Capitulo dois - parte 2
Prazer,
meu nome é Arthur.
Quem
esse garoto pensa quem é? Por que fica tão curioso em saber sobre mim? O que
ele quer?
Pai
me ajude! Estou com medo! Parece que o desconhecido chegou, mas não foi em
forma de uma situação, algo sem vida! Veio em forma masculina, um ser vivo! Ele
pode ser igual ao Jeremias! Eu preciso de você! Preciso de um consolo...
Preciso muito...
Não é preciso dizer
que Lua em meio de seus pensamentos chorava escondida de todos e de tudo. Primeiramente
como foi notado, ela tinha uma imagem de um Arthur assustador, um que remetesse
os atos feitos por Jeremias. Se envolver com uma pessoa que a fizesse remeter
ao passado melancólico dela era como recebesse um soco na cara, passou boa
parte de sua vida fugindo da sociedade e agora isso não sabia se conseguiria
sobreviver.
[...]
- Lua! Você vai
almoçar? – Arthur perguntou após encontra-la saindo do edifico de seu trabalho.
- Arthur! O que você
esta fazendo aqui? Se virem você aqui, estará encrencado!
- Não me importa!
Quero que você me acompanhe nesse almoço!
- Não, obrigada.
- Eu não estou
pedindo, estou informando meu desejo e o que faremos agora!
- Eu não vou almoçar
contigo!
- Veremos.
Lua saiu batendo pé
em direção ao restaurante onde sempre comia. Tinha até uma mesa reservada para
si. De repente ele observa Arthur se sentar na cadeira vaga de sua mesa.
- Não foi fácil
convencer o moço que eu era seu namorado, mas eu consegui – Arthur disse
sorrindo.
- Se não fizer
contato visual ele vai embora – Lua disse olhando o cardápio.
Arthur riu – Sua
bobinha – Apertou uma bochecha dela e ela se sentiu um calor em suas bochechas
– Vai pedi o que? Vou querer o mesmo.
Nova
sensação detectada. Pesquisar mais tarde.
Lua chamou o garçom.
- Você é o cara que
não me deixou entrar! – Arthur disse.
- Eu vou querer o
numero 34, mas pode colocar feijão? – Ela perguntou indiferente a afirmação do
desconhecido.
- Sim, esse prato é
para dois, você não tem nenhum problema com esse cidadão, né Lua? – O cara
indagou jogando um olhar de fúria para Aguiar.
- Não tem não! –
Arthur respondeu querendo rir da situação que ele estava: Segurando a mão da
menina que ele afirma ser sua namorada diante a um moço que é conhecido da tal
e sendo que a moça esta olhando pra ele com cara “que diabos você ta fazendo?”.
Ele se retirou e Lua
tirou sua mão de contado a de Arthur.
- Por que você faz
isso?
- Isso o que?
- Isso! Fica tentando
ficar perto de mim, falando e fazendo essas coisas incabíveis!
- Eu já disse que
gosto de você.
- Eu não te conheço!
Como você pode gostar de uma pessoa que não se conhece?
- Meu nome é Arthur
Queiroga Bandeira de Aguiar, tenho 23 anos, sou de peixes, moro na rua Avenedro
Roxo, trabalho no ETABS, tenho um carro esporte, gosto de praia, natação,
cachorros, crianças, e eu acredito no amor a primeira vista.
- Então esta falando
que me amas?
- Quem sabe posso
chegar a tal sentimento.
- Pois eu não
acredito nem em amor à primeira vista e tão pouco no amor!
- Já fora notado essa certa frieza em seu
comportamento, mas não sabia que não acreditava... Mas por que não acredita.
Voltando
ao passado... Some de lá Lua! Ele não te fará bem!
- Só não acredito.
- Nunca sentiu?
- Nunca, e não quero
sentir.
[...]
E foi assim que
aconteceu o primeiro encontro, assim dito por eles quando começaram a namorar.
Depois Arthur ficava mais intrigado ao conhecer aquela mulher.
Foi um caminho longo
e árduo até ele conseguir virar amigo dela. Ainda mais por que ela não queria
ficar próxima de um cara que trabalha pra inimiga de seu chefe.
Logo Arthur viu uma
menina doce e meiga florar em Lua, uma coisa que mexeu com ele, não seria o
fato por ele esta começando de verdade gostar dela, mas por outro que o deixava
preocupado.
[...]
Já fazia cinco meses
que Arthur e Lua se conheceram e três que começaram a ficar próximos, mas sua
chefa estava o importunando queria as informações mais rápidas o possível!
- Arthur! Eu confiei
em você! Dei-te varias chances! Eu quero que arranque informações dela!
- Tia, eu não posso!
- Por que não? Esta
do lado dele? É informante dele? – Ela levantou o tom de voz.
- Não! Não! Não! Eu
não estou do lado dele e agora muito menos do seu! Não aguento mais isso! Você
e meu tio deveriam resolver isso logo, eu não vou ser mais ponto de briga e
informante de ninguém! E eu não vou mais mentir para Lua!
- Então é por causa
dessa menina que você vai jogar tudo pros ares? Nós construímos um império e –
Arthur a cortou.
- Você e Thiago
construíram isso! Eu não tenho nada haver com esse “império” e não é por causa
dela, estou cansado dessas briguinhas, disso tudo!
- Arthur admita! Você
esta gostando da Lua!
- Gosto! Mas vou
embora! Eu não vou saber ama-la, pois eu nunca tive uma base de como é um relacionamento!
- Os seus pais estão
juntos até hoje!
- Mas eu não os
conheci, afinal... Eles estão mortos.
- E o que pretende
fazer? Não tem muito dinheiro... – Ela falava baixo e de forma civilizada – Se
quiser passar um tempo fora do país para estudar qualquer coisa do seu agrado,
eu posso pagar.
- Eu não quero
dinheiro, não quero viajar... Só quero que as coisas voltem a ser como eram
antes, você, eu e meu tio. Vocês dois são minha única família...
- Arthur... – ela
parou de falar, pois Arthur saiu correndo da sala.
...
Lua tinha ligado umas
mil vezes para Arthur desde as cinco da tarde, mas ele não atendia o que
deixara a menina muito preocupada.
Começou sua busca por
lugares que ele provavelmente poderia estar, sua casa, a lanchonete, que sempre
lanchavam em seu tempo livre, o restaurante, a biblioteca, mas não encontrava.
Então às oito da
noite, se sentido derrotada, foi para sua casa onde encontrou-o sentado perto
de sua porta.
- Você demorou muito
– Arthur disse.
Lua arregalou os
olhos – Eu te liguei milhares de vezes! Procurei-te em todos os lugares! Eu não
demorei você que sumiu! – Estava ressaltada.
- Calma, meu celular
descarregou. Você procurou-me? – Soltou um sorrisinho bobo.
- Procurei! Você
deixou preocupada... – Ela estava rubra pela situação que se meteu.
Arthur a envolveu com
seus braços – Desculpa. Não era minha intenção, desculpa.
- Tu-tudo bem... Já
pode me soltar – Arthur só abraçou mais forte.
- Eu tenho uma coisa
muito importante para te contar.
- Fala.
- Mas antes quero
deixar bem claro que a culpa é minha, que você deve ficar longe de mim...
- Solte-me. Agora.
Solte-me – Lua ordenou seria.
- Eu não quero deixar
você partir. Fica comigo só por mais uns minutos, depois pode me deixar.
Não sabem ao certo
quanto tempo eles ficaram naquela posição... Eles respiravam o mesmo ar...
Inalaram o cheiro um do outro... Sentiram a presença de duas matérias querendo
se transforma em uma... Durante esse momento Lua se esquecera de que ele
guardava um segredo, que pelo visto, é muito serio, só a deixava mais nervosa e
medrosa.
Quando eles se
separaram Arthur estava por dentro acabado, sentindo que perderia, que esse
seria a ultima vez que a veria, e pensava que talvez fosse melhor ir embora sem
lhe falar nada.
- Lua, primeiramente
quero me desculpar por não ter sido verdadeiro contigo! Eu não sabia de muita
coisa, meus tios, ou melhor, minha tia não quer abrir os olhos, estamos todos
com a cabeça a mil e... Sem querer você apareceu nas nossas vidas, mas não era
assim que deveria acontecer no final, eu me apaixonar por você, muito pelo o
contrario, minha tia achava que você ficaria com Thiago, pois sua mãe era
suposta amante dele, que não é verdade... – Arthur já não sabia o que mais
falar, as palavras e lembranças tinham fugido de sua cabeça.
- Minha mãe... Eu me
recordo vagamente de um momento em que meus pais conversarem... Meu pai gritava
para minha mãe dizendo deixe o pobre casal em paz, mas ela negou e ele atirou
nela.
- Seu pai matou...
- Minha mãe, é
Arthur. Mas não vou te contar minha historia, não quero que você tenha pena de
mim, mas quero saber o que a sua tia tinha te mandado fazer.
- Eu não me apaixonei
de cara quando te vi, aquilo era o plano, você se apaixonar por mim e me contar
as coisas, mas no final eu descobrir tantas coisas, mudei, e me apaixonei por
você... Desculpe-me eu não queria lhe enganar, mas meus sentimentos são
verdadeiros!
- Eu acredito.
Fui
enganada mais uma vez... Destino... Vida... Força superior, seja o que for,
gosta de me ver sofrer...
- Bom... Agora eu vou
me mudar... Eu já não estou mais suportando essa situação, vou mudar de emprego
também, mas... Eu não quero me afastar de você, mas sei que – Lua o cortou.
- Eu não quero ficar
perto de você! Acretido que seus sentimento são verdadeiros, mas eu não confio
mais em você! – Lua se levantou – Tenha uma boa noite Arthur!
[...]
Um mês depois Lua
recebeu a noticia que Arthur tinha ido morar em São Paulo, estava fazendo
faculdade de artes e que pretendia não voltar tão cedo, provavelmente se
morasse por resto de sua vida lá.
A menina ficara
desolada.
Por Brenda Farias
Ooownt eles têm que ficar juntos logo!
ResponderExcluirAss: Julia
Tadinha gente :/ XxCamila
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK AMO RIR! MUITO BOM B~E, VOCE SABE DISSO! É CONVENCIDA QUE NEM EU KKKKKKKKKK SQN, EU SOU MAIS CONVENCIDA U____U AMANDO E RELENDO. . .
ResponderExcluirSó vou responder porque seu comentário me deixou irritada! EU NÃO SOU CONVENCIDA! Você é! Harro!!!!
Excluirownnnnnnnnnnnnnn como eu to encabulada pelos comentários... Vou chorar! Fico MUITO feliz por terem gostado :3
Nossa Chorrei!Tadinhos.Perfeita
ResponderExcluirposta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirmaaaaaaaaaaais
ResponderExcluirQue triste,coitadinha dela ;/
ResponderExcluirTadinho do Arthur... Difícil de entender esse cap., mas a web é muito master card!
ResponderExcluirQue história !!!!! Gostando muito!!!
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