quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A Nossa Chance - Capitulo 38


38 – Caique


- Onde, - pausa longa. – onde tá o menino? – foi a única coisa que consegui pronunciar.
- Caique, pode vir. – e ele entrou.
Ele tinha os cabelos meio loiros e lisos como os meus a boca perfeitamente desenhada, e o nariz afiladinho, os dele eram verdes como os da mãe. Ele caminhou timidamente e se sentou no colo da mulher que chamou de dinda. Oh céus ele já sabia falar?
- Você quer que eu o apresente formalmente a relação de vocês ou quer esperar o teste? – a mulher disse mexendo nos cabelos do menino que repousava no colo dela.
- Eu, bom, ele é muito parecido comigo...mas... eu...
- Eu sei, e entendo, também não confiaria na palavra de uma mulher da vida.
- Não, não é isso, é só que... – suspirei derrotado, por mais que eu sentisse que o menino era meu, eu não poderia confiar nela.
- Certo, certo. Quando você vem aqui busca-lo?
- Será apenas eu e ele? – ergui a cabeça que estava até a pouco baixa.
- Sim. Não posso deixar este lugar, podem vir aqui e por minhas coisas na rua a qualquer momento.
- Como?
- Está casa está com dividas. Muita de nossas meninas se meterem em encrencas, com drogas , não posso deixa-la só. Os traficantes podem vir aqui e nos por na rua.
- Isto é uma casa de mulheres? – perguntei surpreso.
- É claro que sim. De onde o senhor acha que tirei dinheiro esse tempo todo para sustentar seu filho?
- Não é lugar pra uma criança!
- Não temos outro. Se está incomodado leve o menino consigo.
- Eu farei o teste amanhã bem cedo, e se realmente for verdade que disse ele irá embora daqui o mais breve possível. – disse ríspido.
- Para onde seu ingrato? Para sua casa? Com sua esposa e filha?
- Como ousa me chamar de ingrato? Nem a conhecia!
- Eu poderia ter deixado essa criança na rua da amargura.
- E por que não o fez?
- Por que o amo, e nunca teria coragem de fazer isso com uma criança, ainda mais sendo como ele é...
- Pois então está feito, eu o levarei para o laboratório amanhã, e depois do resultado, procurarei um lugar para abriga-lo.
- Não o levara pra sua casa?
- Não posso. – passei as mãos nervosamente pelo cabelo. – Não ainda. Tenho que preparar Lua.
- Tudo bem! Até mais tarde senhor Aguiar!
- Como assim até mais tarde?
- Já passam da uma da matina. – ela respondeu calmamente. Oh shit.
- Certo, eu estou encrencado. Tchau garotão. – passei por ele beijei-lhe a testa e baguncei seu cabelos, ouvi um resmungo, mas já estava longe de mais para entender.
Droga. Quando eu chegasse... oh droga. Por que meu Deus?

Por Karina, Andreliny e Yanca

Recado da autora:
Eu quero deixar recado kkkkkkk quero deixar recado kkk  ok eu vou dizer logo o que é. 
Então, se vocês tinham raiva do Arthur no começo dá web, vão ter muito mais agora. 
Só digo isso, e digo mais, apenas isso e nada mais! 

Era isso =D eu sei é idiotice mas eu não resisti kkkkkkk
Karina


9 comentários:

  1. O Arthur tem q contar pra Lua,sinceridade é tudo...Não os quero separados
    Posta mais

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  2. Caraca... E a curiosudade, como fica?
    o.O
    Arthur "mal" de novo??

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  3. Caramba mo curiozidade ..
    Quero mais !! :P

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  4. mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais ????

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  5. Ahhhhh não sei se gostei disso! e ainda mais esse seu comentário de baixo! não quero que ele volte a ser como era antes e também não quero que a Lua sofra afinal ela tá grávida

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  6. Como assim , ele vai voltar a bater na Lua?
    Ou vai rejeitar o menino?
    Ou vai colocar a Lua pra fora de casa , por quê ela não gosta da ideia dele ter outro filho com outra mulher?
    AAAAAAAAAAAAAAAAH QTAS DUVIDAS
    POSTA MAIS VAI :)

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