Neighbors os Love - Capitulo 50

50°Capítulo

LUA POV:

Após nosso passeio pela feirinha era a minha vez de dirigir. Espero que o Arthur não tenha aprontado nada que eu não tenha visto. Mal entramos no carro e ele já começou. Só que ele não sabia que eu já tava acostumada com pressão psicológica quando eu estava dirigindo.

Arthur: Não vai colocar o cinto?

Lua: Primeiro arrumar o banco e os retrovisores.

Arthur: Ah desculpa, esqueci que você é nanica.

Lua: Nossa Arthur, se isso era pra ser uma piada, seriamente foi horrível.

Arthur: Não, era uma confirmação de um fato.

Lua: Fato, agora você já colocou cinto bebê?

Arthur: Que tom de deboche, nanica.

Lua: Esqueci você vai na cadeirinha, porque você é um bebê.

Arthur: Mas eu posso garantir que sei fazer coisas que os bebês não sabem.

Lua: Bom pra você. Pra onde nós vamos?

Arthur: Nem sei, onde é o negócio da bicicletas.

Lua: E criaram o GPS pra quê?

Arthur: Eu vou colocar o endereço.

Lua: Acho que até a tartaruga coloca mais rápido que você.

Arthur: Então faz melhor?

Lua: Faço.

ARTHUR POV:

Ela simplesmente pegou o folheto da minha mão, abriu na página digitou o endereço, e em poucos instantes a apareceu o endereço, e a tiazinha do GPS começou a falar e ela desligou o som, analisou o mapa e ligou o carro. Sério parecia que o carro era dela com prática que ela estava dirigindo. Primeiro eu me surpreendo com maneira que ela tirou rápido o carro de onde estava estacionado. Sim, eu estava besta, a Luinha dirigia muito bem, se bobear o Chay que não me escute, mas ela dirigi melhor que ele. Porque o Chay no volante é algo tenebroso, em cinco meses de carta ele conseguiu tomar uma multa e bater o carro. Resumindo, a Luinha bate de dez a zero nele, mas de tão impressionado da maneira que ela dirigia quase me esqueci que tinha que irritar ela.

Arthur: Luinha, você sabe o que significa aquela placa?

Lua: Lombada.

Pronto, fiquei agora com uma certeza mais absoluta ainda, ela manda super bem. Ela me respondeu a pergunta sem nem me olhar, ou olhar pra placa, só me respondeu com uma firmeza que eu fiquei bobo. Pensei que no momento que eu perguntasse ela ia se distrair e ia esquecer a lombada que estava á poucos metros de nós, mas não, ela reduziu a velocidade, respondeu minha pergunta corretamente e continuo focada naquilo que ela tinha que fazer no momento que era dirigir.

Arthur: Lua você tem certeza que esse é o caminho certo?

Lua: Se quiser pode olhar os nomes das ruas e conferir com os nomes do GPS.

Arthur: Aquele carro vai brecar, reduz a velocidade.

Lua: Eu já reduzi, percebi que ele ia brecar por causa do sinal.

Arthur: O sinal já abriu.

Lua: Espera ai que o carro tá abrindo asas pra voar por cima dos outros carros.

Arthur: Nossa, muito engraçado.

Lua: Muito.

Resolvi ficar quieto apesar de ter percebido que a Lua mandava bem. Mas nós tínhamos agora entrado na pista e já tinha avisos de neblina, eu sabia que aquela pista tinha muitas curvas. Ela encostou o carro no acostamento, achei que ela ia me passar o carro, mas não.

LIGAÇÃO ON:

Lua: Alô.

Maria Claúdia: Oi filha, tudo bem com você?

Lua: Tudo ótimo mãe. E as coisas por ai?

Maria Claúdia: Vão bem também, só queria saber se está tudo bem com você.

Lua: Como já falei, está tudo bem. Mãe, mais tarde eu te ligo porque agora eu to dirigindo.

Maria Claúdia: Lua, você tá dirigindo com o celular ligado?

Lua: Não, mãe eu to no acostamento.

Maria Claúdia: Vou deixar você dirigir então. Manda um beijo pro Arthur, tchau.

Lua: Pode deixar, tchau mãe.

LIGAÇÃO OFF

Arthur: Achei que você ia passar o volante pra mim.

Lua: Nunca, me empresta a minha bolsa.

Arthur: Que você vai fazer?

Lua: Isso.

Ela tirou um paninho da bolsa, e eu logo entendi o porque. Definitivamente a Luinha era uma verdadeira motorista. Passou o pano no vidro e no retrovisor do lado dela.

Lua: Se não for pedir muito. Fica com o meu celular e passa o paninho no seu vidro e no retrovisor de fora.

Arthur: Pode deixar. Lua tem certeza que você vai dirigir nessa neblina? Sério você já comprovou que dirigi muito bem.

Lua: Arthur, eu não sei se você se esqueceu. Mas eu morava em Petrópolis e vivia subindo a serra ou descendo. Então estou acostumada.

Arthur: Qualquer coisa você me fala eu prometo que eu não vou te zoar.

Lua: Pode deixar.

Luinha voltou pra pista e sim ele fez todo o percurso de curvas e neblina sem nenhum problema. Realmente fiquei impressionado nunca tinha visto uma mulher dirigir tão bem. Pronto, agora estávamos estacionando o carro para podermos pra passar agora pra um meio de transporte mais verde.

Por: Duda Frigeri

Twitter: @duda_frigeri

Galerinha, tá quase acabando essa fase da web!

Mas vamos ficar aguardando mais surpresas da Duda!

Beijocas, Nana F.