Capítulo 19
POV- Arthur
Eu estava sem conseguir dormir. A
imagem da Lua vestida apenas com a minha camiseta estava me deixando sem sono.
Repentinamente, eu vi ela
passando do meu quarto para a cozinha na pontinha do pé. No maior silêncio
possível, decidi segui-la.
“BUHHH!” Falei, agarrando-a pela
cintura.
“Diegooo!! Você quer me matar?”
Ela disse, rindo.
“Você que quer me matar.”
Respondi.
“Aé! Por quê? Como?” Perguntou-me
ela.
“Primeiro porque você está mais
que linda usando essa roupa, segundo porque se você se inclinar mais um
pouquinho em cima da bancada eu não me responsabilizo pelos meus atos.”
Respondi.
Ao falar isso, eu fiz ela corar.
“Chato.” Ela disse, pondo a
língua para mim.
Antes que ela fizesse mais nada
eu beijei-a e ela beijou-me de volta. Um beijo inicialmente suave, devagar, mas
que aos poucos foi tornando-se mais ofegante e bruto por conta do nosso desejo.
“Di... vamos parar.” Ela falou,
afastando-se de mim.
“Ok, agora pare de me tentar
também.” Eu respondi rindo.
Sentamo-nos assim no sofá e
decidimos assistir a um filme que eu possuía. Dormimos juntos, abraçados um ao
outro naquele sofá. No dia seguinte, almoçamos juntos e fomos para casa. Tudo
parecia um sonho, porém...
NOTA DA AUTORA: DESCULPA O
CAPÍTULO PEQUENINO. Mas preciso da opinião de vocês... Será que já devo colocar
a Lua para descobrir a identidade do Arthur??? Será que ela deve perdoar ele
assim que descobrir? Será que o Rodrigo do inicio da historia deve entrar
novamente para agitar as coisas? O que acham???
Beijos da @CronicaDaAmanda
Capítulo 20
POV- Arthur
Tudo parecia um sonho, porém eu
amava-a cada vez mais e ela a mim, com isso confessar a verdade parecia algo
cada vez mais impossível.
Eu evitava que ela conhecesse
meus colegas, para que assim não soubesse meu nome verdadeiro, porém em algum
momento eu teria que contar a verdade e quando isso acontecesse não saberia
como fazer.
Quando fizemos um mês de namoro,
eu e Lua fomos viajar juntos para o interior. Lá, curtimos as piscinas do hotel
que eu reservara, assim como o salão de jogos e o restaurante.
Devo admitir que cada vez que eu
via-a de biquíni ficava mais difícil segurar a tentação que era de tê-la
completamente para mim.
POV- Lua
No nosso um mês de namoro, eu
viajei com o Diego. O hotel que fomos era lindo. Muito romântico e cheio de
coisas para fazer.
No nosso quarto dia lá, Diego
propôs que fizéssemos uma trilha. Assim, eu, Lua a menina que jamais acampara,
fui aventurar-me.
Acabamos nos perdendo e o Diego
se machucando. Um galho cheio de espinhos cortou o peitoral dele, mas por sorte
chegamos logo em seguida de volta no hotel, onde eu acompanhei-o até o quarto.
“Lua, pode ficar tranquila, vai
para seu quarto que eu me viro aqui sozinho.” Ele disse.
“Se vira nada. Fica quieto e tira
a blusa, que eu vou cuidar dos seus ferimentos.” Eu respondi, tentando não olhar
demais para ele, pois ele estava muito lindo daquele jeito.
O danado não queria saber de
cuidar dos ferimentos, mas sim de me beijar e namorar.
“Diii....” Eu dizia em meio a
beijos e risadas.
Digamos que eu estava cada vez
mais confortável perto dele, amava-o muito e ele já estava sem camisa...
POV- Arthur
Quando eu me cortei fiquei muito
brabo, mas quando a Lua decidiu cuidar dos meus ferimentos tudo pareceu ficar
bem.... Bem até demais.
Ela tentava cuidar de meus
ferimentos enquanto eu beijava o rosto, pescoço e lábios dela. Depois de muita
insistência ela se rendeu, beijando-me também.
Quando toquei na beira da
camiseta dela, ela não protestou, nem mesmo quando eu tirei as calças dela.
Com as mãos tremendo ela abriu o
meu zíper e eu ajudei-a com o resto. Deitamo-nos na cama e tive a melhor noite
da minha vida. Na manhã seguinte, ao acordar, Lua não se encontrava ao meu
lado, procurei-a por todos os locais, mas não achei-a.
Por fim, ela apareceu novamente,
com os olhos avermelhados e a cara de choro. Fiquei preocupado, pelo que tudo
indicava ela havia descoberto a verdade.
Capítulo 21
POV- Arthur
Por fim, ela apareceu novamente,
com os olhos avermelhados e a cara de choro. Fiquei preocupado, pelo que tudo
indicava ela havia descoberto a verdade.
“Lua, olha desculpa....” Comecei.
“Não Diii, a culpa foi nossa..
Ai, estou com tanto medo.” Ela disse.
“Espera, se ela chamara-me de Di,
isso só pode dizer que ela não descobriu que eu sou o Arthur” Pensei comigo
mesma.
“Mas, Lua, como assim? Eu que fui
o culpado por você ter feito algo antes da hora.” Eu disse, já pensando em
outro motivo para ela estar chorando.
“Não Di. Quanto à isso não há
pelo que se desculpar. Quanto a isso eu só posso dizer o quão feliz que eu
estou.” Ela disse.
“Então, o que há de errado?” Perguntei.
“A gente transou sem camisinha.”
Ela disse, chorando ainda mais forte.
“Calma, calma.” Eu disse. “Mas
você não toma pílula?”
“Não estou mais....” Ela disse,
intensificando o choro.
“Ok, calma... Deixe-me pensar...”
Pedi.
Segundos depois agradeci por não
ter dormido durante as palestras sobre sexo na escola.
“Pílula do dia seguinte. Vou lá
comprar uma.” Eu disse.
Ela deu um sorriso mais ou menos
e disse “Posso ficar aqui?”
“Lua, você pode ficar aonde
desejar, contanto que fique comigo.” Eu disse, sorrindo e beijando-a levemente
nos lábios, que estavam salgados por causa das lágrimas.
Com isso, sai do quarto e fui até
à farmácia mais próxima do hotel. Na volta, pedi que levassem para o nosso
quarto o melhor e mais caprichado café da manhã.
POV Lua
Uma noite tão perfeita, mas uma
manhã tão tumultuada. Foi assim que ocorreu, mas ao menos o Diego fora um fofo.
Muito carinhoso, comprou-me uma
pílula do dia seguinte e beijou-me tão carinhosamente que qualquer problema foi
apagado da minha cabeça.
Quanto retornou da farmácia, meu
namorado estava acompanhado do serviçal do hotel, que trazia um carrinho com as
melhores farturas do mundo para o café da manhã.
Assim que o homem saiu, Diego
virou-se para mim e disse:
“Acho que agora podemos recomeçar
nossa manhã.”
Assim, sorri para ele, tomei o
remédio e tentei relaxar. A noite, eu não sabia exatamente como me portar...
Não sabia se dormia no quarto com ele, ou no meu. Não sabia se queria mesmo
dormir....
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