Mais que Amigos - Cap 99

Post 99

Tá, só vou parar agora quando acabar... Se eu sumir é porque morri de vergonha.

Ele voltou a me beijar, e o contato do nosso corpo agora era quase que total. Separado apenas por uma pequena calcinha e uma infeliz toalha que não tinha se dado conta que já deveria está passeando longe dali.

Levei minhas mãos na ponta da toalha, a fim de arranca-la fora daquele corpo, e que corpo, mas fui repreendida. Apenas soltei o ar dos meus pulmões de uma vez e contrariada. Eu não podia fazer nada?

- Deixa eu fazer do meu jeito, por favor? – como eu nego isso? Dei-me por vencida e fechei meus olhos.

Ele beijou todo meu rosto, espalhou mordidas pelo meu pescoço, fez o favor de sussurrar um gemido bem próximo ao meu ouvido, me fazendo arranhar suas costas, e foi descendo entre beijos, mordidas e caricias por todo meu corpo. Senti seus dedos passarem pelas tirinhas finas da lateral da minha calcinha, e quando dei por mim essa estava longe.

Nem na minha primeira vez tive tanta vergonha, ele continuou com beijos pelo meu baixo ventre, indo na direção das minhas pernas.

- Ar... Arthur... – grudei em seus cabelos, e não sabia se eu o deixava realmente fazer do jeito dele, ou o puxava de vez pra evitar minha vergonha.

- Apenas relaxe! – ele falou ainda rouco – E pode gemer meu nome que eu adorei.

Tá! Alguém aqui pode me ensinar como se faz pra relaxar quando se tem o amor de sua vida, que só se sente o seu melhor amigo fazendo isso com você?

Mordi meu lábio inferior reprimindo gemidos mais altos enquanto arqueava meu corpo, e ele já sentindo que eu estava prestes a chegar ao meu limite parou tudo.

Resmunguei arregalando os meus olhos, mas logo me vi perdida ao perceber que a toalha voava pelo quarto. Ele estava ali, lindo, na cama comigo, pronto pra me fazer a mulher mais feliz do mundo. Enquanto ele se afastou pra pegar uma camisinha na mesinha de cabeceira, eu dei o bote e me virei ficando por cima. Ele me olhou assustado.

- Agora é do meu jeito. – tomei a camisinha da sua mão e me divertiria agora.

Era a hora de me fartar de Aguiar, sentei por cima dele, comecei com um beijo calmo, mordidinhas no lóbulo da orelha, beijos molhados pelo pescoço. Fui descendo com carícias feitas de leve por minhas unhas em seu peito e abdômen seguindo por beijos e mordidas.

De acordo descia os beijos, descia também as minhas mãos.

- Luinhaa...

Minha vingança estava dando certo. Percebi que ele mordia o lábio inferior, enquanto suas mãos que não alcançavam mais onde minha cintura estava, se contentavam em amassar o lençol da cama.

- Eu... Eu não vou... Aguentar mais. – eu apenas o encarei me soltando.

- Pelo menos a camisinha – ele tentou tomar da minha mão e eu não deixei – EU coloco.

Enquanto ele se posicionava, com nossos corpos já suados ele me deu um beijo no rosto, e ao ver que fechei meus olhos ele sussurrou:

- Olha pra mim.

Eu apenas concordei com a cabeça, não conseguiria falar mais nada.

Nossos corpos colados, conectados, unidos por um desejo, por um instinto que gritou mais forte que qualquer outra coisa. Era o encaixe perfeito, era o momento que eu tanto sonhei, a pessoa que eu mais amava me tomando como sua, me fazendo gritar seu nome, deseja-lo ainda mais. Era olho no olho e eu ainda mais apaixonada.

Não demorei muito pra explodir em prazer, não sentia mais minhas pernas, meu corpo todo tremia, e logo depois pude sentir um Arthur desabar colocando a cabeça no vão do meu pescoço, e me acompanhar na respiração falha que tínhamos ali. Pra onde foi todo o ar desse quarto?

Não me mexi, esperei pela reação dele. Não demorou muito para que ele saísse de perto de mim, e com isso pude sentir o quanto ele me faria falta. Ele apenas se livrou da camisinha, me puxou para seus braços, e daquela forma, deitados e nus, ele apenas nos cobriu e adormecemos.

FLASHBACK #36 OFF

Por Nana F.

A autora nesse momento se encontra com a cabeça enfiada entre todas as cobertas do mundo e com vergonha excessiva.

Acho que nunca apaguei tanto e “corrigi” uma cena. Achei forte demais, apaguei, ficaram coisas de menos, reescrevi. Enfim, é a primeira vez que escrevo algo assim, nunca curti muito, mas sei que muitas adoram ler e tenho que agradar!

Ficou bom? Vulgar? Faltou algo? Sobrou algo?

Opiniões sinceras, por favor.

Voltando ao normal... Bem, minha intensão era responder tudo direitinho, mas a falta de tempo agora não me permite.

Pra quem perguntou pelo meu pezinho, está tudo bem! Doendo um pouco e parecendo uma bolinha, mas tudo bem.

Vou adiantar algumas coisas minhas aqui e depois volto pra responder tudo!

Beijocas.