quarta-feira, 2 de abril de 2014

Aquela Pessoa - Capitulo 15


CAPITULO 15

25 de novembro – Noite (Flash Back)

- Arthur, por favor, Perdoe-me! Não era minha intenção fazer isso com você!
- Não era?! Giovanna! Você mentiu para Deus e o mundo que esse filho era meu! Fez a Lua e meus amigos ficarem contra mim! Agora estou longe da minha mãe! Como você quer que eu te perdoe?
- Arthur! Isso foi ideia do meu pai de falar que você é o pai do meu filho! Eu nunca quis te envolver nisso! E é melhor que seus amigos fiquem longe de você... Assim não vão sofrer as consequências!
- Estou cansado de ouvir isso! Por que seu pai me escolheu? O que ele quer de mim?
- Eu não sei! Quando eu disse que estava grávida e que o pai não sabia, disse que éramos para falar que era seu, e ele iria ter uma ideia para todos acreditarem... E foi ai que ele sugeriu o tal bebedeira.
- E por que você fez o que ele disse?
- Ele me ameaçou! Arthur, eu não sei nada da historia do meu pai, e nem outra pessoa da minha família, a única coisa é que ele trabalhava muito... Que só ficava trabalhando! Ele não é uma boa pessoa! É meu pai... Mas não posso mentir. Estou me sufocando, com medo... Apavorada! Não sou como eles! Não gosto dessas roupas! Não gosto dessa mentira! Minha vida toda é uma mentira! Eu só fui boba por ter me apaixonado e ter me entregado ao primeiro homem que disse que me defenderia de todo o mal... Eu só quis viver num mundo que não posso viver... Mas Arthur, você pode! Você tem amigos que te amam, um pai e uma mãe que te ama... Você tem a Lua... Eu Nunca destruiria algo, principalmente um amor tão lindo quanto esse! Eu fiz aquilo para meu pai não desconfiar dela! Ele já te trouxe para cá por um motivo que não conhecemos, mas sei que ele quer você bem longe de outro. Gostaria que ele fizesse mal a Lua? – Neguei com a cabeça – Então... Vamos fingir que essa conversa nunca acontecera ok? – concordei depois a puxei e a abracei.
- Estou aqui com você, pro que der e vier. – Pela primeira vez... Eu e Giovanna estávamos unidos, mas não como casal, mas sim como uma família.
Desse momento em diante eu comecei a olha-la de forma diferente. Agora para mim ela era uma irmã e eu teria que a defendê-la! Mas na frente da família e da mídia, eu tinha que a trata-la como minha namorada que passou a ser muito mais esquisito do que antes.

28 de dezembro – Noite

É muito difícil guarda um segredo quando outras pessoas, e principalmente, quando elas têm uma importância positiva para você... Claudia e Kátia já sabiam pelo menos uma boa e pequena parte dessa trama que Carlos nos meteu. Mas ainda assim... Não sei por que eu fui o escolhido! Por quê?
Suspirar vinte quatro horas por uma garota que amei desde os meus cinco anos de idade, e por um toque de mágica agora ela me odeia. Mas pelo menos ainda posso sentir o gosto dos seus lábios... Ainda posso sonhar com ela... Posso olhar para ela, mesmo que seja por meros segundos... Isso muda muita coisa...


29 de outubro – Tarde

Hoje decidir ir para casa da Giovanna, não é bom deixa-la sozinha lá.
Quando cheguei, vi que estava dormindo, sentei do seu lado e a chacoalhei para acordar.
- Mãe me deixa dormir mais um pouco!
- Que mãe, Gih? Acorda coisa preguiçosa! – divagar ela abriu os olhos e me desejou bom dia e a corrigir – Boa tarde Dona Giovanna!
- Ah! Para de ser bobo, garoto! Ainda é bom dia e pronto! – disse sorrindo.
- Gih, posso perguntar uma coisa?
- Já não esta? Diz!
- Quem é o pai do bebe?
- Arthur... Quer saber mesmo?
- Se eu estou perguntando!
- É o Fernando Roncato.
- Mas ele a família dele é mais poderosa que seu pai! – tinha se iluminado uma lâmpada, isso quer dizer, tinha surgido uma ideia! Giovanna tinha mudado o seu semblante – O que houve?
- Arthur eu sei que você acha que se eu falar com ele, talvez venha nos ajudar... Mas Arthur, ele também pode recusar!

- Gih, temos que tentar! Não podemos viver no medo! Oh! Amanhã vamos na casa dele, ok? – ela concordou.

Por Arthur Bandeira

Um comentário:

  1. Que rolo...
    So quero ver o coisa vai fazer pra ajudar o nosso casal ternura

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