Cap
2
Arthur tocava de forma mais moderna as
fazendas, indústrias e comércios que estavam sob o seu controle. O seu foco era
desenvolver a indústria agropecuária, tanto o gado, quanto as plantações de
grãos foram valorizadas. Arthur tomava conta de tudo pessoalmente, levava a
ferro e fogo a expressão “o que engorda o boi são os olhos do dono”.
Ele era respeitado na cidade, não só
pelo sobrenome como pela competência. Mas, Arthur apesar de jovem, tinha seus
27 anos, era um rapaz solitário, ainda solteiro. Mesmo tendo passado muito tempo estudando
fora da cidade, nunca se teve notícias de algum relacionamento sério. Era
considerado um dos melhores partidos das redondezas, todas as mulheres
suspiravam por ele. Arthur era um rapaz bonito, de uma beleza natural, porte
atlético, com um olhar penetrante, porém suave quando necessário. Muito
reservado, focado exclusivamente no trabalho, nos negócios e no controle da
família, não tendo irmãos, quem o apoiava eram a mãe, Chay e Micael, seus primos. Chay como Arthur
estudou fora, sua vontade nunca foi voltar para o campo, porém não conseguiu se
estabelecer com o sucesso desejado na cidade. Queria viver de música, mesmo
tendo estudado Veterinária, sem saída e tentando ajudar o primo voltou à Campo
Feliz, já que Arthur também era o seu melhor amigo. Micael optou por permanecer
no interior. Arthur apesar de parecer um cavalheiro, tinha o seu lado durão e
rústico, não admitia erros no trabalho, se cercava dos melhores, então quem
trabalhava para ele vivia sob pressão. Era assim o seu estilo.
Os “santos” de Arthur e Pedro não se
cruzavam, a politica da boa vizinhança existia, mas nenhum dos dois era
inocente e aproveitavam qualquer oportunidade para alfinetar e até mesmo tirar
alguma vantagem em cima do outro.
Pedro Cassiano era tão duro nos
negócios quanto Arthur, não era tão respeitado, mas era temido. Levava tudo na
“ponta da faca”, bem mais cabeça quente. Mas, também controlava os negócios de
perto. Não admitia perder para Arthur em nada, logo tentava sempre estar um
passo a frente do rival. Mandava na família, pois por uma ironia do destino era
o único homem. Seu pai já falecido, sem irmãos ou tios vivos, somente sua mãe,
e uma prima Sophia, a família Cassiano tornou-se pequena em número, mas nunca
em poder. Sophia estudou na capital, menina refinada, abandonou os seus
próprios sonhos para ajudar o primo, mesmo ele não admitindo, pois seu lado
machista falava mais alto.
O que ninguém sabia era que Arthur,
nutria uma paixão platônica pela Sophia, só nunca admitiria isso. Eram inimigos
declarados, e Sophia nunca deu qualquer indício que também correspondia. Por
conta dessa paixonite de criança que parecia perdurar até hoje, Arthur nunca se
deixou envolver por ninguém. Uma única vez, nos tempos de faculdade, ele se deixou levar. Laura, uma loira
deslumbrante, inteligente e sedutora. Ele queria tentar esquecer Sophia e
seguindo a cultura popular, onde diz que um amor cura outro, se jogou de
cabeça. Arthur tentou amar Laura, mas se conformou em sentir-se bem com ao lado
dela, ele gostava dela. Mas, a sua decepção ao final de 2 anos de
relacionamento empurrado foi grande. Laura o traiu duas vezes: primeiro não o
amava, nem respeitava. Arthur pegou Laura com um amigo dela no sofá do apartamento que eles dividiam.
Durante a briga no momento do flagrante, Laura deixou escapar que tinha tirado
uma boa quantidade de dinheiro dele. O dinheiro não importava, mas a traição, a
desilução, sim. Ele era visto como dono
de um coração de gelo para o amor. E guardou sobre todo esse gelo a paixão de
infância.
Por Paula Gonçalves
Amando essa nova web! Paulinha arrasando como sempre :)
ResponderExcluirAnita!
Que bom que estão gostando!
ExcluirAbre seu coração, Thur
ResponderExcluirQuem sabe.. ele já sofreu muito... tadinho
Excluirameeeeeeeeeeeeeeeeeeei
ResponderExcluirQue boooooooooooooooooooooooooom
Excluirsuper adorei
ResponderExcluirAna
Que bom!!!!
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