21 - Papai
passou mal
Desmaiou, meu
marido simplesmente caiu duro no chão daquele quarto. Eu rapidamente apertei um
botão perto da cama, que chamaria a enfermeira, e já que não estava com soro e
nenhum tipo de aparelho ligado ao corpo fui socorrê-lo. Segurei seu corpo debilmente entre meus
braços frágeis, e tentava acorda-lo, de todos os modos, que variavam entre
leves caricias e sussurros baixos de seu nome, e tapas verdadeiramente fortes
em seu lindo rostinho.
- O que
aconteceu aqui? – entrou uma enfermeira com cara de entediada, mais arregalou
os olhos, ao ver Arthur caído ali no chão.
- Eu vou
chamar o medico já volto. Continue tentando reanima-lo.
Acenei
levemente com a cabeça em concordância , e continuei em minha missão impossível
de acordar Arthur Aguiar. Qualé, qual o homem que desmaia ao saber que a mulher
está grávida?. Eu já vi várias reações, inclusive sair correndo, mas desmaiar é
a primeira vez!
- Só você
mesmo Aguiar! Só você. – bufei irritada, deixando aquele corpo inerte, e indo
me sentar na poltrona mais próxima.
Pov Arthur
Acordei – em
casa – sentindo todo meu corpo doer, dei um pulo da cama ao lembrar do
acontecimento no hospital.
Droga! Ela
deve estar pensando as piores coisas sobre mim. Mas também, quem mandar cair
duro feito uma pedra ao receber a noticia que vai ser pai. De gêmeos. Caramba!
Háhá! Eu vou
ser pai, – de novo- e ainda por cima gêmeos. Isso é maravilhoso!
Porque mesmo
eu desmaiei? Claro por que eu sou um fraco, e agora Lua deve estar pensando o
pior de mim. Eu tenho que da um jeito nisso.
- Ai! –
levantei rapidamente, mas parei quando um tremenda dor de cabeça me atingiu.
- Tsc, tsc.
Pobre Aguiar! – o quarto estava escuro, mas eu reconheceria essa voz em
qualquer lugar. – Vai perder a mulher e os filhos, sendo que dois ainda nem
nasceram. – ela suspirou. – Que trágico!
- O que faz
aqui? – minha voz saiu alterada mostrando todo o meu descontrole.
- Eu vim
apenas dar um recado. – ela veio em minha direção, e eu pude ver nitidamente
seu rosto. Continuava a mesma vadia. Gostosa, eu confesso, mas vadia. – Meu
querido Aguiar! – sentou-se em meu colo pondo uma perna de cada lado. – Eu
senti sua falta, faz quase dois anos que não me procura. – tentou me beijar, mas
virei o rosto. - Tudo bem. – bufou – Me procure, tenho algo sério a tratar com
você . – saiu do meu colo e foi em direção a varanda.
- Eu não vou
de procurar. – rosnei.
- Se fosse
você o faria. É sobre sua família. –
pulou, a bicht, simplesmente pulou a janela.
Fiquei
meditando alguns minutos sobre o que ela dissera.
Será que
havia dito aquilo apenas para me ter novamente em sua cama? Bem se fosse, ela
poderia tratar de achar outro para apagar o fogo que ela tem entre as pernas.
Mas se fosse
algo realmente sério?
Nahh! Ela só
disse aquilo pra me conseguir novamente.
Mas e se...
- Papá! – uma
Mari risonha entrou no quarto – que por sinal já tinha sido reformado – pulando
em meu colo.
- Oi meu
amor. – abracei-a e beijei sua testa.
Por
Karina, Andreliny e Yanca
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirheuhuheuheuheuheuheuhehuehe rindo eternamente desse desmaio.
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