A Nossa Chance - Capitulo 2

2 - Amor ou ódio

A festa felizmente correu bem, que dizer eu acho! Arthur é que não estava com uma cara nada boa, parecia irritado, mais nada do que ocorreu durante a festa poderia tê-lo irritado. Ao chegar em casa tirei os sapatos e fui em direção ao meu quarto.

Estava apenas com uma regata branca e uma calcinha short rendada, quando um ser realmente irado entra em meu quarto. Arthur estava com um cinto em mãos e andava em minha direção com uma cara de maníaco. Ele ia me bater de novo! Mas eu não vou apanhar sem rebater, mais não vou mesmo ele que venha.

- O que você faz aqui? – perguntei meio tremula, me afastando lentamente, ele ainda me olhava como se eu fosse uma caça e ele estivesse esperando apenas para me dar o bote.

- Com medo Blanco? – vi seus olhos me percorrerem de cima abaixo, demorando um pouco mais em minhas pernas descobertas. – Quem era aquele cara que estava com você? - Aproximou-se mais.

- Um amigo? – riu sarcástico – Um amigo que cheira o seu pescoço? – deu uma cintada na cama – Amigo que fica ali na maior intimidade contigo, com mão na cintura, pegando em seu cabelo?  Que amigo, é esse Lua? – Disse ele dando outra cintada, só que mais forte, e ele já gritava a plenos pulmões.

- É... é o Bernardo! – disse com as pernas bambas, me afastando máximo que conseguia sem que ele percebesse – Ele está noivo da Carla...

- E o que eu tenho haver com isso? Lua o que ele queria com você? Ele queria tficar com você não era?

- NÃO ARTHUR! Ele apenas perguntou qual era o perfume que eu estava usando ... – olhava pra porta do meu quarto pensando em como sair, eu já estava em cima da cama, um pulo rápido, e eu conseguiria, ele olhou, na mesma direção que eu, e percebeu o que eu ia fazer.

- Hahaha, a mocinha não vai conseguir fugir! – e tirou do bolso da calça social, a chave da minha porta.

- Arthur, por favor – pedi suplicante já sentia as lágrimas descendo por meu rosto.

- Ahhh, a mocinha tá com medinho é, não precisa ficar com medo! Nem vai doer! – ele disse meu puxando bruscamente para o chão, e jogando-me contra a parede.

- QUER SABER ARTHUR? BATE MAIS ME BATE MUITO, ME BATE ATÉ QUNADO EU NÃO TENHA MAIS FORÇAS, ME BATE ATÉ EU PARAR DE RESPIRAR, POR QUE SE EU MORRER EU VOU PODER ME VER LIVRE DE VOCÊ, VAMOS ARTHUR ME MATA! – gritei puxando o máximo de fôlego que conseguia em meio a meus soluços descontrolados.

- Eu vou te matar Lua! – ele disse prensando levemente seu corpo sobre o meu, pondo a sua mão carinhosamente em meu rosto – Mas é de outra coisa! – dito isso ele me beijou, um beijo que eu não sentia há muito tempo, um beijo da época em que namorávamos um beijo apaixonado carinhoso, intenso... Relutei um pouco no início, mas ele era mais forte do que eu, e logo me rendi a seus caprichos.

O beijo que antes estava de uma calma absurda, se tornou feroz, hábil, sedento por mais. Arthur me prensou com mais força na parede e eu pude sentir sua ereção já evidente, envolvi minhas pernas em sua cintura e deixei que ele nós guiasse em direção a cama. Já deitado por cima de mim ele separou nossos lábios, e foi descendo seus beijos por meu pescoço, dando alguns chupões, com certeza ficariam marcas amanhã, ele desceu ainda mais os beijos e foi subindo minha regata.

- Por que você faz isso comigo? – ele perguntou enquanto dava beijos em minha barriga já nua.

- Isso o que? – perguntei com a respiração rouca e a voz falha.

- Fica andando assim toda linda. Isso me provoca você não sabe o quanto! – disse ele com uma voz incrivelmente sexy, ao pé da minha orelha, mordendo o meu lóbulo em seguida.

- Eu não faço por que quero, é que eu, Ahh – arfei quando ele começou a esfregar-se sensualmente sobre minha intimidade – eu sou unff... as-ssim, ahh, e você? Por que você me bate?

- É inconsciente, quando eu sinto que posso te perder, eu simplesmente perco a cabeça! – ele disse abrindo fecho do meu sutiã.

- Mas essa não é a melhor forma de me, ahh – gemi quando suas mão tocaram meus seios – me, ahhh, fazer ficar!

- Eu sei, mas acontece que é mais forte do que eu, você é minha Lua! Minha e de mais ninguém. – e me tomou os lábios novamente, desci minhas mãos nervosas por seu braço ainda coberto pela camisa social, mas ela estava aberta, então não seria problema.

Logo a camisa dele estava no chão juntamente com sua calça, ele desceu suas mãos pelas laterais do meu corpo até encontrar a barra da minha calcinha, deu um delicado beijo em meu ventre, desceu a calcinha.

- Linda, tão linda. –disse ele observando meu corpo nu, confesso que fiquei retraída, fazia muito tempo que não... Senti ele abrir  minhas pernas, e se posicionar entre elas, sem muitas delongas ele tirou a cueca, me penetrou, sem preliminares e nada, mas não importa, eu sabia que aquela noite seria imensamente longa e prazerosa, e como seria!

                       

Por Karina, Andreliny e Yanca

Assim como as outras... primeiro dia com direito a dois capítulos gigantes... 

Mas nem se acostuma com essa bondade toda ok!!

Beijos, Nana