A Nossa Chance - Capitulo 48

48 – Frustração

POV Arthur

Tá isso foi insano, ela faz o que quer comigo e me deixa nesse estado? Como ela pode? Nem me tocar eu posso ao menos pra me satisfazer...

- LUA VOCÊ SABE QUE ISSO VAI TER TROCO NÃO SABE? – berrei e mesmo com toda a frustração do momento e continuava estupidamente excitado.

Eu tentava a todo custo me libertar. Apenas quando me ‘acalmei’ foi que eu conseguir pegar no sono. Mas de nada a adiantou. Os meus sonhos foram com Lua e a cena que ela fez mais cedo. Ela se tocava sem pudor algum, gemia alto e apertava os seus seios fartos. Oh shit! Mas que merda é essa? Como um sonho foi capaz de me deixar duro de novo?

Um vento forte soprou na janela e me arrepiou inteiro. Pra completa a noite eu estava nu, duro, com a janela aberta, e algemado, obrigado Lua, muito obrigado!

Não sei como, mas conseguir me virar de costas e dormi assim. Acordei mais tarde com uma estranha movimentação no quarto, que bom pelo menos ela viria me soltar pra eu mata-la com minhas próprias mãos. Senti a algema afrouxando em torno da minha mão e sendo colocada lado a lado do meu corpo, fui coberto também até a cintura. Pude ouvir uma voz conhecida pronunciar um ‘bela bunda’ e soltar um risinho. Clair. Ela havia ido me ‘libertar’, envergonhado fiquei quietinho até aporta fechar.

Levantei-me fiz minha higiene matinal e desci pra tomar meu café, ainda pensando em métodos de tortura para minha adorável esposa. Quando cheguei a copa baixei a cabeça e segui para a cadeira debaixo do olhar atento de Clair, que soltava suspiros de cinco em cinco minutos, qualé, eu sei que a minha bunda é gostosa, mas a mulher parecia ter um orgasmo apenas ao se lembrar da imagem. Soltei um riso baixo com meu pensamento e perguntei:

- Clair! Onde Lua está?

- Ela já se levantou senhor. Arrumou a menina, tomaram café e foram para a creche.

- Obrigada! – terminei de tomar meu café e segui pro meu escritório para ver as correspondências.

Passei várias e várias até uma em especial me chamar à atenção. O envelope era todo preto sem remetente nem nada. Abri e tirei um papel também preto, as linhas estavam escritas assustadoramente com caneta vermelha. Comecei a ler já prevendo o que estava por vir.

Olá Aguiar! Há quanto tempo não?

Tive de sumir por uns tempos, uns probleminhas de ultima hora pra resolver, nada de mais.

Bem, acho que já sabe o porquê de minha carta não? Mas mesmo assim lhe direi.

Soube que está brigado com sua mulher, e isso só torna as coisas ainda mais fáceis. Ela está vulnerável, tadinha mal sabe o que a espera. Quer dizer não só a ela, mas aos seus três filhos, ou seria quatro? Hahaha, parabéns papai. Soube também do seu filhinho com a puta. Voltando ao principal.

Hoje sua mulher e seus filhos sofrerão um atentado, e dessa vez não brinco. Não vai viver ninguém!

Bjs! Sir. M

Ao terminar de ler a carta liguei para Brian contando tudo, ele disse que iria atrás de Lua e que eu fosse também, quantas mais pessoas pudessem evitar o que estava por vir seria melhor.

Eu não conseguia pensar em nada. Toda a minha raiva sumiu dando lugar ao desespero. Eu precisava evitar esse acidente.

Acidentes acontecem! Ou não.

POV Lua

Levantei-me cedo e logo troquei de roupa e fui ajudar Mari a se arrumar, tomamos o café rapidinho e pegamos o rumo da escola. Tudo muito rápido. Não queria encontrar com Arthur, pelo menos não com a pequena por perto. Eu tenho certeza que a raiva que ele estava sentindo de mim era grande, mas não maior do que o sentimento de dever cumprido que eu sentia.

- Mama? – ela resmungou

- Oi.

- Você num sabe o que a Vee fez... – Vee era a inimiga na creche de Mari. Se encostassem as duas dava curto circuito.

- O que?

- Ontem eu e as minina tavo blincando na paquinho ai ela chegou e puxou meus cabelos! – ela dizia toda manhosa, mas eu a conhecia muito bem pra saber que não foi apenas isso.

- E quais eram as brincadeiras? – ela entortou o nariz numa típica careta fui pega em flagrante.

- Ahh nada demais, eu so disse que o cabelo dele ela cheio de piolo! – ri da minha filha, ai como é bom ser criança, olha os xingamentos que ela usam...

- Puque ta rindo mama? Ela puxou meu cabelo!

- Você provocou.

- O.K. – bufou, e eu acabei por ri de novo.

Voltei a prestar atenção ao transito que estava bastante animado por sinal. Os carros passavam em alta velocidade e vários motoqueiros furavam fila entre os carros. Sentia algo muito errado, não sei explicar, coisa de mulher.  Parei meu carro em um sinal de transito e Mari chamou-me a atenção novamente. Como o carro estava parado resolvi virar pra ela. E foi quando tudo aconteceu eu não vi nada, não tive tempo nem de gritar, a dor me perfurava eu estava sendo amassada entre a frente do carro e o banco eu fiquei com as minhas pernas presas entre as ferragens, sentia a lataria perfurar minha barriga, a dor era insuportável. Eu orei por minha filha, orei para que Deus cuidasse de meus bebês, eles não conseguiriam sobreviver, orei para que tudo o que eu sentia fosse apenas uma miragem um pesadelo qualquer, mas a dor me era tão real que era impossível acreditar que era um sonho. Antes de tudo apagar senti uma mão em meu rosto, revirei os olhos antes de abrir um pouco e vi uma imagem desfocada de minha mãe. Eu estava dão dopada que agora via coisas. Ela soprou um ‘Tudo ficará bem querida!’ e eu desmaiei.

Por Karina, Andreliny e Yanca

E agora???

O horário não é normal, mas a pedido da @Luana_Ferrei , tá rolando mais um hoje. Amanhã só devo entrar mais tarde, portanto não estranhem o sumiço!

Beijocas,

Nana F.

Ah!!! Já ia esquecendo... Voces gostaram da Lua safadinha no capitulo anterior né?!?! Melhor que ela safadinha só o Arthur nesse... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ~Nana atacada~