quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Nossa Chance - Capitulo 21


21 - Papai passou mal


Desmaiou, meu marido simplesmente caiu duro no chão daquele quarto. Eu rapidamente apertei um botão perto da cama, que chamaria a enfermeira, e já que não estava com soro e nenhum tipo de aparelho ligado ao corpo fui socorrê-lo.  Segurei seu corpo debilmente entre meus braços frágeis, e tentava acorda-lo, de todos os modos, que variavam entre leves caricias e sussurros baixos de seu nome, e tapas verdadeiramente fortes em seu lindo rostinho.
- O que aconteceu aqui? – entrou uma enfermeira com cara de entediada, mais arregalou os olhos, ao ver Arthur caído ali no chão.
- Eu vou chamar o medico já volto. Continue tentando reanima-lo.
Acenei levemente com a cabeça em concordância , e continuei em minha missão impossível de acordar Arthur Aguiar. Qualé, qual o homem que desmaia ao saber que a mulher está grávida?. Eu já vi várias reações, inclusive sair correndo, mas desmaiar é a primeira vez!
- Só você mesmo Aguiar! Só você. – bufei irritada, deixando aquele corpo inerte, e indo me sentar na poltrona mais próxima.

Pov Arthur

Acordei – em casa – sentindo todo meu corpo doer, dei um pulo da cama ao lembrar do acontecimento no hospital.
Droga! Ela deve estar pensando as piores coisas sobre mim. Mas também, quem mandar cair duro feito uma pedra ao receber a noticia que vai ser pai. De gêmeos. Caramba!
Háhá! Eu vou ser pai, – de novo- e ainda por cima gêmeos. Isso é maravilhoso!
Porque mesmo eu desmaiei? Claro por que eu sou um fraco, e agora Lua deve estar pensando o pior de mim. Eu tenho que da um jeito nisso.
- Ai! – levantei rapidamente, mas parei quando um tremenda dor de cabeça me atingiu.
- Tsc, tsc. Pobre Aguiar! – o quarto estava escuro, mas eu reconheceria essa voz em qualquer lugar. – Vai perder a mulher e os filhos, sendo que dois ainda nem nasceram. – ela suspirou. – Que trágico!
- O que faz aqui? – minha voz saiu alterada mostrando todo o meu descontrole.
- Eu vim apenas dar um recado. – ela veio em minha direção, e eu pude ver nitidamente seu rosto. Continuava a mesma vadia. Gostosa, eu confesso, mas vadia. – Meu querido Aguiar! – sentou-se em meu colo pondo uma perna de cada lado. – Eu senti sua falta, faz quase dois anos que não me procura. – tentou me beijar, mas virei o rosto. - Tudo bem. – bufou – Me procure, tenho algo sério a tratar com você . – saiu do meu colo e foi em direção a varanda.
- Eu não vou de procurar. – rosnei.
- Se fosse você o faria.  É sobre sua família. – pulou, a bicht, simplesmente pulou a janela.

Fiquei meditando alguns minutos sobre o que ela dissera.
Será que havia dito aquilo apenas para me ter novamente em sua cama? Bem se fosse, ela poderia tratar de achar outro para apagar o fogo que ela tem entre as pernas.
Mas se fosse algo realmente sério?
Nahh! Ela só disse aquilo pra me conseguir novamente.
Mas e se...

- Papá! – uma Mari risonha entrou no quarto – que por sinal já tinha sido reformado – pulando em meu colo.
- Oi meu amor. – abracei-a e beijei sua testa.


Por Karina, Andreliny e Yanca


2 comentários:

  1. ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  2. heuhuheuheuheuheuheuhehuehe rindo eternamente desse desmaio.

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