sábado, 3 de novembro de 2012

Um Amor de Novela - Capitulo 25


Capitulo 25

POV- Lua
O meu avô havia entrado em coma, eu não esperava por isso, quando o Arthur me perguntou se estava tudo bem não me segurei, me abracei nele e comecei a chorar. Ele me abraçou de volta e até chegarmos eu fiquei assim, chorando nos braços dele.
Quando cheguei ao estúdio fui direto falar com o Rick, ele me liberou pra ir pro hospital, e me aconselhou a ir de taxi, porque no estado de nervosismo que eu estava era capaz de eu sofrer um acidente. Concordei com ele, peguei um taxi e fui direto pro Pró-cardíaco, chegando lá não tive coragem de entrar no quarto imediatamente, tive que me acalmar primeiro. Fiquei no hospital direto, não arredei o pé de lá. Lanchei uma barra de cereal que estava na bolsa, mas não tinha fome.
POV- Arthur
Fiquei preocupado com a Lua, jamais havia visto-a naquele estado.O Rick liberou ela pelo resto do dia, e as cenas gravadas não tiveram nem um terço da minha atenção, não conseguia parar de pensar nela.
Na hora do jantar (22:30hs) eu, a Mel, o Micael e o casal romântico decidimos fazer um cartão pra Lua e entregar. Eu me ofereci pra levar, já que o hospital era próximo da casa da minha mãe, que eu visitaria ainda naquele dia. Antes de chegar no hospital comprei um buquê de flores pra Lua.
Chegando lá vi a Ana Terra no sofá junto com um homem, que reconheci do primeiro almoço, o irmão da Lua. Disse que eu estava ali pra entregar as flores e o cartão que a produção havia feito pra ela, a Terra sorriu e disse pra enfermeira me levar ao quarto do Billy Blanco, arregalei os olhos. Billy Blanco o cantor de MPB? Já sabia da onde vinha o dom da loira para a música.
POV- Lua
Eu estava no quarto com meu avô, odiava hospital, o clima me fazia mal. Terrinha bate na porta e de trás dela surge Arthur, levo um susto, não o esperava. Ele me entrega um cartão e um lindo buque de rosas brancas. Diz que se eu precisar de alguma coisa ele pegava, ou fazia, e me da um beijinho na bochecha. Tento sorrir, mas em vez disso começo a chorar. Ele me abraça e me consola, pergunta se eu não quero pegar algo pra comer, aceito, precisava sair de lá. No caminho do restaurante que ele me leva, conto a ele a minha historia, da minha ligação com meu avô e de tudo que havia acontecido no último ano.
“Se precisar é só pedir ajuda pra mim ok?” Me fala, quando me leva de volta ao hospital, entro no quarto e dispenso meus irmãos que vão para casa.

Por: Amanda L.

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