Rediscovering Love - Capitulo 40

Capitulo 40 – Volta pra casa

POV LUA

Alguém, por favor, avisa ao meu amor pra ele parar de ser tão fofo e lindo?

Era impossível não me manter completamente apaixonada pelo Thur, até no meio das discussões ele conseguia reverter tudo da forma mais fofa e romântica possível.

Às vezes eu fico pensando como tudo seria diferente se ele não tivesse viajado pra cuidar da mãe justamente quando a gente conseguiu ficar junto. Sei lá, mas eu acho que ele teria sido um amor enquanto eu estava gravida. Se hoje ele fazia todas as vontades do Rafa, imagina quando aquela criaturinha pequena nasceu? Não que o amor tenha diminuído, mas cada fase dele é diferente. E agora não é hora de lamentar o que passou, a vida segue e o importante é que a gente está junto.

Aquele final de semana passou rápido. Ao acordarmos na terça de feriado para vir embora, Arthur logo queria me convencer a ficar até o próximo final de semana. Após muita conversa e promessas, conseguir convencê-lo a voltar. Eu ainda continuo precisando do meu trabalho, Arthur também tem que resolver as coisas dele, que ele teima em passar por cima. O engraçado é que pra voltar pra casa, tive que prometer que no final de semana eu iria pra casa dele ficar lá desde sexta à noite até a segunda na hora de ir trabalhar. Meu “casamento de final de semana”!

Cheguei em casa acabada. Bela me ajudou a arrumar as coisas do Rafa, o qual nem deu muito trabalho pra dormir, e fui tomar um banho e dormir também. Não eram nem oito horas da noite quando fui deitar, e as onze e quarenta eu fui surpreendida com o meu celular tocando. Mensagem!

“Como eu faço pra conseguir dormir sem você aqui do meu lado?”

Quando eu digo que ele era fofo... Aquela mensagem me fez abrir um sorriso involuntário. Não demorei muito e respondi.

“Abraça o travesseiro e pensa em mim. =)”

Aquele virou um dialogo e se estendeu.

Arthur:

“O travesseiro não é você, apesar de ter seu cheiro =(”

Lua:

“Deixa de ser bobo, garanto que isso é só charme e nem saudade tá sentindo.”

Arthur:

“Tem certeza que você gosta de mim? Sempre duvida do que eu sinto.”

Lua:

“É brincadeira, fica com raiva não? Sério, eu estava brincando.”

Arthur:

“Sempre brincando com o que eu sinto né? Se eu digo que estou com saudade é porque estou com saudade.”

Lua:

“Arthur era brincadeira, eu não acredito que você está levando a sério isso. Eu também estou com saudade =/”

Arthur:

“Imagino sua cara lendo isso kkkkkkk Eu sei que é brincadeira. Por que você não aproveita essa saudade toda e volta de uma vez pra casa?”

Lua:

“Com calma, lembra? Te amo!”

Arthur:

“Tá bom, eu sobrevivo. Também te amo, boa noite!”

Paramos por ali ou viraríamos a noite nessa troca de mensagens. Mas por que mesmo a gente não ligou um para o outro e ficamos conversando por mensagem hein? Espirito de adolescente ainda reinava aqui. Comecei a dar risada dos meus próprios sentimentos. Por um instante achei que ele realmente tivesse chateado, e ele mais uma vez com a proposta de voltar pra casa. Não sei quanto tempo mais vou resistir a isso.

POV ARTHUR

Era impressionante como dormir três dias apenas longe de Luinha me deixou angustiado. Voltar pra casa à noite e encontrar a casa vazia nunca foi tão ruim. Ainda bem que já era sexta e hoje ela viria pra ficar.

No fim da tarde busquei o Rafa em casa, e fui para o shopping com ele buscar Luinha. Ele conversava como um papagaio, e o pior é que eu ainda não conseguia decifrar tudo. Voltamos pra casa depois de jantarmos por ali mesmo e a noite foi longa, se é que me entendem.

Rafa acordou no sábado cedo, como ele dormia no quarto de frente ao meu, Lua nem acordou quando ele chamou. Fiz minha obrigação de pai e fui salvar meu pequeno. Pra variar era o tal “lêti” que ele queria. Enquanto ajeitei tudo, deixei o assistindo TV e voltei me deitando com ele no sofá. Não demorou muito e ele apagou novamente.

Voltei para o quarto com ele nos braços e o deitei na cama entre Lua e eu. Dormíamos todos tranquilos até a campainha tocar. Lua acordou assustada, mas eu logo a tranquilizei avisando que eu abriria a porta. Dei um selinho e logo me levantei.

Ao abrir a porta quase cair pra trás.

Por Nana F