Mais que Amigos - Cap 113

Post 113

- Se eu te perguntar uma coisa você me responde a verdade?

- Tá me chamando de mentirosa? – olhei com um olhar de falsa indignação.

- Não, mas sei lá! – ele continuou pra minha alegria, ou não – Você realmente não gostou da creche ou foi outra coisa que te incomodou?

- Não gostei. – falei ficando séria e olhando pra TV evitando encara-lo.

- Olha pra mim. – relutei, mas devido ao silêncio, sei que ele só continuaria se eu o encarasse – Não gostou do local, ou não gostou de alguém?

- Pergunta logo direto o que você quer saber. – falei séria – Odeio rodeios.

- Você não gostou da Luíza, não foi? – ele fazia carinho nos meus braços que se encontravam cruzados em pose de menina birrenta.

- Achei ela chata.

- Chata?

- Oferecida, talvez. – não o encarei, ele descobriria que eu estava morrendo de ciúmes.

- Luinha, você ficou com ciúme? – ele falou dando um salto na cama e ficando sentado em cima de mim, sem descarregar o peso, o qual estava apoiado nas pernas uma de cada lado.

- Tira esse sorrisinho do rosto, nada a ver.

- Sério que minha baixinha tem ciúme de mim? – ele sorria e tentava puxar meus braços descruzando, enquanto eu não queria fazer isso – Se não melhorar esse bico vou fazer cocegas.

- Você veio pra cá assistir filme ou encher minha paciência? – perguntei o encarando e relaxando os braços.

- Estou me sentindo o cara agora! – ele voltou a deitar do meu lado me abraçando.

- Por quê?

- Pela primeira vez na minha vida, alguém além da minha filha tem ciúme de mim.

- Mentiroso. – falei e completei dando de ombros – Não é ciúme.

- É sim, me sinto desse mesmo jeito e conheço todos os sintomas. – ele ria e me apertava beijando meu rosto.

- Aquela mulher é uma oferecida. – falei mostrando revolta com ela.

- Nem é. Ela só sorriu demais, mas nem faz meu tipo.

- E você tem tipo agora? Desde quando isso que eu nunca soube?

- Prefiro as ciumentas, que as oferecidas – sussurrou no meu ouvido, beijando o local em seguida.

Aquilo me fez respirar fundo, perder os sentidos e tentar me segurar pra não agarra-lo.

Mas foi em vão, quando dei por mim, ele já selava nossos lábios num selinho demorado, e não demorei nada a dar espaço para que a língua dele adentrasse a minha boca fazendo aquele trabalho que ela bem sabia fazer. Era um beijo calmo, porem a mão dele segurava a minha cintura com uma pressão nada calma. Mais um pouco e eu apostaria em marcas roxas amanhã.

Eu puxava os seus cabelos, e agradecia pela regata que ele usava, facilitando assim minhas mãos percorrerem as costas e braços dele. Eu sei que isso que a gente fazia era errado, sei que me envolvia cada vez mais. Sei que amanhã não passaria de apenas mais uma noite, mas eu precisava. Antes uma noite que nada.

Por Nana F.

Hum... Não sei se faço outro hot, se deixo vocês só na imaginação... Não sei, não sei mesmo!

Só pra avisar, havia me esquecido... Paulinha respondeu todos os comentários de SMF dos dois capítulos lá mesmo nos posts. Pra quem comentou, é só voltar lá!

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