quarta-feira, 5 de junho de 2013

Votos - Capitulo 2 - parte 2


Capitulo dois - parte 2
Prazer, meu nome é Arthur.

Quem esse garoto pensa quem é? Por que fica tão curioso em saber sobre mim? O que ele quer?

Pai me ajude! Estou com medo! Parece que o desconhecido chegou, mas não foi em forma de uma situação, algo sem vida! Veio em forma masculina, um ser vivo! Ele pode ser igual ao Jeremias! Eu preciso de você! Preciso de um consolo... Preciso muito...

Não é preciso dizer que Lua em meio de seus pensamentos chorava escondida de todos e de tudo. Primeiramente como foi notado, ela tinha uma imagem de um Arthur assustador, um que remetesse os atos feitos por Jeremias. Se envolver com uma pessoa que a fizesse remeter ao passado melancólico dela era como recebesse um soco na cara, passou boa parte de sua vida fugindo da sociedade e agora isso não sabia se conseguiria sobreviver.

[...]

- Lua! Você vai almoçar? – Arthur perguntou após encontra-la saindo do edifico de seu trabalho.
- Arthur! O que você esta fazendo aqui? Se virem você aqui, estará encrencado!
- Não me importa! Quero que você me acompanhe nesse almoço!
- Não, obrigada.
- Eu não estou pedindo, estou informando meu desejo e o que faremos agora!
- Eu não vou almoçar contigo!
- Veremos.
Lua saiu batendo pé em direção ao restaurante onde sempre comia. Tinha até uma mesa reservada para si. De repente ele observa Arthur se sentar na cadeira vaga de sua mesa.
- Não foi fácil convencer o moço que eu era seu namorado, mas eu consegui – Arthur disse sorrindo.
- Se não fizer contato visual ele vai embora – Lua disse olhando o cardápio.
Arthur riu – Sua bobinha – Apertou uma bochecha dela e ela se sentiu um calor em suas bochechas – Vai pedi o que? Vou querer o mesmo.

Nova sensação detectada. Pesquisar mais tarde.

Lua chamou o garçom.
- Você é o cara que não me deixou entrar! – Arthur disse.
- Eu vou querer o numero 34, mas pode colocar feijão? – Ela perguntou indiferente a afirmação do desconhecido.
- Sim, esse prato é para dois, você não tem nenhum problema com esse cidadão, né Lua? – O cara indagou jogando um olhar de fúria para Aguiar.
- Não tem não! – Arthur respondeu querendo rir da situação que ele estava: Segurando a mão da menina que ele afirma ser sua namorada diante a um moço que é conhecido da tal e sendo que a moça esta olhando pra ele com cara “que diabos você ta fazendo?”.
Ele se retirou e Lua tirou sua mão de contado a de Arthur.
- Por que você faz isso?
- Isso o que?
- Isso! Fica tentando ficar perto de mim, falando e fazendo essas coisas incabíveis!
- Eu já disse que gosto de você.
- Eu não te conheço! Como você pode gostar de uma pessoa que não se conhece?
- Meu nome é Arthur Queiroga Bandeira de Aguiar, tenho 23 anos, sou de peixes, moro na rua Avenedro Roxo, trabalho no ETABS, tenho um carro esporte, gosto de praia, natação, cachorros, crianças, e eu acredito no amor a primeira vista.
- Então esta falando que me amas?
- Quem sabe posso chegar a tal sentimento.
- Pois eu não acredito nem em amor à primeira vista e tão pouco no amor!
 - Já fora notado essa certa frieza em seu comportamento, mas não sabia que não acreditava... Mas por que não acredita.

Voltando ao passado... Some de lá Lua! Ele não te fará bem!

- Só não acredito.
- Nunca sentiu?
- Nunca, e não quero sentir.

[...]

E foi assim que aconteceu o primeiro encontro, assim dito por eles quando começaram a namorar. Depois Arthur ficava mais intrigado ao conhecer aquela mulher.
Foi um caminho longo e árduo até ele conseguir virar amigo dela. Ainda mais por que ela não queria ficar próxima de um cara que trabalha pra inimiga de seu chefe.
Logo Arthur viu uma menina doce e meiga florar em Lua, uma coisa que mexeu com ele, não seria o fato por ele esta começando de verdade gostar dela, mas por outro que o deixava preocupado.

[...]

Já fazia cinco meses que Arthur e Lua se conheceram e três que começaram a ficar próximos, mas sua chefa estava o importunando queria as informações mais rápidas o possível!
- Arthur! Eu confiei em você! Dei-te varias chances! Eu quero que arranque informações dela!
- Tia, eu não posso!
- Por que não? Esta do lado dele? É informante dele? – Ela levantou o tom de voz.
- Não! Não! Não! Eu não estou do lado dele e agora muito menos do seu! Não aguento mais isso! Você e meu tio deveriam resolver isso logo, eu não vou ser mais ponto de briga e informante de ninguém! E eu não vou mais mentir para Lua!
- Então é por causa dessa menina que você vai jogar tudo pros ares? Nós construímos um império e – Arthur a cortou.
- Você e Thiago construíram isso! Eu não tenho nada haver com esse “império” e não é por causa dela, estou cansado dessas briguinhas, disso tudo!
- Arthur admita! Você esta gostando da Lua!
- Gosto! Mas vou embora! Eu não vou saber ama-la, pois eu nunca tive uma base de como é um relacionamento!
- Os seus pais estão juntos até hoje!
- Mas eu não os conheci, afinal... Eles estão mortos.
- E o que pretende fazer? Não tem muito dinheiro... – Ela falava baixo e de forma civilizada – Se quiser passar um tempo fora do país para estudar qualquer coisa do seu agrado, eu posso pagar.
- Eu não quero dinheiro, não quero viajar... Só quero que as coisas voltem a ser como eram antes, você, eu e meu tio. Vocês dois são minha única família...
- Arthur... – ela parou de falar, pois Arthur saiu correndo da sala.
...
Lua tinha ligado umas mil vezes para Arthur desde as cinco da tarde, mas ele não atendia o que deixara a menina muito preocupada.
Começou sua busca por lugares que ele provavelmente poderia estar, sua casa, a lanchonete, que sempre lanchavam em seu tempo livre, o restaurante, a biblioteca, mas não encontrava.
Então às oito da noite, se sentido derrotada, foi para sua casa onde encontrou-o sentado perto de sua porta.
- Você demorou muito – Arthur disse.
Lua arregalou os olhos – Eu te liguei milhares de vezes! Procurei-te em todos os lugares! Eu não demorei você que sumiu! – Estava ressaltada.
- Calma, meu celular descarregou. Você procurou-me? – Soltou um sorrisinho bobo.
- Procurei! Você deixou preocupada... – Ela estava rubra pela situação que se meteu.
Arthur a envolveu com seus braços – Desculpa. Não era minha intenção, desculpa.
- Tu-tudo bem... Já pode me soltar – Arthur só abraçou mais forte. 
- Eu tenho uma coisa muito importante para te contar.
- Fala.
- Mas antes quero deixar bem claro que a culpa é minha, que você deve ficar longe de mim...
- Solte-me. Agora. Solte-me – Lua ordenou seria.
- Eu não quero deixar você partir. Fica comigo só por mais uns minutos, depois pode me deixar.
Não sabem ao certo quanto tempo eles ficaram naquela posição... Eles respiravam o mesmo ar... Inalaram o cheiro um do outro... Sentiram a presença de duas matérias querendo se transforma em uma... Durante esse momento Lua se esquecera de que ele guardava um segredo, que pelo visto, é muito serio, só a deixava mais nervosa e medrosa.
Quando eles se separaram Arthur estava por dentro acabado, sentindo que perderia, que esse seria a ultima vez que a veria, e pensava que talvez fosse melhor ir embora sem lhe falar nada.
- Lua, primeiramente quero me desculpar por não ter sido verdadeiro contigo! Eu não sabia de muita coisa, meus tios, ou melhor, minha tia não quer abrir os olhos, estamos todos com a cabeça a mil e... Sem querer você apareceu nas nossas vidas, mas não era assim que deveria acontecer no final, eu me apaixonar por você, muito pelo o contrario, minha tia achava que você ficaria com Thiago, pois sua mãe era suposta amante dele, que não é verdade... – Arthur já não sabia o que mais falar, as palavras e lembranças tinham fugido de sua cabeça.
- Minha mãe... Eu me recordo vagamente de um momento em que meus pais conversarem... Meu pai gritava para minha mãe dizendo deixe o pobre casal em paz, mas ela negou e ele atirou nela.
- Seu pai matou...
- Minha mãe, é Arthur. Mas não vou te contar minha historia, não quero que você tenha pena de mim, mas quero saber o que a sua tia tinha te mandado fazer.
- Eu não me apaixonei de cara quando te vi, aquilo era o plano, você se apaixonar por mim e me contar as coisas, mas no final eu descobrir tantas coisas, mudei, e me apaixonei por você... Desculpe-me eu não queria lhe enganar, mas meus sentimentos são verdadeiros!
- Eu acredito.

Fui enganada mais uma vez... Destino... Vida... Força superior, seja o que for, gosta de me ver sofrer...

- Bom... Agora eu vou me mudar... Eu já não estou mais suportando essa situação, vou mudar de emprego também, mas... Eu não quero me afastar de você, mas sei que – Lua o cortou.
- Eu não quero ficar perto de você! Acretido que seus sentimento são verdadeiros, mas eu não confio mais em você! – Lua se levantou – Tenha uma boa noite Arthur!

[...]

Um mês depois Lua recebeu a noticia que Arthur tinha ido morar em São Paulo, estava fazendo faculdade de artes e que pretendia não voltar tão cedo, provavelmente se morasse por resto de sua vida lá.

A menina ficara desolada.

Por Brenda Farias

10 comentários:

  1. Ooownt eles têm que ficar juntos logo!
    Ass: Julia

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  2. Tadinha gente :/ XxCamila

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  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK AMO RIR! MUITO BOM B~E, VOCE SABE DISSO! É CONVENCIDA QUE NEM EU KKKKKKKKKK SQN, EU SOU MAIS CONVENCIDA U____U AMANDO E RELENDO. . .

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    1. Só vou responder porque seu comentário me deixou irritada! EU NÃO SOU CONVENCIDA! Você é! Harro!!!!
      ownnnnnnnnnnnnnn como eu to encabulada pelos comentários... Vou chorar! Fico MUITO feliz por terem gostado :3

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  4. posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  5. Tadinho do Arthur... Difícil de entender esse cap., mas a web é muito master card!

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  6. Que história !!!!! Gostando muito!!!

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