38 – Caique
- Onde, -
pausa longa. – onde tá o menino? – foi a única coisa que consegui pronunciar.
- Caique,
pode vir. – e ele entrou.
Ele tinha os
cabelos meio loiros e lisos como os meus a boca perfeitamente desenhada, e o
nariz afiladinho, os dele eram verdes como os da mãe. Ele caminhou timidamente
e se sentou no colo da mulher que chamou de dinda. Oh céus ele já sabia falar?
- Você quer
que eu o apresente formalmente a relação de vocês ou quer esperar o teste? – a
mulher disse mexendo nos cabelos do menino que repousava no colo dela.
- Eu, bom,
ele é muito parecido comigo...mas... eu...
- Eu sei, e
entendo, também não confiaria na palavra de uma mulher da vida.
- Não, não é
isso, é só que... – suspirei derrotado, por mais que eu sentisse que o menino
era meu, eu não poderia confiar nela.
- Certo,
certo. Quando você vem aqui busca-lo?
- Será apenas
eu e ele? – ergui a cabeça que estava até a pouco baixa.
- Sim. Não
posso deixar este lugar, podem vir aqui e por minhas coisas na rua a qualquer
momento.
- Como?
- Está casa
está com dividas. Muita de nossas meninas se meterem em encrencas, com drogas ,
não posso deixa-la só. Os traficantes podem vir aqui e nos por na rua.
- Isto é uma
casa de mulheres? – perguntei surpreso.
- É claro que
sim. De onde o senhor acha que tirei dinheiro esse tempo todo para sustentar
seu filho?
- Não é lugar
pra uma criança!
- Não temos
outro. Se está incomodado leve o menino consigo.
- Eu farei o
teste amanhã bem cedo, e se realmente for verdade que disse ele irá embora
daqui o mais breve possível. – disse ríspido.
- Para onde
seu ingrato? Para sua casa? Com sua esposa e filha?
- Como ousa
me chamar de ingrato? Nem a conhecia!
- Eu poderia
ter deixado essa criança na rua da amargura.
- E por que
não o fez?
- Por que o
amo, e nunca teria coragem de fazer isso com uma criança, ainda mais sendo como
ele é...
- Pois então
está feito, eu o levarei para o laboratório amanhã, e depois do resultado,
procurarei um lugar para abriga-lo.
- Não o
levara pra sua casa?
- Não posso.
– passei as mãos nervosamente pelo cabelo. – Não ainda. Tenho que preparar Lua.
- Tudo bem!
Até mais tarde senhor Aguiar!
- Como assim
até mais tarde?
- Já passam
da uma da matina. – ela respondeu calmamente. Oh shit.
- Certo, eu
estou encrencado. Tchau garotão. – passei por ele beijei-lhe a testa e baguncei
seu cabelos, ouvi um resmungo, mas já estava longe de mais para entender.
Droga. Quando
eu chegasse... oh droga. Por que meu Deus?
Por
Karina, Andreliny e Yanca
Recado da autora:
Eu quero deixar recado kkkkkkk quero deixar recado
kkk ok eu vou dizer logo o que é.
Então, se vocês tinham raiva do Arthur no começo dá web, vão ter muito
mais agora.
Só digo isso, e digo mais, apenas isso e nada mais!
Era isso =D eu sei é idiotice mas eu não resisti kkkkkkk
Karina
Posta mais!!!!!!!
ResponderExcluirPosta mais por favor!!!!
ResponderExcluirby:bia
O Arthur tem q contar pra Lua,sinceridade é tudo...Não os quero separados
ResponderExcluirPosta mais
Caraca... E a curiosudade, como fica?
ResponderExcluiro.O
Arthur "mal" de novo??
Caramba mo curiozidade ..
ResponderExcluirQuero mais !! :P
mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais ????
ResponderExcluirAhhhhh não sei se gostei disso! e ainda mais esse seu comentário de baixo! não quero que ele volte a ser como era antes e também não quero que a Lua sofra afinal ela tá grávida
ResponderExcluirArthur,Arthur..
ResponderExcluirComo assim , ele vai voltar a bater na Lua?
ResponderExcluirOu vai rejeitar o menino?
Ou vai colocar a Lua pra fora de casa , por quê ela não gosta da ideia dele ter outro filho com outra mulher?
AAAAAAAAAAAAAAAAH QTAS DUVIDAS
POSTA MAIS VAI :)