57 – Surpresa
POV Arthur
Eu estava cansado, passei a tarde inteira brincando com Caique e
contando-lhe como seria quando ele chega-se lá em casa. Ele dava pulos de
alegria só de imaginar em conhecer a irmã, e eu? Bom eu também ficava muito
feliz.
Dirigi pelas ruas do belo Rio de Janeiro até minha casa, mas não antes
de passar em uma floricultura. Parece que Lua estava em casa e eu estava meio
em divida com ela, talvez as flores a ‘amansassem’.
Cheguei em casa umas sete da noite, - mais cedo que o rotineiro. – o
cômodo de cima e o de baixo estava todo acesso a retirar pelo quarto de Mari,
ela já devia estar dormindo.
Eu me sinto tão culpado em estar fazendo isso com ela, mas eu não
consigo ver outra maneira. É tudo tão difícil... Seria mais simples se eu
simplesmente contasse a Lua, mas eu tinha medo, muito medo de sua reação.
Estacionei o carro na garagem e travei suas portas, o alarme fez o
típico som ‘plick’, e eu entrei pela porta que dava na sala. E qual foi a minha
surpresa ao ver Lua, com a cara toda emburrada me encarando até eu fechar a
porta? Nenhuma!
- Boa noite, amor! – cinismo. Eu sei que ela odeia, mas foi mais forte
do que eu.
- Boa noite, querido! – PQP. To mais ferrado do que eu imaginava.
- Eu, trouxe isso pra você. – entreguei o buquê de tulipas, - as
favoritas dela, - ela fez um bico que mais parecia ser de nojo e me encarou.
- E você acha mesmo que essas flores resolvem tudo, Aguiar! – ela
começou me estapear com as flores. E cara, doía!
- Não Lu, eu não acho. Mas me batendo também não resolve nada.
- Mas resolvia quando era em mim não era? – ela continuava a me bater
e aquelas palavras me doeram a alma. Eu
sei que o que eu fazia era errado, mas eu pensei que ela havia perdoado... –
Vai Arthur sai daqui. Vai atrás da sua nova puta, por que a velha eu sei que
morreu faz tempo!
- Como você...
- Não interessa. Agora vai! ANDA VAI! – eu peguei as varias coisas que
estavam na sala, especialmente separadas pra mim e voltei pro carro.
Qual foi a merda que eu fiz? Eu ia perder a mulher da vida e a minha
filha! Isso é uma merda mesmo.
Por
Karina, Andreliny e Yanca
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