor por mim. Nunca.

Flashback

- O que você quer?

- Quero que fique com isso. – tirei minha aliança. – Já não nos vale de nada!

- Ótimo. Pegue a minha. – e tudo teve seu temido fim.

End Flashback

A essa altura eu já chorava feito uma menina, eu a queria de volta, eu precisava dela. Eu era egoísta demais para deixa-la ir. Eu era egoísta demais, e mesmo sabendo que ao meu lado ela ia morrendo aos poucos eu a queria eu a queria junto a mim.

A madrugada foi longa, sem o seu corpo para abraçar, sem seu cheiro para me inebriar, nada disso fazia sentido, eu não me sentia mais com vida.

A dor física que Pedro me causara nem se comparava com o buraco no meu peito, ele doía mais que tudo.

Por Karina, Andreliny e Yanca

Vem aqui Arthur... Eu te dou colo e cuido você vem?!

Momento Nana surtada, escrevi hoje a tarde toda, tô meio lesada e os neurônios dando curto circuito. 

Obrigada as minhas fieis leitoras e comentárias do blog, sei que vocês sempre se esforçam e por mais que sumam às vezes, dão sempre um jeito de vir falar o que está achando.

Feliz que o aviso que escrevi fez pelo menos algumas pessoas se conscientizarem disso. Sei que muito não tem tempo, outras leem pelo celular. Mas garanto que pelo menos uma vez na semana vocês sentam de frente ao PC nem que seja pra fazer uma pesquisa de escola ou só mesmo pra ler resumo de novela. Venha aqui, e comente, não precisa se identificar. Eu gosto que coloque um nome pra poder conversar e responder, mas se não quiser colocar não tem problema.

MOSTRE QUE VOCÊ EXISTE... Apenas isso!

Beijocas, Nana F.