segunda-feira, 5 de maio de 2014

Discovering Love - Capitulo 10



Capitulo 10 – Festa

Dia de festa, igual a dia de nervoso. Era essa a comparação que eu sempre fazia se tratando de festas da escola. Nunca vou me esquecer do episodio do lixo. Passei o dia inteiro em casa, falei com meus pais logo cedo, eles sempre me ligavam pra saber como eu estava, pois apesar de ter alguns tios aqui por perto, nunca mantive muito contato.
Logo no final da tarde, os caras surgiram aqui no apartamento, segundo eles, era a forma de não me deixar desistir de sair. Pra falar a verdade algo naquele dia me dizia pra ir à festa, algo importante aconteceria. Nunca acreditei em nada dessas coisas, mas era estranha demais aquela sensação.
Ao chegar à escola, muita gente já se encontrava no local. Mesmo com festa tudo se mantinha dividido da mesma forma que todos os dias de aula. Eram sempre os mesmos grupinhos. Eu sentir um calafrio enorme em visualizar o grupinho das amigas da Lua, elas me lembravam a ultima festa da escola que participei, e a todo instante eu tentava descobrir qual daqueles novos alunos ali presente seria a nova vitima delas.
Demorou um pouco, festa rolando quando meus olhos encontraram aquela visão maravilhosa, a qual me trazia a sensação de raiva e me deixava com o coração de um bobo. Ela estava divinamente linda, se não fosse por aquele infeliz do Ricardo ao lado dela, eu diria que estava perfeita. Tentei me manter o mais distante possível, mas não conseguir parar de observa-la durante toda a festa.
E foi devido a essa minha fixação a todos os movimentos dela que percebi algo estranho. Vi por diversas vezes o Ricardo se afastando e andando em direção a um dos corredores da escola que ficavam isolados nesses eventos. Lembrei-me que foi exatamente em um daqueles que eu cair naquela armadilha da Lua a dois anos atrás. Mas dessa vez Ricardo agia sozinho, nenhuma das meninas se afastaram com ele, nem mesmo a Lua.
Numa dessas idas não resistir e tentei ir atrás. E o fato dele entrar em uma das salas desativadas pra reforma me deixou ainda mais intrigado. O que aquele cara queria ali sozinho? Ao perceber movimento dele se aproximando me escondi em uma sala ao lado, quando ele se afastou de fato, fui até a porta da sala e pude verificar a presença de algumas velas espalhadas pra manter o lugar iluminado. Mais intrigado ainda eu fiquei.
Quando estava saindo da sala pude ouvir vozes se aproximando, e imaginei que seria a próxima vitima de armações deles. Resolvi então ficar escondido atrás de algumas estantes armadas no fundo da sala que guardavam alguns instrumentos de trabalho dos pedreiros eu acho. Quando a voz se adentrou naquela sala, conseguir visualizar que se tratava apenas de Ricardo e Lua.
- Por que você me trouxe até aqui? – ela perguntava com uma voz intrigada.
- Pra poder ficar sozinho com você. Não gostou? – Ricardo perguntava a abraçando pela cintura.
“Nossa que romântico, o cara traz a namorada pra ficar sozinho numa sala em reforma da própria escola... Que palhaço!” – pensei.
- Só acho um pouco estranho. Eu não vejo necessidade da gente ter que ficar sozinho aqui. – pela voz, ela parecia receosa, e pelo que pude perceber tentava se afastar sem sucesso.
- Para né Lua, você sempre tentando fugir quando eu quero alguma coisa a mais com você. – Ricardo já tinha um tom rude na voz, e não a soltava de forma alguma.
- Ricardo, eu não quero. Para. Vamos voltar lá pra fora? – Lua tentava se soltar, mas ele estava irredutível.
- Mas eu quero, e você vai gostar. – ele falou a prendendo entre ele e a parede começando a beija-la de forma violenta.
Naquele momento eu poderia ficar quieto e deixar que ela pagasse um pouco por todas as armações que ela fez. Mas ouvi-la pedindo ajuda deixou que o meu lado apaixonado e bobo falasse mais alto.
- Ricardo, por favor, eu não quero me solta! – ela pediu e eu não aguentei mais.
- Acho bom você soltar ela cara! – eu tirei coragem sabe lá de onde e gritei assustando os dois.
- O que você tá fazendo aqui? Quem te chamou? – ele veio pra cima de mim.
- Ninguém me chamou, mas se você não quiser que eu chame alguém pra ver sua “noite romântica” acho bom largar ela. – falei com ironia olhando para aquele lugar horrível que ele deve ter tentado deixar romântico sem sucesso.
- A namorada é minha, deixa que com ela eu me entendo. – ele falou novamente comigo furioso.
- Ok! Se ela disser que realmente quer ficar aqui com você eu saiu fora e finjo que nunca vi nada. – falei encarando Lua, o que fez com que meu coração se apertasse ao vê-la toda encolhida e chorando.
- Você me paga Aguiar, você me paga! – Ricardo saiu bufando de raiva e bateu coma porta.
Suspirei aliviado por ele não ter partido pra violência. Encarei Lua mais uma vez, mas decidi sair dali sem falar nada. Ao passar por ela andando em direção a porta, escutei a voz dela quase sussurrando.
- Obrigada! – ela se encolheu ainda mais e chorava muito.
Não conseguir larga-la ali daquela forma. Aproximei-me, levantei o seu rosto, enxugando aquelas lagrimas que teimavam em cair. O contato próximo com ela me deixou bobo, por um instante, senti que poderia ficar a noite inteira ali com ela, mas meu lado consciente falou mais alto e eu logo me afastei.
- Escolha melhor seus acompanhantes da próxima vez. – falei e fui logo saindo daquela sala.
Como não sei aonde aquele maluco se encontrava, fiquei escondido na sala ao lado esperando que ela saísse daquele lugar e voltasse pra festa em segurança. Só depois que avistei ela andando em direção as amigas me distanciei de fato. Encontrei os caras e de longe a observei indo em direção a saída da escola.


Por Nana F. 

7 comentários:

  1. aiiiii q lindjoooo
    ai tô muito anciosa para os próximosssssssssss
    nossa a sua escrita é perfeita parabénss
    bjusss da Nubia

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  2. Ta MUUUUITO boa mesmo ... amo tua web :D:D:D

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  3. ----------+++++++++++++++++++-------------

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  4. AI NANA TO MT EMOTIVA ESSES DIAS AMIGA, E TU AINDA POSTA ISSO? TO CHORANDOO

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  5. Awn. Eita homem apaixonado.

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