Discovering Love - Capitulo 41 (pt. 2)

...Continuação do Capitulo 41...

Com a necessidade de respirar, separei os nossos lábios descendo os beijos por seu pescoço e sentir que a mesma se arqueava deixando aquele caminho livre pra mim. Essa garota com certeza me levaria à loucura. A levantei um pouco, sentando-a na bancada e me posicionando entre suas pernas, ficando com nossos corpos colados o máximo possível. E foi quando minhas mãos adentraram sua blusa, começando a levanta-la pra poder desfrutar mais daquele corpo lindo que ouvimos a porta do apartamento se fechando. Não demorou nada pra aparecer uma Mel e um Chay preocupados na porta.

- É Melzinha, acho que eles estavam muito bem e a gente atrapalhou algo. – Chay falava rindo, enquanto eu não me mexi.

Continuei parado na mesma posição com o rosto apoiado no ombro de Lua. Apenas as minhas mãos saíram de debaixo da blusa dela e se posicionavam fechadas uma de cada lado dela apoiadas na bancada. Eu precisava respirar, tensão demais acumulada naquele momento. Lua por sua vez, continuou sentada, apenas me soltou e sorria envergonhada.

- Eu só não vou exigir minha chave de volta agora, porque eu vou precisar de vocês pra cuidar disso aqui enquanto eu tiver fora. – falei irritado, e Lua gargalhou me deixando bobo.

- A gente só queria saber a programação de hoje. Mas já vi que o casalzinho se entendeu e quer privacidade. – Mel falava abraçando o Chay.

Eu me virei ficando de frente pra eles, mas ainda entre as pernas de Lua e com as costas apoiada no corpo dela, a qual me abraçava por trás. Carinho bom!

- Vocês não frequentam mais a escola não é? – eu perguntei fazendo graça – Que eu saiba só eu tô livre disso.

- Acho que o mocinho ai perdeu a noção do tempo. – Chay sorria, e eu encarei o relógio – Já são quase uma da tarde, a gente só saiu um pouco mais cedo.

- Putz! – Lua falava começando a sorrir – A gente ia tomar café agora.

- É, e pelo visto o café ia ficar pra mais tarde né dona moça? – Chay falava fazendo graça – Desse jeito que vocês estavam ai quem sabe conseguiriam jantar alguma coisa. A noite não foi longa o suficiente não?

- A gente passou a noite conversando. – Lua respondeu e Chay se preparava pra próxima piada, tenho certeza – E depois da conversa dormimos, apenas dormimos antes que você fale besteira.

- Ok! Se você diz, não sou eu que vou discordar. – ele agora continuava – Mas e ai, o senhor Aguiar hoje vai ser exclusividade sua, ou a gente vai ter direito de aproveitar um pouquinho também?

- Eu queria exclusividade né, mas não tenho direito a isso. – ela falou me soltando e afastando pra que ela pudesse descer da bancada – Vou pra casa.

- Ei! Casa? – eu perguntei e com certeza minha cara foi de cachorro que caiu da mudança.

- Calma! Eu volto. – ela fazia carinho no meu rosto e me deu um selinho – Só vou provar que estou viva, tomar um banho, troco de roupa e volto.

- Volta e eu não deixo você ir a lugar nenhum depois. – eu a puxei aprofundando o beijo.

- Casal melação! Tem certeza mesmo que são vocês? – Mel brincava, levando todos a gargalhadas.

Lua saiu acompanhada por Mel, Chay ficou comigo enchendo meu saco enquanto eu ajeitava alguma coisa pra almoçarmos. Mica telefonou e estava chegando com Soph, e as meninas provavelmente não demorariam muito pra voltar.

Aquela foi uma tarde agradável, tudo que eu sempre quis todo mundo bem, feliz, amando e sendo amado. Jogamos o velho vídeo game inseparável, como sempre rolaram as velhas piadinhas e resenhas com a cara do outro. Pra variar o pregado pra cristo hoje fui eu e Lua, tudo era relacionado ao nosso namoro, se é que se podia chamar de namoro o que mal começou e só tinha mais um dia.

Final da tarde, todos se despediam indo cada um para o seu canto me deixando finalmente a sós com minha princesa. Conversamos um pouco algumas besteiras, ela me contou da angustia dela ao acordar no domingo e não me encontrar mais na casa dela, e como tudo piorou quando eu, se quer, dei sinal de vida. Pedi desculpas e contei que sair deixando ela sozinha por medo que os pais dela chegassem, e que no domingo logo cedo fui surpreendido pelo telefonema do meu pai. Ao ver que minha expressão mudou, ela se aproximou e sentou no meu colo.

- Não pensa nisso agora ok?! Vamos aproveitar cada segundo. – ela enchia meu rosto de beijos – E por falar em aproveitar, acho que fomos interrompidos de manhã.

- Interrompidos foi? Não me lembro. – entrei na brincadeira dos beijos – E me fala ai, a gente estava fazendo o que?

- Melhor do que falar é fazer! – ela grudou os lábios nos meus pedindo passagem da sua língua enfurecida e começamos novamente aquele beijo louco.

Aquela garota era a perdição em pessoa. Como é que eu ia conseguir sobreviver sem ela por perto? Tá bom agora não é momento de pensar nisso. Quando o clima esquentou demais ainda na sala, levantei com ela no colo e fui pro meu quarto. Nada contra meu sofá ele é até confortável, mas ser surpreendido por alguém agora não dava. Dessa vez eu iria até o fim.

Chegando ao quarto os beijos ficaram mais quentes, nossas mãos percorriam o corpo do outro com maestria, nossos corpos se desejavam como nunca. Nosso encaixe era mais uma vez perfeito. Separei o nosso beijo apanhando na mesinha de cabeceira uma camisinha, segurança em primeiro lugar. Logo retornei meus beijos me posicionando por cima do seu corpo e nos amamos.

Após aquela sensação maravilhosa, deixei meu corpo cair ao lado do dela puxando-a em um abraço. Quando recuperei meu folego fui até ao banheiro me livrar da camisinha e voltei logo pra cama. Ela tinha um sorriso lindo no rosto, um ar de menina inocente e só eu sabia a mulher que ali se escondia.

Por Nana F.