Mais que Amigos - Cap 35

Post 35

POV Mel

            Oie! Acho que estou sendo pouco citada aqui nessa história, mas é porque minha vida se resumia a apenas amiga das meninas antes. E demorei um pouco pra tomar coragem e assumir esse namoro com o Chay.

         Sempre fui encantada com esse jeito descolado dele, mas o fato de ser mulherengo sempre me desanimou. Depois de muita insistência e ver que realmente o comportamento dele estava mudando, resolvi da uma chance pra felicidade e já fazem alguns tempo que estamos muito bem. Rolam algumas briguinhas, mas ele com aquele jeito de “não estou nem ai pra vida” sempre me enrola e eu o desculpo.

            Mas não foi pra falar de mim que vim aqui. Em relação à amizade da Luinha e do Thur, tenho alguns comentários a fazer. Acho que quem observa tudo de fora, consegue enxergar algo mais nas atitudes simples.

       Comecei a notar algo diferente entre eles desde quando os dois coincidentemente passaram pelas crises do namoro na mesma época.

          Sempre foi encantador ver o cuidado que ele tinha com ela. Mas como esse cuidado existia com a Soph também, não era tão perceptível que poderia haver algo mais. Já quando houve o problema de Luinha com o Dan, ele se transformou. Todo lugar que a gente ia e alguém se aproximava da Lua, ele queria logo saber a ficha do cara. E o mais engraçado é que pra ele esse cara nunca era bom.

Luinha até ficou com um ou outro, mas não passava do primeiro encontro. Arthur sempre tratava de fazer uma lavagem cerebral na garota e no dia seguinte aquele garoto já não prestava.

O mesmo acontecia de forma contraria. Luinha nunca admitiu o fato de Arthur ter medo de se envolver demais com uma garota. Tudo porque depois que Annie terminou com ele, esse desenvolveu um medo de ser deixado de lado novamente e segundo ele, queria saber de ficar e não se apegar. O que pra Luinha soava como “quero ser o pegador”. Pra ela, ele não tinha esse perfil e isso era feio.

Quando ele ficava com alguma periguete ela não se importava, mas se a garota era gente boa ela tentava alerta-la antes de rolar algo. O que deixava Arthur revoltado e fazia a galera se acabar de rir.

Depois da gravidez de Annie então as coisas ficaram mais estranhas ainda.

Pra começar que no dia que ele foi contar para o Chay, pra Soph, e pra Luinha, eu cheguei com o Mica lá depois, e ele arrastou a Luinha como se ela fosse o oxigênio pra ele sobreviver. Ela não falou nada aqui, porque pra ela foi normal, mas a Soph me contou que já se passavam das duas da manhã a hora que ela resolveu atravessar a rua e voltar pra casa dela, que era onde ela dormiria aquela noite. A explicação da demora é que os mesmos se empanturraram de pipoca, brigadeiro e filme e acabaram pegando no sono. Sei não!

O acompanhamento da gravidez era formado por um triangulo, quando não se tornava um quadrado amoroso. Hahahaha Calma que eu explico!

Tudo que Arthur ia fazer, ele precisava de Lua. Annie se acabava em risadas daqueles dois maluquinhos. Segundo ela um nasceu para o outro. Era pra comprar algo, pra acompanhar no medico, o que seja, lá estava sempre Lua e Marcus. Sim, Marcus era o novo namorado da Annie.

Arthur falava que Lua tinha que ir com ele pra evitar cara de babaca na frente dos outros. Por um lado entendo, Annie com Marcus e parecia que Arthur era o corno conformado na história. Mas sempre que Lua podia ir, a sensação era de que ele pouco se importava com a existência de Marcus ali, dai que as coisas pareciam estranhas.

Eles não enxergavam esses detalhes, mas pra quem estava observando de fora era evidente. Até mesmo Sophia já estava comentando que a proteção de Arthur pra cima dela não era mais como antes, que agora ele só tinha olhos pra Lua.

Por Nana F.

Tá... programei mais esse porque mesmo não estando aqui sei que vocês lotaram tudo de comentários - Se não tiverem feito isso, amanhã faço greve! Rum. 

A versão de Mel, a forma como ela ver as coisas, é mais ou menos como vocês enxergam também. Só falta eles dois perceberem...

Como o tempo nessa web voa, amanhã tem emoções legais pra rolar por aqui.

Beijocas, até amanhã, 

Nana F.