- Pov Cupido -
Lua ao avistar aquela cena de
Arthur lendo aquele papel e entre leves sorrisos escorrer lágrimas dos olhos se
assustou. O problema de Arthur deveria ser maior que ela imaginava. Ela não
teria mais coragem de ir embora e larga-lo assim. Mesmo em silêncio ela
ficaria, ele precisava dela.
O medo de se aproximar e ser
convidada a se afastar novamente a assustava. Ela preferiu apenas se retirar da
sala e ir em direção ao quarto. Ficaria ali até pegar no sono, ou ter
necessidade de sair. O que ela não contava, é que em seguida alguém aparecesse
no quarto.
- Me perdoa, por favor?! –
Arthur pedia abraçando a garota de costas e ainda chorando – Eu sei o quanto
fui cruel hoje, o quanto fui insensível e mal agradecido, me perdoa vai?
- Tudo bem. – Lua apenas
virou de frente pra ele, que afundou o rosto no pescoço dela – Quer conversar
agora?
Arthur apenas assentiu. Ele
estava disposto a falar.
- Pode falar, eu estou aqui.
– Lua disse e o garoto sentou na cama com as costas apoiadas na cabeceira, e a
puxou sentando-a entre suas pernas apoiada no seu peito.
- Eu nem sei por onde
começar... Minha vida sempre foi uma bagunça. – o garoto respirou fundo e Lua
sentiu que teria que esperar por ele, sem perguntas, sem pressão, apenas
deixa-lo a vontade pra isso – Quando eu tinha dez anos meus pais se separaram.
Eu só tinha na minha cabeça a imagem de brigas, brigas e mais brigas. Mas eu
era feliz ali. Tinha sempre os dois por perto, sempre o carinho de pai e mãe,
mas com a separação tudo mudou. Eu fiquei na casa comeu pai de inicio, minha
mãe foi pra outra cidade, e eles achavam que era melhor eu permanecer onde já
estava. No inicio eu sentia falta, mas me acostumei. Duas casas, duas vidas
diferentes, era até legal. Até meu pai começar a jogar a culpa dos problemas
dele com minha mãe pra cima de mim. Eu sempre fui o estorvo.
Arthur respirou fundo
novamente e continuou.
- Fui morar com minha mãe com
doze anos. Os meus melhores dias foram numa viagem que fiz com ela um ano
depois. Comemorando meu aniversário. – o garoto voltou a chorar. Lua secou o
rosto dele, e resolveu falar algo apenas pra não parecer descaso dela.
- Foram pra onde?
- Paris! – ele falou dando um
sorriso meio falso, sem graça na verdade – A gente veio pra Paris, me divertir
como nunca. E dois dias antes de irmos embora eu falei pra ela, que eu ainda
viria morar aqui. Que queria viver aqui com ela. No ano seguinte ela me deu uma
viagem de presente novamente. E meu destino mais uma vez foi Paris. Ela achava
engraçado, mas sabia que me deixava feliz.
- Você veio morar de uma vez
aqui com quantos anos mesmo?
- Eu vim com dezesseis, quase
dezessete. Logo depois que ela morreu. – o garoto chorava muito agora e Lua se
via sem reação a não ser abraçá-lo – Meu pai começou a se irritar comigo, dede
quando comecei a realmente ser feliz com ela e me importar menos com as coisas
que ele sempre plantou na minha cabeça. Eu fui o motivo da separação, eu fui o
motivo de brigas, eu fui o motivo dela ir embora, eu fui o motivo dela nunca
ter aceitado voltar pra ele, até eu ser o motivo dela ter nos deixado de vez.
- Thur, isso não é verdade,
isso não pode ser verdade. – Lua já deixava algumas lágrimas correr no rosto
também – Ele só deve ter ciúme do carinho que você tinha por ela.
- Chay fala a mesma coisa.
Mas eu não consigo enxergar isso. – ele suspirou - Todos os meus aniversários
depois disso foram aqui. O de dezesseis ela não queria que eu viesse, ela
andava meio tristonha, meio quieta demais, mas eu só me atentei a isso quando
não tinha mais graça. Ela havia descoberto um câncer há algum tempo, mas nunca
havia me contado sobre. Eu só vim descobrir quando meu tio me ligou no dia
seguinte ao meu aniversário pra eu retornar o mais de pressa possível, pois ela
havia sido internada. Cheguei lá e parecia que havia séculos que ela estava
naquela situação. Totalmente magra, cheia de fios e aparelhos e só ai eu
percebi o quanto fui um filho ruim, eu não fui capaz de perceber que minha
própria mãe estava doente e precisando de mim, mas meu capricho por uma semana
em Paris não me deixou enxergar isso.
Por Nana F.
Own gente que dó do meu brasileiro afrancesado :// XxCamila
ResponderExcluirai eu quero a continuação logoo!!! .-.
ResponderExcluirTadinho do Arthur... Garanto que ninguém queria ter um pai como o dele
ResponderExcluirTadinho do Arthur... Ninguém merece um pai desse
ResponderExcluirErrei meu palpite. Eh difícil se sentir culpado por algo. Este pai do Arthur também não tem nada de legal. #Ciumento.
ResponderExcluirTO INDO LA BATER NO PAI DELE E JA VOLTO,TADINHHO DO THUR
ResponderExcluirRE
aCERTEI MEU PALTIPE !!!='/
ResponderExcluirCoitado do Arthur!
ResponderExcluirAss: Julia
Que dó do Arthur ;//
ResponderExcluirNossa! Bestifiquei agora! Minha raiva do juiz que apitou o jogo do Brasil hoje até passou... Passou direto pro pai do meu Thuts, que cara idiota! Tadinho do nosso gato! Mas, acho que a Lua consegue fazer ele superar isso!
ResponderExcluirviu Nana...Acertei q a mãe dele tinha morrido... tadinho do meu menino... =((((((((((((((((((
ResponderExcluirEu só quero que você caiba
ResponderExcluirNo meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás ♫♪
REALMENTE COMPLICADO... TENHO DÓ DO GAROTO DA FRANÇA BRASILEIRO... TUDO O QUE ELE PASSA E PASSOU, AINDA O ATORMENTA, AGORA EU O ADORO CADA VEZ MAIS! E LUA VAI TER QUE SE REVELAR PRA EL TAMBÉM... S2 ONDE O TEMPO VAI, O VENTO VEM!
Tadinho do Thur :( Eu quero abraçar ele!
ResponderExcluirAnita !
Coitado do Arthur,que historia triste,tomara que a Lua consiga anima ele
ResponderExcluirAh, tadinho. Barra pesada mesmo.
ResponderExcluirMas nasce a confiança entre os dois... isso deve ser só o inicio.
Nossa como o Arthur sofreu, tadinho dele
ResponderExcluirAle