domingo, 17 de fevereiro de 2013

A Nossa Chance - Capitulo 58


58 – Rejeição


POV Arthur

Eu terminei de por minhas malas no carro e Luinha apareceu na garagem. Eu dei um sorriso aliviado pensando que tudo finalmente ficaria bem.
- Eu quero a copia da chave da casa. – seus lábios estavam crispados num linha fina e seu nariz estava com a ponta vermelha indicando que ela estava fazendo de tudo pra não chorar na minha frente.
- Você quer mesmo que seja assim? - perguntei com a sobra de esperança que me restava.
- Não Arthur, eu não quero. – ela soluçou antes de dizer e tudo e deixou-se chorar, minha vontade foi de ir até ele e abraça-la, mas fui impedido por sua mão indicando para não me aproximar. - Você quis assim, você procurou por isso!
- Lua nós podemos conversar.
- Pra que? Pra você inventar mais historias quem não fazem o mínimo sentido. Mais mentiras... Quando você vai me falar a verdade, quando vai tirar essa angustia de mim?
- Eu não posso ainda. – murmurei baixo. Aquilo tudo estava me machucando também, machucando de uma forma que eu não saberia explicar. A dor me corroía, a dor pela perda do gêmeos, a dor pela perda de Mari, que eu fui perdendo dia a dia quando deixei de dar-lhe atenção e agora a dor pela perda da minha mulher.
- Seria novidade se pudesse. – ela engoliu o choro e estendeu-me a mão. – A chave por favor, torne as coisas fáceis pelo menos dessa vez. – eu retirei o chaveiro do bolso e entreguei-lhe. Ela olhou pra chave e depois pra mim. Seus olhos estavam opacos, não tinham mais aquele brilho que eu tanto amo ver, não tinham mais a felicidade que sempre exalava-se dali, eles estavam escuros, mortos, com uma magoa que poderia ser vista a distancia. – Você pode ir agora. – foi o que ela disse e entrou batendo a porta.
Eu respirei fundo e levantei minha cabeça para impedir que as lágrimas rolassem, afinal eu era homem e homens não choram.
Mas que pensamento mais estupido é esse. Como eu poderia me prender aos ‘ensinamentos’ dos antigos quando tudo que eu mais desejo agora é por toda a minha tristeza pra fora em formas de lagrimas. Tudo o que eu quero é um buraco se abra e eu possa ficar lá ate todos se esquecessem de mim, de todas as merdas que eu fiz. Mas não seria tão fácil assim não é mesmo? Nunca é.
Entrei no carro e dei um soco no volante o que resultou em uma buzina alta e estridente soando por ai. Bufei pesadamente por minha estupidez e pus a chave na ignição, o carro ligou o motor, eu engatei a ré e arranquei dali.
Eu estava perdido sem rumo, eu não sabia o que fazer. Era tudo tão difícil. Varias imagens apareciam em minha cabeça, imagens sobre os dias mais felizes da minha vida, tudo jogado ao vento, quando estava tudo dando certo, quando minha vida estava perfeita apareceu Caique. Não que eu o esteja culpando, longe disso. Culpo a mim mesmo por ser babaca ao ponto de transar com uma puta e não perceber que ela estava sem camisinha, culpo a mim mesmo por me envolver com uma vadia quando que tinha uma mulher linda em casa esperando por mim. Caique foi apenas o fruto da minha imbecibilidade, ele não tinha culpa de nada, eu é que sou o otário disso tudo.
Rumei até um barzinho perto de Ipanema e fiquei por lá afogando minhas magoas, nos mais variados tipos de bebidas, tinha desde a cerveja nossa de cada dia até umas bebidas coloridas que eu nem sequer sabia o nome.
Eu já estava bêbedo pra caramba e não sabia nem meu nome. O dono do bar pediu meu celular e eu o entreguei sem nem ao menos me importar se estava sendo roubado ou não. Já estava tudo perdido mesmo. Eu tomei varias e varias doses por pelo menos mais uma hora. Quando vejo Lua rumar até o balcão e falar com o homem que servia as bebidas. Ela entrega uma quantia a ele. E eu assistia tudo de cenho franzido e soluçando devido ao alto nível de álcool em minhas veias.
Ela vem até mim e faz com que eu me levante.
- Você só faz merda mesmo em Aguiar! Vamos embora. – e eu a segui tropeçando nos meus próprios pés.

Por Karina, Andreliny e Yanca


Snif, snif... Nana chorando com pena do ordinário do Aguiar... Como pode a pessoa só faz merda e eu ainda morro de amores? Ai bipolaridade...
Bom, hoje vamos ficando por aqui, aguardo bastante comentários e não sei ainda que horas posto amanhã... Minhas aulas começam e eu ainda não sei meu tempo livre nessa história toda!

Beijocas, Nana F.

Ah! A Karina - uma das autoras de ANC - está com uma web nova maravilhosa! Tá apenas começando e em breve tá aqui no blog!

6 comentários:

  1. posta mais linda amo essa web vou continuar comentando

    ResponderExcluir
  2. Cara, eu não consigo ter pena do Aguiar #mematem. kkk XxCamila

    ResponderExcluir
  3. que do....ele faz besteira ...mas ele ama ela

    ResponderExcluir
  4. Eu não sei como é que eu ainda sinto pena do Arthur , ele pisou na bola de novo eu sei disso , mais como dessa vez a causa não é por que ele está traindo a Lua com uma outra mulher , já que amante já morreu eu sinto uma dó pois ele não tem coragem de abrir o jogo com ela sei que ele tá errado e não deveria estar tratando a Mari desse jeito e também por ele não ter contado ainda sobre o Caique , ele deve contar logo senão digo mais uma vez ele vai perder a Lua e a filha que são as duas mulheres que ele mais ama . Bjs .

    ResponderExcluir
  5. Não sei se to com pena dele ou com raiva agora depois desse cap,sim eu sou bipolar mas nesse cap acho que fiquei com dó dele kkk ele tem que contar logo do Caique vai ser melhor pra todo mundo

    ResponderExcluir