Mais que Amigos - Caps 50 e 51

Post 50

- Não vai atender? – meu pai perguntou ao me ver sem reação.

- Luinha?! – foi a vez da minha mãe.

Recusei a chamada mais uma vez desligando de vez o aparelho.

- Existe alguma possibilidade de ficar aqui? – perguntei já deixando uma lagrima escorrer.

Senti um olhar estranho do meu pai pra minha mãe, e aquilo foi o suficiente pra que todas as outras lágrimas seguissem a primeira. Me levantei da mesa e fui em direção a porta de casa.

- Filha, aonde você vai? – meu pai perguntou.

- Só vou pensar um pouco, não se preocupem que não demoro.

Minha vontade era de sumir. Como se pode passar um dia agradável, ter sua sobrinha falando o seu nome pela primeira vez, descobrir que está difícil controlar uma paixão a noite, dar risadas de uma crise durante a manhã, ficar com raiva de ser chamada de irmã por quem a gente queria que fosse algo mais, e tudo desmoronar com uma noticia em cinco minutos?

Quando sair de casa era por volta das 10:30 da manhã, me sentei numa pracinha distante de casa e só fui me dar conta que já se  passavam das 3 da tarde quando uma mão tocou meu ombro.

- Posso ajudar?

- Oi! – falei sem sentimento algum.

- Oi! Quanto tempo hein?!

- Verdade. Como você está? – consegui abrir um sorriso pra não parecer tão chata.

- Eu estou bem Luinha, já você não pode me dizer o mesmo. – ele pegou minha mão. – O que faz aqui sentada sozinha com essa carinha de abandonada?

- Acho que meu sonho de morar aqui pra sempre acabou. Vou me mudar Dan. – sim era o Dan, vocês pensaram que era quem?

- Pra onde? – ele me perguntava confuso.

Contei toda historia, conversamos mais um pouco, ele me contou da vida dele. Estava morando em uma cidadezinha no Sul, com uma namorada nova o qual dizia está apaixonado e fazendo faculdade também. Resolvi voltar pra casa, e Dan resolveu me acompanhar. Segundo ele eu estava muito triste pra caminhar sozinha num domingo.

Chegando em casa, não me dei conta de que porta estava aberta, se havia alguém no jardim ou algo do tipo. Apenas me despedi do Dan com um longo abraço. Só quando me soltava que ouvir alguém me chamar.

- Ti Inha! – era minha princesinha.

Post 51

Dan logo se foi e eu olhei na direção da pequena, que vinha andando em minha direção.

- Amor de tia Luinha, como você está linda! – falei a pegando no colo e abraçando, chorar foi inevitável. Como eu vou sobreviver sem ela?

- Por que não me atendeu? – Arthur perguntava baixinho sentado no banco do jardim, com os cotovelos apoiados nas pernas.

- Celular desligado. Foi mal. – respondi secando meus olhos e senti que Julia, que me observava, se grudava no meu colo enfiando o rostinho no meu pescoço.

- Fiquei preocupado. Tá chateada comigo ainda, ou foi só por que você estava com aquele cara? – ele falava normalmente, mas pude perceber que ele estava chateado ao falar de Dan.

- Eu desliguei mais cedo, antes de sair de casa. Mas minha cabeça passando mil coisas não me lembrei de ligar novamente.

- Filha, onde você estava? – minha mãe saia de dentro da casa e vindo pra perto de onde eu estava – Seu pai e eu ficamos preocupados, você não atendeu o celular, e falou que voltava logo e...

- Calma mãe, estou aqui! O celular ficou desligado, perdi a noção do tempo e se não fosse o Dan eu ainda estaria lá.

- Dan? Você estava com o Dan? – ela me olhava confusa, e percebi que Arthur olhava aflito por minha resposta.

- Não mãe, eu estava numa praça, pensando em minha vida daqui pra frente, o Dan apareceu sabe-se lá de onde, ficamos conversando e ele me acompanhou até em casa, apenas isso.

- Ok! – ela assentiu – Eu e seu pai temos algo pra conversar com você. Assim que puder entrar.

Eu concordei e pude ver Arthur se levantando.

- Enta ti Inha, cum fio. – eu chorei novamente. Aquela vozinha me matava.

- Ela falou seu nome? – minha mãe parou da porta. Apenas assenti e Arthur completou.

- Falou primeiro ti Inha que papai, perdi minha filha. – minha mãe apenas riu e o abraçou de lado o puxando pra dentro de casa.

- Eu vou indo, vocês querem conversar, depois eu volto. – Arthur falou meio sem graça – Julinha tá com frio.

- Aqui em casa tem casaquinho dela. – falei passando logo e entrando na frente. Ele não tiraria ela de mim hoje por nada.

Assim que entrei meu pai veio pra mim com uma cara meio sorrindo meio séria que eu pra falar a verdade detestava ver quando eu era mais nova e pedia a ele pra ir pra alguma festa. A cara era sempre essa e a resposta era sempre negativa. Se não fosse Chay e Arthur pra me carregar eu tinha virado freira.

- Filhota, a gente pensou bem na historia da viagem e realmente nós não temos como não aceitar a proposta.

Por Nana F.

Nana não é má, Nana jura que não é má.

Viu ai, passamos dos 50 posts da web sem beijos entre o casal principal e seguimos sobrevivendo e gostando da história.

Beatriz Saurin, não infarte pelo amor de Deus. Muito nova pra carregar a culpa de uma morte.

Dani, Lynne, Letícia, Amanda, ela não pode ir né? Pois é!

Gabriela, calma, um capitulo de cada vez.

Lu, te matar? Nunca!

GNP, mais uma querendo infartar... Gente, hospital tá caro. E o que é barato não tem vaga kkkkkkkkkk

Camila, separar os dois? Mas eles nem tão juntos... kkkkkkkkkk

Eliandra, adoro viagens...

Ina, não sei se a Luinha vai pra sua terra (mentira, eu já sei) Mas eu cheguei dai ontem, e já quero voltar!

Gabizinha, ela sem eles é no minimo triste... Pois é...

Beijocas antes que eu fale demais.

Até o próximo post CRIANÇAS! (os leitores são meus eu chamo como eu quiser!)

Nana F.

AH!!!! Tama meu amor, vi que apareceu mesmo dodói esse fim de semana, melhoras!!! 

Te Lovu