58 – Rejeição
POV Arthur
Eu terminei de
por minhas malas no carro e Luinha apareceu na garagem. Eu dei um sorriso
aliviado pensando que tudo finalmente ficaria bem.
- Eu quero a
copia da chave da casa. – seus lábios estavam crispados num linha fina e seu
nariz estava com a ponta vermelha indicando que ela estava fazendo de tudo pra
não chorar na minha frente.
- Você quer
mesmo que seja assim? - perguntei com a sobra de esperança que me restava.
- Não Arthur,
eu não quero. – ela soluçou antes de dizer e tudo e deixou-se chorar, minha
vontade foi de ir até ele e abraça-la, mas fui impedido por sua mão indicando
para não me aproximar. - Você quis assim, você procurou por isso!
- Lua nós
podemos conversar.
- Pra que?
Pra você inventar mais historias quem não fazem o mínimo sentido. Mais
mentiras... Quando você vai me falar a verdade, quando vai tirar essa angustia
de mim?
- Eu não
posso ainda. – murmurei baixo. Aquilo tudo estava me machucando também,
machucando de uma forma que eu não saberia explicar. A dor me corroía, a dor
pela perda do gêmeos, a dor pela perda de Mari, que eu fui perdendo dia a dia
quando deixei de dar-lhe atenção e agora a dor pela perda da minha mulher.
- Seria
novidade se pudesse. – ela engoliu o choro e estendeu-me a mão. – A chave por
favor, torne as coisas fáceis pelo menos dessa vez. – eu retirei o chaveiro do
bolso e entreguei-lhe. Ela olhou pra chave e depois pra mim. Seus olhos estavam
opacos, não tinham mais aquele brilho que eu tanto amo ver, não tinham mais a
felicidade que sempre exalava-se dali, eles estavam escuros, mortos, com uma
magoa que poderia ser vista a distancia. – Você pode ir agora. – foi o que ela
disse e entrou batendo a porta.
Eu respirei
fundo e levantei minha cabeça para impedir que as lágrimas rolassem, afinal eu
era homem e homens não choram.
Mas que
pensamento mais estupido é esse. Como eu poderia me prender aos ‘ensinamentos’
dos antigos quando tudo que eu mais desejo agora é por toda a minha tristeza
pra fora em formas de lagrimas. Tudo o que eu quero é um buraco se abra e eu
possa ficar lá ate todos se esquecessem de mim, de todas as merdas que eu fiz.
Mas não seria tão fácil assim não é mesmo? Nunca é.
Entrei no
carro e dei um soco no volante o que resultou em uma buzina alta e estridente
soando por ai. Bufei pesadamente por minha estupidez e pus a chave na ignição,
o carro ligou o motor, eu engatei a ré e arranquei dali.
Eu estava
perdido sem rumo, eu não sabia o que fazer. Era tudo tão difícil. Varias
imagens apareciam em minha cabeça, imagens sobre os dias mais felizes da minha
vida, tudo jogado ao vento, quando estava tudo dando certo, quando minha vida
estava perfeita apareceu Caique. Não que eu o esteja culpando, longe disso.
Culpo a mim mesmo por ser babaca ao ponto de transar com uma puta e não
perceber que ela estava sem camisinha, culpo a mim mesmo por me envolver com
uma vadia quando que tinha uma mulher linda em casa esperando por mim. Caique
foi apenas o fruto da minha imbecibilidade, ele não tinha culpa de nada, eu é
que sou o otário disso tudo.
Rumei até um
barzinho perto de Ipanema e fiquei por lá afogando minhas magoas, nos mais
variados tipos de bebidas, tinha desde a cerveja nossa de cada dia até umas
bebidas coloridas que eu nem sequer sabia o nome.
Eu já estava
bêbedo pra caramba e não sabia nem meu nome. O dono do bar pediu meu celular e
eu o entreguei sem nem ao menos me importar se estava sendo roubado ou não. Já estava
tudo perdido mesmo. Eu tomei varias e varias doses por pelo menos mais uma
hora. Quando vejo Lua rumar até o balcão e falar com o homem que servia as
bebidas. Ela entrega uma quantia a ele. E eu assistia tudo de cenho franzido e
soluçando devido ao alto nível de álcool em minhas veias.
Ela vem até
mim e faz com que eu me levante.
- Você só faz
merda mesmo em Aguiar! Vamos embora. – e eu a segui tropeçando nos meus
próprios pés.
Por
Karina, Andreliny e Yanca
Snif, snif... Nana chorando com pena do ordinário do Aguiar... Como pode a pessoa só faz merda e eu ainda morro de amores? Ai bipolaridade...
Bom, hoje vamos ficando por aqui, aguardo bastante comentários e não sei ainda que horas posto amanhã... Minhas aulas começam e eu ainda não sei meu tempo livre nessa história toda!
Beijocas, Nana F.
Ah! A Karina - uma das autoras de ANC - está com uma web nova maravilhosa! Tá apenas começando e em breve tá aqui no blog!

posta mais linda amo essa web vou continuar comentando
ResponderExcluirCara, eu não consigo ter pena do Aguiar #mematem. kkk XxCamila
ResponderExcluirque do....ele faz besteira ...mas ele ama ela
ResponderExcluirEu não sei como é que eu ainda sinto pena do Arthur , ele pisou na bola de novo eu sei disso , mais como dessa vez a causa não é por que ele está traindo a Lua com uma outra mulher , já que amante já morreu eu sinto uma dó pois ele não tem coragem de abrir o jogo com ela sei que ele tá errado e não deveria estar tratando a Mari desse jeito e também por ele não ter contado ainda sobre o Caique , ele deve contar logo senão digo mais uma vez ele vai perder a Lua e a filha que são as duas mulheres que ele mais ama . Bjs .
ResponderExcluirNão sei se to com pena dele ou com raiva agora depois desse cap,sim eu sou bipolar mas nesse cap acho que fiquei com dó dele kkk ele tem que contar logo do Caique vai ser melhor pra todo mundo
ResponderExcluirArthur seu loucoooo
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