Webel Rebel: A Nossa Chance

18 - Lua de mel?

...HOT...

- Eu acho que já está na hora de irmos? – Arthur disse puxando-me para mais perto.

- Acho que sei onde você quer chegar? – sussurrei mordendo o lóbulo da orelha dele.

- Já fomos bons anfitriões, então merecemos nossa recompensa!

- Mas e a Mariana?

- A Ray disse que cuida dela por hoje!

- Então acho que podemos ir! – ri maliciosa.

***

O meu marido, entrou carregando-me no colo até o nosso quarto.

Ele me pôs no chão e começou a distribuir beijos, sobre meu ombro ainda coberto pelo vestido. Virei-me de frente para ele buscando por seus lábios, e iniciou-se um beijo muito intenso, que transparecia todo o desejo do momento.

Ele parou de beijar-me apenas quando o já se fazia necessário, e seguiu pelo meu pescoço com beijos languidos, dando leves mordidas. Minhas mãos não se decidiam por uma parte de seu corpo, elas percorriam toda a extensão de seus ombros, costas, abdômen que ainda estava coberta por aquele maldito tecido.

Arthur virou-me de costas, o que me fez ficar de frente a cabeceira da cama, e começou a descer o zíper do vestido, beijando cada pedaço da pele que ficava descoberta. Me pus de pé para poder retirar o restante do pano, e como o vestido não se fazia necessário sutiã, os meus seios já estavam a mostra, virei-me de frente para Arthur que me encarava faminto, ele ficou em pé num pulo e jogou-me na cama, comecei a rir, mais logo meu riso foi interrompido por uma mão arteira que se encontrava e minha intimidade!

- Arthur! – gemi seu nome num pedido suplicante, para que ele parasse com aquela brincadeira de “mau gosto” e me desse logo o que precisava!

- A qual é Luinha! Vamos brincar. – dito isso começou a sugar meu seio direito, enquanto massageava o outro, e sua mãozinha atrevida tinha afastado a calcinha e penetrado um dedo. Preciso nem dizer que eu só conseguia gemer loucamente, e falar coisas sem nexo.

- I..iss...isso vavai ter volta!

- Vou esperar ansiosamente! – ele disse parando de sugar meu seio. – Agora eu quero te provar! – desceu até a área perigosa e foi tirando a calcinha lentamente.

- Arthur por favor, - ele passou a língua por toda extensão da minha intimidade. – Ahhh, é muita tor...-tura, – passou novamente, só que com mais força. – eu não vou me controlar!

- Eu quero que você perca o controle ! – penetrou a língua.

- Ahhh!

As mãos dele passeavam por minhas coxas, apertando algumas vezes, agarrei sua cabeça mas logo a soltei me agarrando na cama e nos lençóis, sentindo tudo à minha volta girar. Tive então uma vaga consciência de que meus quadris agiam naquele momento por conta própria, movimentando-se para cima na ânsia de receber mais beijos e mais carícias.

Agucei meus sentidos, tentando desprender-se da paixão que me toldava a mente naquele momento. Inspirei profundamente e, sem dúvida, havia cheiro de fumaça.

Talvez fosse minha imaginação, mas era difícil pensar no que quer que fosse quando tudo o que desejava era me deixar levar pelo prazer que sentia, pouco me importando com a causa daquele cheiro. Soltei a mão que apertava os lençóis e enfiei as mãos nos cabelos de Arthur, incentivando-o a satisfazer o desejo de meu corpo.

Minhas mãos apertavam os lençóis, a cabeça girava em um turbilhão, quando os lábios de Arthur tocaram o centro de minha excitação. Meu corpo vibrou na cama, sentindo cada um de seus poros latejar. Com a respiração acelerada, soltei um suspiro e tossi ao aspirar a fumaça.

Tentando desesperadamente pensar, passada a excitação que a assaltara, procurei erguer-me um pouco e olhar ao redor do quarto. Meus olhos detiveram-se na porta. Parecia haver uma claridade no vão próximo ao chão e por ela penetrar uma grossa camada de fumaça.

Instintivamente mexi na cabeça de Arthur, mas ele segurou-me as duas mãos e prensou com o peso do corpo minhas pernas para continuar o que estava fazendo.
- Arthur! - chamei-o arfando, mas determinada. - Fogo... Oh... queimando.
- Estou queimando por você também. - Ele levantou a cabeça por um segundo apenas para responder e continuou a acariciar-me, decidido que estava a enlouquecê-la de prazer.

- Não... Oh... não - tentei mais uma vez avisá-lo, lutando para conseguir livrar suas mãos, mas Arthur continuava a prendê-las. Finalmente, conseguindo liberar uma das mãos, eu o puxou com força pelos cabelos.

Com os olhos fixos na luz sob a porta, gritei mais uma vez: “Fogo!”, mas senti novamente a tensão começar a se apoderar de seu corpo, crescendo em novas ondas intermináveis de prazer até se tornar uma massa trêmula e frágil jogada na cama.

Arthur finalmente levantou a cabeça e, embora com a mente entorpecida, percebi o movimento dele para deitar-se a seu lado. Ele abraçou seu corpo inerte, beijou sua testa, depois franziu as sobrancelhas, aspirou o ar, levantou a cabeça, aspirou novamente o ar e perguntou:

- Não está cheirando fumaça?

- Está, sim. - suspirei, com um sorriso nervoso no rosto. - Acho que a casa está pegando fogo.

- O quê!? - ele exclamou, e eu fui subitamente deixada de lado, ele se levantou e correu até a porta. Tentou abri-la uma vez, depois forçou-a com as duas mãos, mas não fez qualquer diferença. Como não conseguisse, colocou a mão em sua superfície, praguejou e retornou rápido até a cama.

- Por que você não me avisou?

- Mas eu tentei. Disse fogo, que algo estava queimando e tentei empurrar sua cabeça.
- Oh, é verdade. Pensei que você... Deixa isso pra lá. - Arthur deu uma olhada para a janela, pegou então a minha mão e puxou-me para fora da cama. - Vamos, temos que sair daqui.

Por Karina, Andreliny e Yanca

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Sei que o capitulo é hot, mas não consigo ficar sem rir do FOGOOOO kkkkkkkkkkkkkkkkk