Aquela Pessoa
Capitulo 1
27 de outubro de 2013
– Manha.
Sabe aqueles dias que
você acorda já pensando na vida. Nas pessoas que conheceu, nas que foram as que
ficaram...
Ás vezes arranca
lágrimas minhas quando penso nas coisas, que por medo, deixei ir... Mas me
arranca sorrisos dos meus momentos com aquela pessoa...
Parece que todos os
meus pensamentos me levam ate ela, e junto me leva a infância. Lembrando quando
tinha as festas de aniversários e as nossas tias perguntam: E como vai aquela
pessoa? Já então juntos? E você com toda sua educação e vergonha diz: “Que
nada, somos só amigos”.
Depois passa para o
presente e lembra-se de seu belo sorriso... Do seu cabelo, do seu jeito, do
modo que ela te trata, mas aí acaba pensando que “ela” só te ver como amigo, e
que tem um ser que ela chama-o de Amor. E você fica triste.
Para um pouco e
respira, e vai para o futuro, onde pode sonhar com um casamento, filhos... Os
seus, os meus, os nossos. Da um sorriso meio sem jeito, e volta para o passado
recordando do dia, que estavam deitados na grama e aquela pessoa diz: “Quando
crescer, diferente do meu pai, eu vou ter vários filhos, vou os amar com todo o
meu amor! E quero que você esteja comigo, Lua... Cuidando deles, sendo a mãe
deles!”
Simplesmente
as lágrimas caem...
27 de outubro de 2013
- Tarde
Engraçado como é a
vida... Quando você é criança, sonha com o impossível, mas você vai crescendo e
o mundo destrói boa parte dele.
Vêm milhares de coisas
na minha mente, mas nenhuma faz sentido, nenhuma...
Como eu pude ser tão
imaturo, ingênuo, dissimulado? Meu mundo caiu,desmoronou, espatifou ao meio do
chão!
Filho... Filho...
Filho...
A única palavra que
ecoa em minha mente...
- Arthur... Saia
dessa cama! – Disse minha mãe autoritária.
- Eu só saio dessa
cama quando os pais da Giovanna deixarem fazer o teste!
- Arthur, pare de
palhaçada! Tente entender que esse filho é seu! Arthur, você tem que amar seu
filho!
- Eu nunca disse que
não o amava! Mas eu creio que esse filho não é meu! Foi tudo armação dela! O
bar... Eu disse para ela que nunca tinha bebido! E ela me levou para
experimentar! – eu pausei para respirar – Eu nunca faria aquilo com ela, em
nenhum estado físico, mental... Eu não faria...
- E como pode ter
tanta certeza?
- Não sei. – No fundo
eu sabia, mas seria muito idiota o que falaria. “Eu nunca faria isso com alguém
que não seja a Lua!” Não teria sentido... No mundo real, ninguém ia acreditar
que o amor possa fazer isso, só talvez uma criança.
- Arthur... Estou de
esperando para jantar.
Acham que meu único
problema é a Giovanna? Agora minha mãe esta fula da vida comigo. Só me chama pelo
meu nome e às vezes pelo nome do meu pai. Que raiva!
[...]
Estava na varanda
tocando quando, Lua senta do meu lado. Ela pede para que eu continue. Eu a
obedeço.
- Já disse que você
toca muito bem?
- Sim, milhares de
vezes! – Nós sorrimos.
- Já disse que você
canta super bem?
- Muitas e muitas
vezes. – Eu fiquei de frente para ela – Eu já disse que te amo?
- Não nesse segundo.
- Eu te amo
cachinhos.
- Eu te amo
topetinho, mas oh! Não espelha para ninguém, acabaria com minha reputação. –
Larguei o violão e abracei forte – Arthur... (Cof... Cof...) Eu to sem ar – ela
estava ficando vermelha e eu a soltei – Eu odeio quando você faz isso!
- Era saudade bebê! –
eu aperto suas bochechas – Mas e ai, qual é o motivo de sua visita?
- Sua mãe me ligou
falando que você tava mal.
Eu deitei na grama, e
ela me seguiu. Fiquei respirando e refletindo, sendo que senti o olhar doce de
Lua sobre mim.
- Sabe Lua... Eu
queria voltar a ser criança.
- Eu também.
- E fugir... Para bem
longe, com você.
- Comigo? – Falei
coisa que não devia.
- É você é a única
que me entende... Você acha que o filho é meu?
- Espero que não!
- Eu tenho certeza!
Eu nunca... Não posso ter feito isso!
- Pelo jeito, você
não acredita em você próprio! Isso é horrível!
- Me ajuda?
- Como Arthur? Ta me
vendo com uma varinha mágica?
- Eu to desesperado!
Ela e nem os pais querem que ela faça o teste para ver se o filho é meu!
- E como eu... – eu
lhe interrompi.
- Você é amiga da
Sophia, certo? E ela é amiguíssima da Lancellotti, por favor, vê se ela
consegue tirar algo dela! Vai... Por favor? – Fiz biquinho.
- Eu te odeio Arthur Aguiar!
Ok eu vou tentar, não espere nada.
- Brigada Luinha. –
Enchi ela de beijinhos.
Depois
nós ficamos tocando e cantando. Voltamos a nos deitar na grama, onde Lua
adormece em mim, e eu me aconcheguei com ela no jardim.
Por
Arthur Bandeira
Um autor. Se eu nao me engano eh o primeiro. Parabéns pela web.
ResponderExcluirDuas supresas boas.
ResponderExcluirParabéns pela web. Já começa com agito e reflexões.
Parabéns por termos um autor... um outro olhar. Aguardando o desenrolar da história.
super amei
ResponderExcluirfiquei super curiosa e ansiosa pelos próximos capítulos
ResponderExcluirAna
um autor no blog <3, adorei a escrita e a forma como é retratada a história. lindo demais
ResponderExcluirass Sofia
parabens pela web .. é lindaa !
ResponderExcluirQue lindooo, além da história ser linda é um autor homem *-* Parabéns. XxCamila
ResponderExcluir