My first Love - Capitulo 19

Capitulo 19

Pov Chay

O Arthur ficou muito agoniado, ai tem.

- Calma, me deixa terminar. – falei e continuei contando – Quando conhecemos o Mica a uns três anos, o Peu já andava com essas paranóias de proteção excessiva com a Lu, o cara é completamente maluco pela irmã. Eles brigam um pouco, se provocam, ela fica com raiva dessa proteção toda, mas ela é o amor dele, é como uma jóia rara que só tivesse ele pra defender. Acho isso até bonito, se não deixasse o cara tão maluco. Voltando ao Mica, a uns dois anos a gente fez uma reunião da escola aqui pra fazer um trabalho e ele tava no nosso grupo. A Lua brincava com a Soph aqui no jardim, e nós resolvemos vir pra piscina. O Mica chegando aqui ainda perguntou se elas eram irmãs do Peu, e ele respondeu que a Lua de fato era sua irmã, e a Soph por ser amiga de infância era como uma irmã de consideração.

- Sim, mais e daí? Ele achou que o Micael estava interessado por uma criança? - questionou Thur impaciente.

- Não foi isso, foi tudo por conta de uma brincadeira que fiz com a Luh, e ameacei jogá-la na piscina começando a correr atrás dela pra pega-la e o Mica resolveu entrar na brincadeira também. Ela não percebeu e ele a pegou fácil abraçando-a por trás ela gritava pra ele solta-la antes que Peu se aproximasse mais, e o Mica não levou a sério. Ela começou a fazer cara de choro, afinal só tinha 9 anos e ele resolveu soltá-la, mas era tarde, o Peu já estava do lado e dava um murro no nariz do cara.

- Tá brincando? – Thur perguntou assustado.

- Não to não! Não foi nem por ciúme, segundo o Pedro, foi por ver a irmã presa e indefesa. A Lua correu na minha direção quando viu o irmão nervoso pedia pra eu não deixar ninguém brigar com ele já que os outros caras tentavam conter o Pedro. Passamos uns três meses pra fazê-lo pedir desculpas ao Mica e mesmo assim, até hoje, eles não tocam no assunto e o Mica morre de medo dele.

- Caramba! Depois dessa até eu fiquei com medo. – respondeu Arthur respirando fundo e com cara de assustado.

- Mas você não tem motivo pra ter medo. – afirmei – Ou tem? – voltei os olhos pra cima de Arthur o questionando.

- Na... Não... Claro que não. – Arthur respondeu nervoso.

- Acho bom! – falei sorrindo sem acreditar muito e voltei a nadar. Mas continuo com a certeza de que ai tem coisa.

Por Nana F.