CAPITULO
15
25
de novembro – Noite (Flash Back)
- Arthur,
por favor, Perdoe-me! Não era minha intenção fazer isso com você!
- Não
era?! Giovanna! Você mentiu para Deus e o mundo que esse filho era meu! Fez a
Lua e meus amigos ficarem contra mim! Agora estou longe da minha mãe! Como você
quer que eu te perdoe?
- Arthur!
Isso foi ideia do meu pai de falar que você é o pai do meu filho! Eu nunca quis
te envolver nisso! E é melhor que seus amigos fiquem longe de você... Assim não
vão sofrer as consequências!
-
Estou cansado de ouvir isso! Por que seu pai me escolheu? O que ele quer de
mim?
- Eu
não sei! Quando eu disse que estava grávida e que o pai não sabia, disse que
éramos para falar que era seu, e ele iria ter uma ideia para todos
acreditarem... E foi ai que ele sugeriu o tal bebedeira.
- E
por que você fez o que ele disse?
- Ele
me ameaçou! Arthur, eu não sei nada da historia do meu pai, e nem outra pessoa
da minha família, a única coisa é que ele trabalhava muito... Que só ficava
trabalhando! Ele não é uma boa pessoa! É meu pai... Mas não posso mentir. Estou
me sufocando, com medo... Apavorada! Não sou como eles! Não gosto dessas
roupas! Não gosto dessa mentira! Minha vida toda é uma mentira! Eu só fui boba
por ter me apaixonado e ter me entregado ao primeiro homem que disse que me
defenderia de todo o mal... Eu só quis viver num mundo que não posso viver... Mas
Arthur, você pode! Você tem amigos que te amam, um pai e uma mãe que te ama...
Você tem a Lua... Eu Nunca
destruiria algo, principalmente um amor tão lindo quanto esse! Eu fiz aquilo
para meu pai não desconfiar dela! Ele já te trouxe para cá por um motivo que
não conhecemos, mas sei que ele quer você bem longe de outro. Gostaria que ele
fizesse mal a Lua? – Neguei com a cabeça – Então... Vamos fingir que essa
conversa nunca acontecera ok? – concordei depois a puxei e a abracei.
- Estou
aqui com você, pro que der e vier. – Pela primeira vez... Eu e Giovanna
estávamos unidos, mas não como casal, mas sim como uma família.
Desse
momento em diante eu comecei a olha-la de forma diferente. Agora para mim ela
era uma irmã e eu teria que a defendê-la! Mas na frente da família e da mídia,
eu tinha que a trata-la como minha namorada que passou a ser muito mais
esquisito do que antes.
28
de dezembro – Noite
É
muito difícil guarda um segredo quando outras pessoas, e principalmente, quando
elas têm uma importância positiva para você... Claudia e Kátia já sabiam pelo
menos uma boa e pequena parte dessa trama que Carlos nos meteu. Mas ainda
assim... Não sei por que eu fui o escolhido! Por quê?
Suspirar vinte quatro horas por uma garota que amei desde os
meus cinco anos de idade, e por um toque de mágica agora ela me odeia. Mas pelo
menos ainda posso sentir o gosto dos seus lábios... Ainda posso sonhar com
ela... Posso olhar para ela, mesmo que seja por meros segundos... Isso muda
muita coisa...
29
de outubro – Tarde
Hoje
decidir ir para casa da Giovanna, não é bom deixa-la sozinha lá.
Quando
cheguei, vi que estava dormindo, sentei do seu lado e a chacoalhei para
acordar.
- Mãe
me deixa dormir mais um pouco!
-
Que mãe, Gih? Acorda coisa preguiçosa! – divagar ela abriu os olhos e me
desejou bom dia e a corrigir – Boa tarde Dona Giovanna!
- Ah!
Para de ser bobo, garoto! Ainda é bom dia e pronto! – disse sorrindo.
- Gih,
posso perguntar uma coisa?
- Já
não esta? Diz!
- Quem
é o pai do bebe?
- Arthur...
Quer saber mesmo?
- Se
eu estou perguntando!
- É
o Fernando Roncato.
- Mas
ele a família dele é mais poderosa que seu pai! – tinha se iluminado uma
lâmpada, isso quer dizer, tinha surgido uma ideia! Giovanna tinha mudado o seu
semblante – O que houve?
- Arthur
eu sei que você acha que se eu falar com ele, talvez venha nos ajudar... Mas
Arthur, ele também pode recusar!
- Gih, temos que tentar! Não podemos viver no medo! Oh!
Amanhã vamos na casa dele, ok? – ela concordou.
Por Arthur Bandeira
Que rolo...
ResponderExcluirSo quero ver o coisa vai fazer pra ajudar o nosso casal ternura