Capítulo 34
POV- Arthur
Lua me abandonara
logo depois que a Anne começou a me beijar, imagino que ela tenha ficado
enciumada (J ).
Tive a infelicidade de vê-la de mãos dadas com um cara, mais velho que eu,
entrando num táxi. Não vi mais ninguém além deles entrando no veículo.
Imagino que aquele
seja o namorado dela. Pela forma que ele a olhava. Decido que estava mais do
que na hora de eu esquecer dela.
Chego no hotel, de
mãos dadas com a Anne, ela me convida
pra dormir no quarto dela, penso em recusar, mas lembro-me da Lua e do carinha
que estava com ela, acabo aceitando o convite.
Na manhã do dia
seguinte a minha ficante, que segundo os jornais do mundo inteiro era uma das
maiores beldades da atualidade, levantou-se antes de mim e foi para o salão.
Naquela noite eu e ela teríamos a nossa grande festa.
POV- Lua
Acordei cedo e liguei
para um dos meus salões preferidos em São Paulo, nunca fui do tipo que amava ir
ao salão, e me produzir, mas aquela noite exigiria um preparo especial.
Fiz luzes invertidas
no cabelo, escova e depois cacheei-o, maquiagem, pé e mão. No salão, logo que
cheguei, encontrei a Anne (amiguinha do Thur) saindo do salão. Ela apenas deu
um sorrisinho antipático ao me ver.
Enquanto eu me
arrumava no salão liguei para uma loja que eu amo e encomendei um vestido que
eu experimentara a um tempo, mas não comprei por achar que não teria aonde
usá-lo. Era preto, acetinado, frente única, com um decote em “v”, se ele não
tivesse um corte tão bem feito ele seria vulgar.
Estava quase
preparada para guerra, faltava apenas uma coisa: companhia masculina.
POV- Arthur
Quando a Anne chegou,
usando um vestido branco, salto dourado eu chegeui a achar que era Lua no nosso
casamento, mas ao olhar ela mais uma vez notei as diferenças. A Lua tinha uma
beleza delicada, um olhar amigável uma risada deliciosa. A Anne era mais fria,
muito bonita, mas era aquela beleza obvia demais.
Acabei de me vestir e
entramos no carro que nos levaria para grande festa. Lá posamos muitas vezes
juntos para fotos, e finalmente chegou a hora de eu fazer meu discurso.
Quando subi no palco
vi a porta do salão se abrindo, o salão possuía duas entradas, uma lateral e
uma por onde apenas os VIPS entravam, uma escadaria enorme. Por ela entrou a
Lua, reconheci na hora, usando um vestido preto, e uma máscara de Veneza (a festa
era um baile de mascaras, por causa do filme). Ela não estava só.
Capítulo 35
POV- Lua
Cheguei na festa
atrasada, mas por sorte consegui um par. O André, que logo descobri gostar da
Stela, se oferecera para me levar. Tenho que confessar que ele estava muito
gato de Smoking.
Arthur estava no
palco, e fiquei muito feliz ao notar que ele só faltava babar ao me ver entrar
no salão. Logo ele retomou o discurso que estava fazendo, ignorando-me.
Quando a pista de
dança foi liberada o André puxou-me para dançar. Era um tango, a dança da
paixão. Arthur provavelmente ficaria morrendo de ciúmes, afinal, ele não sabia
dançar nada.
POV- Arthur
Ao ver a Lua e o
amigo dela indo para a pista puxei a Anne para a pista de dança, para que
dançássemos. Por sorte tango eu sabia dançar, por causa do filme. Inicialmente
o tango estava comportado, mas quando o amigo da Lua levanto-a, segurando-a
pela coxa, e colocando a mão com tremenda intimidade tive um ataque.
Peguei a Anne e
inclinei-a para trás, depois ela abaixara-se da tal forma que a dança
tormava-se cada vez mais quente. Quando chegara a hora de trocar as duplas
peguei a Lua pela mão e puxei-a para mim.
Anne fora dançar com
um amigo nosso, e o namorado da Lua foi com uma amiga dela.
POV- Lua
Arthur e a antipática pareciam que iam fazer mais do
que dançar na pista, mas quando teve a troca de pares fui surpreendida, Arthur
pegara-me para ser dele.
A música voltou a
tocar, e nós a dançar. Quando ele me levantara, sua mão ultrapassara o local
“amigo” para “namorado”.
“Satisfeito?”
Perguntei, brincando com ele ao tirar a mão dele da região entre minhas costas
e minha coxa.
“Faz tempo que não.”
Ele responde.
Continuamos dançando
e cada vez mais o meu sangue circulava com maior dificuldade. Em determinado
momento estava tão tonta que decidi sair correndo dali. Caminhei até um dos
vários salões privados da festa.
POV- Arthur
Quando dancei com a
Lua senti-me em guerra, comigo e com ela. Desejava reconquistá-la, mas ela
estava como uma pedra de gelo.
Estavamos dançando,
evitando o se olhar nos olhos, quando a Lua soltara-se de mim e correra para
uma das salas. Decidi ir atrás dela.
AMEI POSTA MAIS BJS.
ResponderExcluirahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
ResponderExcluirtá muito bom!!!
posta mais :D
Quero mais
ResponderExcluir++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirmais
ResponderExcluirameiiiiiiiiii