sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

My First Love - Capitulo 156

Capitulo 156

POV Lua
           
- Amiga, me ajuda a acordar o Mica pra levar o Chay para o apartamento deles, antes que seja tarde demais e ele apague de uma vez aqui. – Mel me pedia quebrando aquele clima tenso de troca de olhares que rolava a uma meia hora mais ou menos.
- Claro! – me levantei tropeçando em uma sandália provavelmente da Soph e quase cair de cara no colo do Arthur – Desculpa!
- Cuidado! – Arthur ria e deu logo uma ideia – Mel, deixa o Mica dormindo ai ele também não está bem, eu te ajudo a levar ele lá em cima.
- Como eu vou deixar essa criatura nessa situação lá sozinha? – Mel perguntava mostrando pro Chay que já começava a cochilar numa poltrona, morto de bêbado – Os pais deles estão no hotel com o restante da família, ai no apartamento só tem mesmo os dois.
- Eu não tenho vocação pra cuidar de homem bêbado, você fica lá com ele. – Arthur explicava pra ela.
- Tá bom! Então me ajudem a chegar lá pelo menos?
- Vão lá que eu vou ajeitando algumas coisas aqui, se alguém chega aqui amanhã e vê isso vão mandar internar a gente. – falei recolhendo os copos, caixas de pizza, garrafas de cerveja, vodka, tequila, sim... Nós tínhamos bebido tudo que tínhamos direito.
Tentei fazer tudo rápido, não queria está na sala ainda quando o Arthur voltasse, não responderia pelos meus atos. Eu podia não está caindo de bêbada, mas não estava em meu estado normal. Quando sair da cozinha, escutei a porta da sala se fechando logo atrás, continuei andando sem nem olhar pra ele, mas foi em vão.
- Espera! – Arthur me puxou pelo braço – Quero outro abraço daquele.
- Você tá ficando maluco? – eu perguntei ainda fingindo não entender nada – Eu acho que você bebeu demais.
- Eu quero, e sei que você também quer. – ele me abraçou daquele jeito e continuou conversando comigo sussurrando em meu ouvido, aquilo já era golpe baixo – Fica aqui comigo assim vai!
- Arthur, não maltrata a gente vai! Você tem uma noiva, está alterado e amanhã o efeito do álcool passa e a gente fica sem graça com isso. – tentei me separar, mas ele me prendia ainda mais.
- Eu não vou ficar sem graça amanhã, eu quero você assim todo dia. – falou ainda sussurrando e começando a beijar meu pescoço – Esquece tudo vai, curti o agora.
Era difícil resistir a ele, mesmo depois de tanto tempo ele continuava provocando aquelas mesmas sensações em mim, aquele mesmo nervoso da minha adolescência, aquela mesma vontade de esquecer tudo e aproveitar só ele. Não demorou muito para os beijos saírem do pescoço e chegar aos meus lábios.
Não me fiz de difícil e logo correspondi. Ali não tinha nada de calmo e carinhoso. Éramos como dois malucos doidos pra tirarmos todo o atraso que existia.
Eram quase 5 anos sem aquele contato, afinal a ultima vez que ficamos foi antes da minha viagem pra Londres, maldita viagem que me fez ficar distante disso tudo.
Ele me beijava como um maluco, nossos lábios não se afastavam nem pra respirar, quando tive a sensação de que iria morrer sufocada ele se afastou me encarando como se não acreditasse que era eu que estava ali.
- Quero você, eu preciso de você. – ele sussurrava voltando a me beijar.
- Vamos com calma, tem muita coisa pra gente resolver, você ainda tem... – ele me interrompeu com um beijo e me empurrando pra dentro do quarto da Mel.
- Não fala nada, só aproveita. – falou e me beijava novamente.
Eu estava louca pra me entregar de uma vez, sempre esperei por isso, nunca conseguir ficar com essa vontade toda com nenhum dos meus ficantes, mas sabia que não era o melhor a se fazer, não enquanto existisse uma noiva entre nós dois. Estava tão entorpecida com aquilo que não vi o momento que ele desabotoou minha calça, e suspendeu minha blusa, só senti quando ele nos separou para então tira-la e tirar a dele também.
Ele me olhava como um leão faminto, pronto pra devorar sua presa a qualquer momento, e começou a beijar meus seios, se livrando do sutiã de renda branco que eu usava.
- Ele é lindo, mas prefiro sem. – ele falava com cara de tarado jogando meu sutiã sabe lá Deus pra onde.
- Arthur! – o recriminei vê-lo daquela forma ainda era novo pra mim.
Ele logo voltou a me beijar entre sorrisos, era tão bom sentir meu corpo tão perto do dele. Suas mãos subiam das minhas coxas pros meus seios me apertando, como se quisesse confirmar que eu era de verdade. Logo ele estava me deitando na cama de Mel, se deitando por cima beijando dos meus seios até minha barriga e descendo as mãos até minha calça, que já se encontrava aberta. Quando seus lábios se aproximaram da minha barriga eu o puxei de volta pra cima tentando evitar o que eu achava que ele queria e começando a beija-lo novamente.
Ao sentir as mãos dele se aproximarem da minha calcinha tentando tira-la resolvi dar um basta.
- Acho bom nós pararmos por aqui. – eu falo dando um pulo da cama e tentando sair de debaixo dele.
- Calma! – ele permitiu que eu saísse, mas me olhava sem entender – Se fiz alguma coisa que você não quisesse desculpa.
- Não foi nada Arthur. – falei catando as minhas roupas e procurando o infeliz do meu sutiã – Apenas não quero que a primeira vez seja assim, quase embriagada, no quarto da sua irmã, e imaginando ter que esquecer tudo amanhã.
- Não precisa esquecer, basta curtir o momento, e eu vou dar um jeito na minha vida assim que voltar pra casa. – Arthur falava tentando se aproximar de mim novamente.
- Thur, resolve tudo primeiro, depois a gente conversa direito e faz tudo que tem vontade, certo? – tentei falar com calma, mas ficou parecendo cobrança tenho certeza – Não brinca com meus sentimentos, por favor!
- Luh, você sabe que eu não brincaria com seus sentimentos, sei que errei, e que fui infantil, mas passou, vamos aproveitar o tempo perdido. – ele encostou e me deu um selinho – Quero você agora vai, não me deixa aqui desse jeito.
- Arthur, cadê aquele cara que me dizia que minha primeira vez tinha que ser especial, que tinha que ser tudo certo pra não me arrepender depois, que me deixou só na vontade por não querer avançar o sinal, hein? Não estou te reconhecendo! – falei realmente irritada, ou era cachaça demais, ou ele definitivamente tinha mudado muito.


Por Nana F.

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