Diário de Férias - Capitulo 12 - parte 1

12º Dia

- Pov Lua – Diário -

Olá querido diário...

Sabe aquela vontade de passar o dia todo na cama? Pois é, acordei com ela hoje. Abri meu olho, fui ao banheiro, mas voltei pra debaixo das cobertas de onde eu não queria sair de jeito algum.

Quando retornava ao meu sono querido, meu celular toca, e pelo toque eu sabia que era apenas mensagem. Ignorei. Toca novamente... Que saco! Com certeza vocês já passaram por isso. Aquele momento que se espera por tudo, menos por uma mensagem de propaganda da sua operadora. Vontade de arremessar o aparelho na parede. Mas daí você se lembra que o aparelho não tem nada a ver com isso e desiste.

Deitei novamente. Minha preguiça falava mais alto. Quando retornava ao sono foi à vez do telefone do quarto tocar. Já era brincadeira com a minha cara, só pode! Atendi, ficou mudo... Alguém entendeu? Por que eu ainda me pergunto o que faz um telefone tocar e a pessoa do outro lado não falar nada? Cada doido com sua mania.

Retornei ao meu travesseiro. Cama confortável, travesseiro macio, tudo que eu precisava pra sonhar... Até que meu celular toca.  Nunca detestei tanto escutar Coldplay tocando.

Atendi, era minha mãe. Mesmo pedindo pra retornar depois, avisar que eu estava dormindo ainda ela não parava de falar. Juro que de tudo que ela falou não me recordo nem a metade. Só bateu um pesinho na consciência quando ela me lembrou que eu estava fazendo uma viagem dos sonhos, e perdendo tempo na cama. Tudo bem, eu fui obrigada a concordar!

Sentei na cama, olhei pra todos os lados do quarto, levantei e abrir a cortina. Um sol lindo irradiava lá fora. Era um crime ficar aqui presa. Finalmente tomei coragem pra tomar um banho, vestir uma roupa em ritmo de tartaruga e segui procurando minhas coisas pelo quarto. Bolsa, celular, carteira... Tudo que poderia precisar.

Ao verificar a hora percebi que já se passavam das dez da manhã, quase onze na verdade. A única coisa a fazer era sair e comer algo na rua. Com certeza não haveria nada de café no hotel, e me achariam uma louca de almoçar agora.

Abrir a porta do quarto e meu celular toca. CARACA! Era a Mel.

Retornei de volta para o quarto pra contar todas as fofocas pra ela através da internet. Tudo bem que minha situação financeira é legal, mas fofocar pelo celular, em ligação internacional é um pouco demais. Viber como te amo!

Conversamos muito, meu estomago começou a reclamar, onze e meia da manhã, resolvi me despedi e sair daquele bendito quarto, antes que alguma outra coisa acontecesse.

Chego a recepção do hotel, nada de diferente. A surpresa mesmo, veio quando coloquei os pés pra fora do hotel.

Já sai virando para o lado que me levava para o meu adorável café da outra esquina. Quando sou surpreendida por uma mão segurando meu braço.

Por Nana F.