Aquela pessoa - Capitulo 9

CAPITULO 9

Três de novembro de 2013 – Manha.

Estava tirando meus cadernos do armário, como em todo final de ano escolar, quando Giovaca aparece.

- Arthur, será que podemos conversar um pouco?

- Não sei.

- Arthur, por favor, eu preciso falar contigo.

- E o que esta fazendo agora?

- Arthur me encontre na biblioteca depois da aula, é urgente. – ela saiu.

Eu continuei a esvaziar meu armário, quando o sinal tocou. A aula começou.

[...]

Estava na biblioteca, esperando-a aparecer, mas ela estava demorando e as duas eu tenho que estar na casa da Lua. Eu iria me atrasar.

Estava começando a me arrepender e fui embora. Mas quando eu estava saindo, ela entra e me impede.

- Me desculpa pela demora, mas eu tive que fazer uma coisa muito importante antes. Desculpe-me. – disse e me levando para um local mais resevado.

- Fala logo Lancellotti, não estou com paciência.

- Tudo bem, vamos nos sentar. – eu neguei.

- Prefiro ficar em pé, espero que seja rápido!

- Arthur, eu só queria lhe pedir desculpa por aquele dia, eu fui injusta com você, é que eu gosto de você, mas sei que você sempre foi afim da Lua, então a única coisa que passou em minha mente foi isso, mas não me arrependo, pois você é o garoto que toda garota sonha, você é fofo, dedicado, gentil, legal, inteligente... Eu me apaixonei por você desde que ti vê pela primeira vez, e eu vou fazer de tudo para te fazer o homem mais feliz do mundo! Eu te prometo.

- Eu não acredito no que você disse, Pare de ser sínica garota! Você nunca se apaixonaria por mim! E eu nunca vou te perdoar por ter se aproveitado de mim, porque você estava sóbria no dia!

- Arthur eu não estou mentindo! Eu gosto de você!

- Giovanna para! Para de mentir! Para com suas armadilhas! Para com tudo garota! Você esta acabando com sua vida! E com a minha! Admita logo que esse filho não é meu e me deixe em paz!

Ela começou a chorar.

- Esse filho é seu Arthur! Por favor, pare com isso, eu não estou mentindo. – começou a sentir uma dor na barriga, e a se contrair. Parecia que ela ia cair e eu a segurei.

- Giovanna, você esta bem? Ai que pergunta idiota, claro que você não esta bem! – Ela começara a fechar os olhos e eu me desesperei. Peguei Giovanna, no colo e levei para enfermagem do colégio.

Eu fiquei do lado de fora, como a moça disse, disse que me chamaria quando ela acordasse.

Não demorou muito e eu entrei. Encontrei a Lancellotti em pé.

- Arthur, ela está bem agora, mas tem que tomar cuidado, nada de discussões, se não é capaz de perder o bebê. Se cuide.

Quando saímos do ressinto, ela me abraçou e me agradeceu.

- Eu não fiz nada que outra pessoa fizesse! Pode-me lagar.

Quando me soltei do ser desagradável, eu andei rápido para fugir, e para que a Lua não me matasse. Ia chegar atrasado, ferrô!

Estava saindo do colégio quando Giovanna me para.

- Arthur! Você pode me levar pra casa?

- Eu não quero!

- Você se lembra de que eu tenho que tomar cuidado!

- E o que eu tenho haver com isso?

- Você deveria estar preocupado com o nosso filho!

- Primeiro, eu te levei na enfermaria, segundo não sabemos se esse bebê é meu! E eu não posso te levar, eu tenho um compromisso!

- Com a Lua? Arthur eu sei que vocês têm um caso! Você tem muita sorte que eu não contei para meus pais.

- E o que eles iriam fazer?

- Lembre-se que meu pai é alguém muito importante e pode acabar com a vida da Lua e de sua mãe! Você ia querer? – Maldita – Então, você me leva ate minha casa e vai pro seu compromisso.

- Tudo bem! Mas é rápido!

- E quando chegamos perto da minha casa, você vai me dar sua mão!

- Como? Meu pai esta desconfiado de você com outra. Seria trágico se ele descobrisse da Lua, né?

Fiz tudo o que ela disse.

[...]

No portão de sua casa ela me deu um beijo, eu teria brigado com ela, porém seu pai nos parou e me convidou para almoçar com eles, eu recusei, mas ele me puxou, levou para a mesa onde estava Clarisse, mãe de Giovaca, e seus dois irmãos, Guillermo e Gustavo.

Obrigaram-me a passar a tarde toda com eles. Estava com tanta raiva, eles estavam conversando de suas viagens e eu fingia que me importava, mas eu queria estar com minha Lua, que provavelmente estaria me esperando, então disse que precisava ir ao banheiro, onde mandei uma mensagem para Lua, mas ela não me respondeu como sempre, ela não gostava muito de mensagem, porque se ela perder o celular, ninguém iria ler o que ela escreve e digamos que ela tem o dom de esquecer as coisas delas em qualquer lugar.

Quando tudo aquilo acabou eu fui para casa da Lua, mas ela não estava, liguei para ela, mas não atendia. Deve ter o esquecido. Liguei para Sophia, Mel e Roobert... E nada! Nenhum me atendeu. Achei estranho, mas estava tarde e eu precisava fazer o dever de casa e eu fui para minha casa.

Por Arthur Bandeira