Cap
37
- Meu caro Dr. Pinheiro, meu filho é
um bom homem, meio grosso, inteligente até. Mas nos negócios ele às vezes deixa
a desejar. A nossa fortuna não é tão volumosa, quanto no passado. Com os Aguiar
no chão, nós poderíamos nos apropriar por preço de banana da parte deles,
aumentar a nossa renda e nosso lucro.
- Tudo por dinheiro e poder, então?
- E não é isso que move o mundo?
- Mas agora a senhora está nas mãos do
Zé, eu sei que disse que ele entendeu tudo e concordou. Mas Dona Clara vale o
risco. A delegada ainda está bisbilhotando.
- Essa delegadinha... Vai ter a lição
dela hoje mesmo. Vai nos deixar em paz.
- Dona Clara o que a senhora fez dessa
vez?
- Nada que um monte de gente já não
tenha tido vontade. Odeio intrusos. E Dr. Pinheiro garanta o silêncio do Zé,
ele nunca poderá dizer que eu estou por trás dos assassinatos e que o instiguei
a se vingar do Micael Aguiar.
- Sim senhora.
No
lago
Lua e Arthur iam pela estrada até o
lago, um seguindo o outro, com os celulares no viva voz, falando bobagens e
trocando carinhos. Dizendo um para o outro o quanto estavam ansiosos para
ficarem juntos novamente.
O carro da Lua ia na frente.
De repente, quando ela fazia uma curva
para pegar a entrada do lago, o carro derrapa e cai ladeira abaixo.
Arthur assistiu aquela cena
desesperado sem poder fazer nada, além de gritar.
- LUAAAAAAAAAAAAAAAA!
Ele parou seu carro e desceu. Por mais
que corria, se jogava mesmo, tudo parecia em camera lenta. Ao chegar no carro
da Lua, ela estava desacordada e ferida, um corte perto do olho, a blusa suja
de sangue. Com muita dificuldade ele conseguiu destravar o cinto e tirá-la de
lá.
Com a Lua nos braços como ele subiria
e chegaria até o seu carro? Lua precisava de um hospital urgente. Arthur só
pensava em salvá-la, cuidar dela. Por mais que ela negasse. Ele tirou forças do
fundo do seu coração, era a única explicação. Colocou a mulher forte que tanto
amava nos ombros e subiu usando um só braço como apoio, o outro segurava a Lua
com toda a força e delicadeza que aquela situação permitia.
Alcançou o seu carro, acomodou Lua no
banco de trás e correu até a cidade. No caminho ligou para o Chay.
- Chay, sou eu.
- Fala Artuhr, o que? Você tá falando
estranho?
- Cara, a Lua sofreu um acidente de
carro próximo a estrada do Lago Menor, o carro dela derrapou e caiu na ladeira.
Ela está aqui comigo, estou a levando para o hospital. Ela está desacordada.
Avisa a Mel.
- A Mel está comigo, aviso sim. A
gente se vê no hospital. Vai devagar e se cuida primo.
Arthur desligou o telefone e só
pensava que não poderia perder a Lua. Ele ainda não tinha dito o quanto a
amava. Era sempre o eu acho. Ele nunca tinha ouvido ela dizer isso para ele
também. Não era justo, agora que as coisas estavam caminhando para dar certo.
Ele só pensava:
"Lu, eu te amo demais. Resiste e
fica comigo."
Por Paula Gonçalves
aaaaaaaaaaa essa mae do pedro é uma cobra !
ResponderExcluircalma ... não ofenda as cobras
ExcluirEssa mae do Pedro eh uma adiodatada. E Thur não se preocupa, a Luh vai ficar bem
ResponderExcluirArthur passando um sufoco
ExcluirEssa Dona Clara é o Diabo em pessoa, cruz credo, ela é bem pior que o filho!
ResponderExcluirSerá???
Excluir