Mais que Amigos - Capitulo 153

Post 153

- É... É eu... Eu...

- Ele sabe quem é sim mãe. – interrompi Arthur, situação constrangedora.

Meu pai me olhava com uma cara nada boa. E pra falar a verdade eu tinha medo da reação dele na frente de Julia. Ele não era bravo nem grosso, mas nunca se sabe o que pode falar no susto.

- Então me conta filha. – minha mãe era só alegria.

- E eu achando que você estava cuidando da minha filha Arthur. – meu pai recriminou, em tom brincalhão, mas fez Arthur arregalar os olhos.

- A gente pode conversar depois? – eu falei e olhei pra pequena. Meus pais concordaram e continuamos a conversar sobre outras coisas.

O clima agora era pesado, mas continuamos. Minha tia logo chegou acompanhada de Soph o que foi uma salvação pra parte dos meus problemas. Dei um toque em Sophia e assim que elas saíram depois de prometermos que iriamos almoçar lá na casa delas ela carregou Julinha junto.

- Acho que agora já posso ser interrogada. – me sentei no sofá assim que fechei a porta por onde elas tinham acabado de sair.

- Por que não quis falar na frente de Julia? – começou minha mãe.

- Há algum tempo ela me persegue com essa história. – eu comecei – Só que antes de animar ela de alguma forma, eu tenho que falar pra vocês.

- Quando é que eu vou conhecer esse infeliz que há algum tempo vem tentando roubar minha filha de mim?

- Ai é que tá. Você já o conhece. – eu falei tentando achar uma forma mais fácil – E ele não tem intensão de me roubar de vocês. Apesar de ciumento e de uma filha tão ciumenta quanto ele, a intensão não é essa.

- Filha?! – meu pai quase grita – Seu namorado já tem filha? Ele é um velho? Era casado? Não quero você se metendo em confusões que não são sua Lua...

- Ei!!! Calma ai senhor Billy. – interrompi ou ele era capaz de não parar mais. – Ele não é velho, nunca foi casado e eu o amo acima de qualquer coisa.

A cara de Arthur variava da alegria ao nervosismo em segundos.

- Espera ai! Se eu estou entendendo bem. Vocês dois estão juntos? – minha mãe falou apontando pra mim e Arthur. Amo essa necessidade de falar pouco com ela pra que entenda as coisas.

- Isso. – a garganta travou e não saia mais nada.

- Então é assim. – Meu pai se exaltou – Eu confio em deixar minha filha morar com o amigo de infância, ela assume a responsabilidade de cuidar da filha dele, e como se não bastasse ele ainda a leva no papo e estão brincando de serem casados?

- PAI...

- Deixa eu falar? – Arthur me interrompeu.

- Ok.

- Lua veio sim morar com um amigo de infância. Apesar de sempre cuidar muito bem da minha filha eu nunca obriguei a nada. Pelo contrario, sempre quis uma babá aqui e ela nunca permitiu. – ele deu uma pausa pra respirar e continuou – Nunca tive a intensão de desrespeita-la, ou levar no papo, como o senhor disse. Aconteceu, e eu a respeito muito. Apesar de morarmos juntos sim, sei muito bem o peso das irresponsabilidades de um relacionamento. Fui irresponsável uma vez e não tenho intensão de ser novamente.

- Eu não quis te chamar de irresponsável. – meu pai viu que falou besteira e tentou consertar – É porque ela é apenas minha menina, minha criança.

- Pai, eu já deixei de ser criança a um bom tempo. – eu falei indo sentar no colo dele. Tem coisa melhor que colo de pai?

- Eu adorei a noticia! – minha mãe que até agora não tinha se manifestado abriu um sorriso de ponta a ponta – Mas a Julinha será que vai gostar dessa história?

- Digamos que a implicância dela é justamente por isso. – Arthur começou a explicar – No dia que ela desconfiou que Lua estava mais feliz que o normal, ela logo inventou que eu não poderia deixa-la namorar. Depois que conversamos os três ela decidiu que eu só posso ser dela e de Luinha.

Por Nana F.

O frio tem consumido meus neurônios... Ou seria uma linda história por Paris?

Bem, vocês não devem tá entendendo nada, mas é porque as web's de junho tão ficando lindas. Apesar de poucas, são maravilhosas as que já recebi.

Coloquei no tópico que abrir mão dos 5 capítulos né? Se for um pouco maior não tem problema, a gente ajeita.

Quanto aos comentários...

Lara, garanto que  você ficou atualizando o blog a cada segundo quando deu 8:59... Não é possível essa pontualidade ao comentar.

Lynne, Lu, que bom que gostaram amigas!

Rávyla, Julinha fofa!

Amanda Stoll, Eliandra, eu também adorei essa parte.

Bia, Gabizinha, Maria Clara, ela é minha boneca!

Paulinha, Camila, criança tem esse dom de nos colocar em situações embaraçosas.

Re, o Arthur quase engasga tadinho.

Blenda, família perfeita!

Ale, digamos que ela deu o ponta pé inicial.

Mariane, começou a conversa ai.

Beijocas... Até amanhã

Nana F.