SWEET Kiss – Entre o amor e a amizade - Capitulo 1

Capítulo 1

POV- Lua

Dia 13/05, o dia que eu e minha mãe, assim como Arthur e Kátia (a mãe dele), Sophia e Mel e as mães delas, Micael e mãe, Chay e o pai, fomos ao programa do Gugu. A idéia era nos apresentarmos ao público e divulgar a nossa novela. Mas o programa acabou sendo muito mais que isso.

Acabei descobrindo que o Arthur fora muito arteiro quando menor, e nesse repertório de bagunça incluía uma noite que ele desaparecera e dormira fora de casa. Na hora do programa ele não contara o que havia feito, mas na hora que saímos do ar eu e os outros começamos a questioná-lo.

“Ah conta... O que você fez. Onde você passou a noite?” Perguntei, super curiosa, a ele.

”Juro que não lembro, faz muitos anos.” Ele me responde.

Fico incomodando ele até que ele me revelasse algo. Eu e ele éramos como irmãos, implicávamos um com o outro, o tempo inteiro. No táxi, fomos eu e ele, e nossas mães. E para o desgosto da minha, eu e ele não paramos de fazer brincadeiras no caminho todo.

POV- Arthur

No programa do Gugu tive a infelicidade de revelar que uma vez havia passado a noite fora sem avisar a minha mãe. Bastou eu falar isso para a Lua não parar de me incomodar. Eu adorava implicar com ela, mas minha mãe, que voltara no mesmo taxi que a gente, não gostava dessas nossas brincadeiras.

Normalmente eu era um cara sério, não muito piadista, extremamente focado na minha carreira, mas quando estava perto da Lua me esquecia de tudo, perdia o foco, virava um moleque.

No hotel, acompanho a minha mãe até a porta do quarto dela, lá dou um beijo de despedida, quando estou me encaminhando de volta para o elevador ela me chama:

“Arthur, seja sincero, você e a Lua não tem nada?” Kátia fala.

Rio e respondo “Claro que não mãe, somos apenas amigos, eu te contaria se houvesse algo mais.”

Me dirijo para o elevador, e quando estou prestes a entrar meu celular toca. Não entro no elevador, para que não houvesse o risco de cair a ligação, olho para o lado e vejo que minha mãe me observava.

POV- Lua

Vou até a porta do quarto da minha mãe e no elevador recebo, não só uma lição de moral, mas também um questionário.

“Lua, o Arthur é muito especial, um cara incrível” Ela fala.

“Eu sei. Adoro-o.” Respondo, temendo que minha mãe estivesse tentando me empurrar pra ele.

“Só adora?” Ela me questiona.

Aceno com a cabeça, e falo que sim, adoro-o, mas como amigo. Ela me encara e fala que é uma pena eu não sentir nada a mais por ele. Sorrio, dou um beijinho de tchau nela e saio.

Entro no meu quarto e pego o meu celular, disco o número do Arthur, e com o propósito de descobrir o que ele havia feito na tal noite ligo pra convidá-lo para sair.

POV- Arthur

Sabendo que minha mãe me observava, atendo a Lua sem chamá-la pelo apelido, trato-a de forma mais formal.

“Oi Lua, tudo bem?”

“Tudo, Little, você vai jantar aonde?”

“Não sei ainda, você vai jantar aonde?”

“Eu estava com vontade de ir à churrascaria que a Sophia me indicou, você quer ir comigo? A minha mãe disse que não estava a fim de comer carne vermelha hoje.” Ela fala.

“Pode ser então, te encontro no hall do hotel em uma hora.” Falo isso e desligo.

Minha mãe, que me observava, fala “Apenas amigos né?” E fecha a porta do quarto rindo.

Vou até meu quarto, tomo um banho e quarenta minutos depois vou para o hall do hotel. Alguns minutos depois vejo a Lua saindo do elevador, usando uma wet legging, AllStar e uma blusa, uma roupa que em qualquer um ficaria estranha, nela ficava perfeita.

Aproximo-me dela, dou um beijo no rosto, e exalo um cheiro de perfume, se não me engano era o Flowe By Kenzo, em uma das minhas visitas a casa dela havia visto-a passar ele. Nos abraçamos e entramos no táxi que nos levaria ao restaurante, ofereço para pagar o motorista, mas ela é mais rápida. Entramos no restaurante e pegamos uma mesa para dois. O lugar era bem legal, romântico.

Sentamos e assim que o garçom nos deixa a sós ela fala:

“Pode contar agora aonde você havia passado a noite” Ela ordena.

Por Amanda Lopes

Sei que muitos já devem ter lido, mas não custa nada comentarem não é?!

Beijocas, Nana F.