Cap
36
Na
escola
Os dias tinham se passado, na
delegacia, Lua não conseguiu extrair nenhuma informação que desacreditasse a
versão do Zé Lima. O dono da birosca confirmou que ele bebeu muito aquela
noite, ele também não lembrava a que horas o Zé cehgou e nem a que horas saiu.
A Sophia e o Micael confirmaram que
estiveram na noite do assassinato atrás da Igreja. Pelos seus depoimentos eles
ficaram lá mais ou menos uma hora entre dezenove e vinte horas. Depois saíram
dali e foram para a fazenda Aguiar, ficaram escondidos namorando em umas das
construções. Só saíram na manhã seguinte. Esse horário batia com as conclusões
da perícia, por eles as mortes de Jorge e Roberto ocorreram entre nove da noite
e duas da manhã. Lua precisava relaxar. Resolveu dar uma passada na escola para
ver com as crianças e aproveitar e combinar com a Sophia a sua ida no dia
seguinte à delegacia.
Chegando na escola Lua teve uma linda
supresa, Arthur estava lá brincando com as crianças, eles estavam jogando bola.
Arthur suado, de camiseta, rindo com as crianças, era uma cena linda de ver.
Lua pensou que senão estivessem na escola, ela o agarraria ali mesmo. O seu
namorado estava incrível, irresistível.
Quando Arthur viu a Lua sorriu.
- Crianças, olha quem chegou para reforçar
o time?
As crianças correram e gritaram.
- TIA LUA!!!!
Elas a abraçavam queriam falar todas
ao mesmo tempo. Lua adorava aquela energia toda. Depois de se limparem, foram
para a sala de leitura. A tia Lua começou a ler historinhas para as crianças.
Arthur observava encantado o quanto a Lua era linda e como ela fascinava a
garotada. Durante a leitura ela olhou pra ele e deu uma piscada. Ele não
resistiu e somente mexendo os lábios mandou um recado para ela.
- Depois daqui, no lago.
Lua concordou com a cabeça. Ela queria
acabar a leitura ali mesmo, mas não podia, tinha que segurar a sua ansiedade em
benefício das crianças.
Quando acabou de ler, se despediu das
crianças e de Arthur. Saiu e foi falar com Sophia.
- Sophia, eu preciso que você vá a
delegacia para mais uma acariação com o Zé Lima.
- Por que Lu?
- Tenho que tentar fazer que ele se
lembre dos horários. Essa história está muito encaixadinha.
- Você não acredita que ele matou
aqueles homens?
- Acredito sim. Foi ele. Mas o motivo
que não está me convencendo. Ele está protegendo alguém.
Sophia não sabia o que dizer sobre a
disconfiança da Lua. Somente concordou em comparecer de novo a delegacia.
Na
fazenda dos Cassiano.
Dona Clara andava de um lado para o
outro na sala de estar da fazenda. Dr. Pinheiro estava sentado tentando
acalmá-la.
- Dona Clara, pode confiar no Zé. Ele
já concordou com tudo. O caso está praticamente resolvido.
- Então por que aquela delegadazinha
de quinta, não encerrou o caso e encaminhou para a justiça?
- Realmente a Delegada Lua, não está
muito convencida dos motivos do Zé. Demos sorte de que Sophia e Micael
confirmaram a versão da igreja.
- Sorte nada. Eu sabia. Eu sempre
soube da paixonite do Zé pela minha sobrinha, ele sempre a seguia quando ia ela
saia para a cidade. Só que aquele imbecil tinha que matar o delegado e o
assistente com a arma que eu tinha conseguido plantar as digitais do Arthur.
Isso tinha acontecido há algum tempo numa das festas de quermece da cidade,
quando os "meninos" estavam no balcão de tiro ao alvo. O Arthur
estava meio bêbado e quase atirou com o revolver de verdade. Toda a ideia me
apareceu instantaneamente. Incriminar o Arthur, desmoralizar os Aguiar e Pedro
assumia o controle da cidade. Como sempre deveria ter sido. Mas o idiota do Zé
trocou as armas e atirou com a dele, a do Arthur foi parar no fundo do rio.
- Mas Dona Clara por que isso agora
depois de tanto tempo???
Por Paula Gonçalves
sabia que a familia do pedro tava por traz !
ResponderExcluirEspertinha....
ExcluirSabia que tinha o dedo da mãe do Pedro, achei ela muito suspeita. Fora que eu assisto CSI todo dia então ajuda kkkkkkk
ResponderExcluirAdoro CSI...
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