Capitulo 25
POV- Lua
O meu avô havia entrado em coma, eu não esperava por isso, quando o
Arthur me perguntou se estava tudo bem não me segurei, me abracei nele e
comecei a chorar. Ele me abraçou de volta e até chegarmos eu fiquei assim,
chorando nos braços dele.
Quando cheguei ao estúdio fui direto falar com o Rick, ele me liberou
pra ir pro hospital, e me aconselhou a ir de taxi, porque no estado de
nervosismo que eu estava era capaz de eu sofrer um acidente. Concordei com ele,
peguei um taxi e fui direto pro Pró-cardíaco, chegando lá não tive coragem de
entrar no quarto imediatamente, tive que me acalmar primeiro. Fiquei no
hospital direto, não arredei o pé de lá. Lanchei uma barra de cereal que estava
na bolsa, mas não tinha fome.
POV- Arthur
Fiquei preocupado com a Lua, jamais havia visto-a naquele estado.O
Rick liberou ela pelo resto do dia, e as cenas gravadas não tiveram nem um
terço da minha atenção, não conseguia parar de pensar nela.
Na hora do jantar (22:30hs) eu, a Mel, o Micael e o casal romântico
decidimos fazer um cartão pra Lua e entregar. Eu me ofereci pra levar, já que o
hospital era próximo da casa da minha mãe, que eu visitaria ainda naquele dia.
Antes de chegar no hospital comprei um buquê de flores pra Lua.
Chegando lá vi a Ana Terra no sofá junto com um homem, que reconheci
do primeiro almoço, o irmão da Lua. Disse que eu estava ali pra entregar as
flores e o cartão que a produção havia feito pra ela, a Terra sorriu e disse
pra enfermeira me levar ao quarto do Billy Blanco, arregalei os olhos. Billy
Blanco o cantor de MPB? Já sabia da onde vinha o dom da loira para a música.
POV- Lua
Eu estava no quarto com meu avô, odiava hospital, o clima me fazia
mal. Terrinha bate na porta e de trás dela surge Arthur, levo um susto, não o
esperava. Ele me entrega um cartão e um lindo buque de rosas brancas. Diz que
se eu precisar de alguma coisa ele pegava, ou fazia, e me da um beijinho na
bochecha. Tento sorrir, mas em vez disso começo a chorar. Ele me abraça e me
consola, pergunta se eu não quero pegar algo pra comer, aceito, precisava sair
de lá. No caminho do restaurante que ele me leva, conto a ele a minha historia,
da minha ligação com meu avô e de tudo que havia acontecido no último ano.
“Se precisar é só pedir ajuda pra mim ok?” Me fala, quando me leva de
volta ao hospital, entro no quarto e dispenso meus irmãos que vão para casa.
Por: Amanda L.
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Muito bom !!!
ResponderExcluirBy:Jeh