sábado, 22 de março de 2014

Aquela Pessoa - Capitulo 4


CAPITULO 4

28 de outubro de 2013 – Noite

Arthur tinha me mandando milhares de mensagens, vindo até minha casa, mas já tinha informado a minha mãe, para não deixa-lo entrar e para entregar o meu antigo caderno. Fechei minha janela, para que ele não entrasse. Fechei a casa toda! Eu poderia esta pronta para escrever e mostra-lo, mas não para sua resposta. Tinha medo, pavor! Isso me condenava, por isso nunca pude ter o único homem que se importou comigo.
De noite quando fui jantar, minha mãe me pregou uma peça. Ela me avisou que iria sair, mas não que deixaria o Arthur aqui!
- O que você está fazendo aqui? – disse com um semblante bravo e preocupado. Minha respiração estava forte.
- Lua, eu só quero conversar com você. – disse chegando perto de mim.
- Arthur, se você leu todo o caderno “Time” sabe que não queria conversar sobre isso!
- Então tá! – ele disse e eu fiquei um pouquinho relaxada, só um pouco.
Eu ia pronunciar algo quando Arthur vem em minha direção e me beija!  Por toda minha vida eu fiquei imaginando como seria ter ele me beijando, não eu ter que roubar selinhos enquanto ele dormia. Mas eu nunca poderia imaginar que seria assim... Maravilhoso, e tão errado. E se o bebê for dele? Sendo que no momento não estava preocupada com isso, pelo menos não o suficiente. Quando me toquei que eu precisava de ar, ele estava me prensando na parede, eu nem o senti me conduzindo. Uma das suas mãos deslizava em minha cintura enquanto a outro estava em minha nuca. Tinha tanto desejo, amor naquele beijo que eu não percebia nada em minha volta. Já não estava mais suportando, eu precisava de ar, eu me soltei de sua boca, mas ele como tinha um ótimo fôlego, começou a beijar meu pescoço. Enquanto eu buscava oxigênio, ele mordeu meu pescoço. Ele parou para respirar, mas ele não quis me soltar, então somente pegou um pouco de ar e voltou a beijar meu pescoço.
Ele estava com medo. O Arthur pode ficar um bom tempo sem respirar, mas não assim.
- Tenha calma, Arthur... Eu não vou fugir. – disse em seu ouvindo, ele não acreditou, então comecei a fazer a mesma coisa que ele. Fiquei sentindo seu pescoço definido. Ele parou para respirar, mas agora suas mãos se concentravam em minha cintura.
Nós só paramos de nos beijar, quando nossos lábios estavam doendo.
Quando nós nos sentamos no sofá para descansar um pouco, ele disse.
- Será que podemos conversar agora?
- Sim.
- Lua, eu não terminei de ler, não tive tempo. Mas eu preciso falar com você!
- Então fale. – disse e sentando um pouco longe dele. Ele pareceu se incomodar, mas não se atreveu a nada.  Então ele tirou um papel do bolso e me entregou.
- Acho melhor deixar você ler sozinha, quando parar com esse medo... Acho que podemos conversar- e ele se levantou.
Arthur estava na porta, e olhou para mim, percebeu que eu não faria nada para impedi-lo e foi embora.
Não importa o quanto eu o ame! Não posso fazer isso comigo! A Giovaca ta grávida e o filho pode ser dele! Eu não posso me comprometer dessa forma com ele. Fiquei olhando para o pedaço de papel que me dera. Não sabia se o abria ou jogava fora.
- Se não fiz nada para impedi-lo a única coisa agora é ler isso. – Abri o pequeno pedaço.

Minha querida Lua...
Há 11 anos sonho um dia tê-la em meus braços, que assim eu pudesse, sem ter vergonha, cuidar de você, poder te ninar quando você fica com insônia, poder te beijar, te abraçar, poder te chamar de minha! Só minha... Mas parece que a nossa timidez foi maior que nosso amor, mas não me arrependo das escolhas que fiz, só me arrependo de não te mostrado o que eu senti por você.
Eu só queria lhe agradecer por tudo! Por tudo o que você fez por mim e por tudo que me fez sentir nesses 11 anos. Obrigado por ser minha melhor amiga, minha companheira de todas as horas, meu porto seguro... Eu não sei o que seria de mim sem você, e queria lhe pedir desculpa por todo mal que lhe fiz... Desculpa pelas provocações, por meu medo, pela Giovanna...
Se eu pudesse lhe pedir uma coisa, só uma coisa, eu pediria para me esperar, porque para você eu posso contar.
Não importa em qual estado físico, mental, psíquico, ou o quanto eu fique bêbado, eu nunca faria isso com ninguém que não seja você... Porque eu te amo, e isso nunca vai mudar... Sei que parece uma frase de filme de amor onde os protagonistas ficam juntos no final, e espero que isso aconteça conosco.
Hoje de tarde os pais da Giovanna me ligaram, eles querem que eu me case com ela, mas como ela toda Ela, nem tem como a descrever, disse que só vai se casar depois de ter o bebê, então após que ele nascer eu farei o teste sem que eles desconfiem.
Bom, só tenho mais uma coisa para lhe dizer... Eu te amo muito minha princesa, nunca se esqueça.
Arthur.

Eu não conseguia acreditar no que eu fiz... Será que eu nunca farei nada certo?
- Meu Arthur...


Comecei a chorar...

Por Arthur Bandeira

7 comentários:

  1. Vou ... Chorei :´) Amei seu imagine!
    Parabéns
    Xxx Ale

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  2. choreeeei
    super amei
    ass Sofia

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  3. Ai meu Deus...
    Espera que vale a pena.
    Linda web

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Ameeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

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